Claudio Lins se apresenta nos dias
25 e 26 de fevereiro, no Teatro Décio de Almeida Prado, na cidade de São Paulo. Entrada franca.
O novo show do ator, cantor e
compositor Claudio Lins não se chama “UM CARA NO ASFALTO”, à toa.
Primeiramente, tem um sugestivo jogo de palavras: UM (Velas/ Universal) e CARA
(Biscoito Fino) são os nomes dos seus dois CDs, lançados respectivamente em
1999 e 2009. E é deles que sai boa parte do repertório desse novo projeto.
Canções como “Falso” (Lenine / Dudu Falcão / João Falcão) ou composições
próprias como “Cupido” e “Impaciência” são representativas desses dois
trabalhos.
Mas, o que esse CARA, carioca de 39
anos, está fazendo no ASFALTO? Bom, a verdade é que a sua obra sempre foi
inspirada pelo universo urbano. “Bala meia volta” fala de um assalto as avessas
num sinal de trânsito. “DDD” conta a história de um adultério que passa pelas
capitais do país. “Sonho de atriz” foi feita sob encomenda para a inauguração
do Teatro Cleyde Yáconis, em São Paulo.
Aliás, UM CARA NO ASFALTO também
significa que o artista está na vida, na estrada. E falar sobre o próprio
ofício é tema recorrente nas composições de Claudio. “Eu canto” é a história de
uma cantora; “Teatrinho” usa expressões do universo cênico para falar de um
relacionamento; “Tá boa, santa?” foi tema do documentário “Dzi Croquettes”
(grupo de dança-teatro que revolucionou a cena brasileira na década de 70) e
concorreu ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, na categoria de melhor trilha
musical.
O show ainda traz releituras de
clássicos como “Roda viva” (Chico Buarque) e “Será” (sucesso do grupo Legião
Urbana), além de uma suíte inspirada pela peça “O beijo no asfalto”,
comemorando em 2012 o centenário de Nelson Rodrigues.
Biografia
Claudio Lins nasceu próximo da
ribalta e ela faz parte de sua vida desde a infância.
Filho de dois nomes consagrados - o
cantor e compositor Ivan Lins e a atriz e cantora Lucinha Lins - estreou nos
palcos aos 11 anos de idade. Estudou Piano e teoria musical, e participou de
inúmeros coros infantis. Ainda criança estrelou os musicais
"Sapatinho de Cristal" e "Verde que te quero ver".
Formou várias bandas na
adolescência e estudou no Tablado, no Rio de Janeiro. No teatro, trabalhou com
diretores como Bernardo Jablonski ("A visita da velha senhora",
1993); "O inimigo"(1994); Tônio Carvalho ("Uma tragédia
florentina", de Oscar Wilde, 1995); Aderbal Freire Filho ("Tia
Zulmira e nós", 2001); Marcelo Saback ("Frisson", 2001); Claudio
Tovar ("Aldir Blanc, um cara bacana", 2000); Antônio Pedro ("Se
correr o bicho pega, se ficar o bicho come", 2002); Diogo Vilela
("Elis Regina, estrela do Brasil, 2002); Charles Moeller e Claudio Botelho
( "Ópera do malandro", de Chico Buarque, 2003/04 - 2006 e "Ópera
do Malandro em concerto", 2006), José Possi Neto ( "O Baile",
2007-2008); Wolf Maia ("4 Carreirinhas", de Flavio Marinho, 2008);
João Fonseca ("Gota d'Água", de Chico Buarque e Paulo Pontes, 2008);
entre outros.
Em 2009, Claudio esteve em turnê
por Portugal e Brasil com o musical "Gota D'Água", enquanto fez a
direção musical da peça "Diário de um louco", de Gogol.
Na televisão, participou de novelas
e minisséries, como "História de Amor" (Rede Globo, 1995),
"Chiquinha Gonzaga" (Rede Globo, 1999), "Sabor da Paixão"(Rede
Globo, 2002/2003) e "Tiempo Final" (Fox Latina - 2007), além de ter
protagonizado as novelas "Perdidos de Amor" (Rede Bandeirantes,
1996), "Terra Mãe" (RTP - Portugal, 1997), "Esmeralda"
(SBT, 2004/2005) e "Uma Rosa com Amor"(SBT, 2010). Entre 2011 e 2002,
esteve à frente do Programa musical "A vida é um show" (TVE - Rede
Brasil).
Em 2011 foi protagonista de
"Amor e Revolução" e da minissérie "Natália" (Canal
Brasil). Em 1999, lançou seu primeiro CD solo, "Um" e em 2009 lançou
"Cara", pela gravadora Biscoito Fino. O lançamento do cd ocorreu
durante o show "1+1", em que dividiu o palco com o pai Ivan Lins.
Na área musical ainda fez trilhas
para peças teatrais (como "Cabaret Mellinda", 2008), e para cinema a
trilha do documentário Dzi Croquetes (ganhador de diversos prêmios) e suas
composições tem sido gravadas por intérpretes como Maria Rita, Luciana Mello,
Pedro Mariano, Renata Adegas, entre outros.
Em 2006, dirigiu o show
"Pessoa rara" do trio vocal Folia de 3 e o show Acariocando, de Ivan
Lins. Ainda co-dirigiu, juntamente com Rogério Fabiano, o musical "Aracy
Cortes, a Rainha da Praça Tiradentes". Em 2007/2008, exerceu a função de
diretor artístico no Projeto Pixinguinha trabalhando com artistas como Monarco,
Cida Moreira, Borguettinho, Ivan Lins entre outros.
Em 2010, conciliou alguns shows do
cd Cara com as gravações da novela "Uma Rosa com amor", o que se
repetiu em 2011 com os shows da turnê "Cara", as gravações da novela
"Amor e Revolução” e a peça de teatro "Usufruto", ao lado da
atriz Lúcia Veríssimo.
Claudio Lins, Neste ano, tem estréia
prevista para Maio em São Paulo do musical "Enlace - a loja do
ourives", ainda o filme "Teus olhos meus" e a volta para a
estrada com o seu show "Um cara no asfalto".
Acesse: www.claudiolins.com.br
@_claudiolins
Foto: Reprodução/divulgação.
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