O Centro Cultural
Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85)
3464.3108) abrirá na próxima sexta-feira, 25, às 20h, a exposição individual
"Deixe as luzes acesas", do artista visual carioca Leo Ayres, com
curadoria de Luiza Interlenghi. Com entrada franca, a mostra ficará em cartaz
até 08 de julho deste ano (horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h
às 20h; e aos domingos, de 12h às 18h).
Deixe as luzes acesas (texto da curadora Luiza Interlenghi)
Deixe as luzes acesas (texto da curadora Luiza Interlenghi)
Cada mar tem
seu farol. A intermitência das marés e a força do vento insistem em fazer e desfazer desenhos nas dunas do litoral. Por um momento, o brilho noturno do Farol do Mucuripe, há muito apagado, volta a iluminar a cidade de Fortaleza, poeticamente refletida na galeria do Centro Cultural do BNB. A linha da orla da Beira Mar é traçada por Leo Ayres com um chão de espelhos que o brilho tênue de uma pequena
réplica do farol vem a iluminar.
Nesta mesma paisagem, certas luzes que pontuam a noite do Rio de Janeiro, onde vive o artista, reaparecem em desenhos, mapas e vídeos, como um duplo, um improvável espelhamento. Mapas - do Rio ou
Fortaleza - traçam rotas possíveis em cada uma das cidades. Por vezes, evocam deslocamentos solitários. Mas, nas dobras de seus labirintos, também levam aos encontros.
A excitação desses encontros produz fagulhas no escuro, que o artista registra em desenhos com perfurações feitas com agulha. A cada ponto alguma luz atravessa o papel negro. Na série Ritmo da noite, o
artista captura, com o lápis opaco, brilhos de um globo de espelhos, como se elaborasse uma partitura para suas fugazes aparições.
Até que ponto a trilha que anima o jogo de luz das casas noturnas cariocas coincide com a pulsação da noite de uma cidade desconhecida? Os vídeos Discoteca de Mão e Strangers in The Night, de ações com objetos de espelho criados pelo artista, observam a aproximação de desconhecidos, na intermitência da penumbra e na ausência da palavra. Ambos sugerem o quanto essa delicada atividade noturna cria seus próprios traçados urbanos. Deixe as luzes acesas reúne registros imaginários de uma espera e cria inesperadas
estratégias de sedução, como um encontro às cegas.
ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
* Leo Ayres (artista) - leo@leoayres.com - www.leoayres.com
* Luiza Interlenghi (curadora da exposição) - luinterlenghi@gmail.com
* Jacqueline Medeiros (coordenadora de Artes Visuais do CCBNB) - (85) 3464.3184 - jacquerlm@bnb.gov.br
* Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 - lucianoms@bnb.gov.br
réplica do farol vem a iluminar.
Nesta mesma paisagem, certas luzes que pontuam a noite do Rio de Janeiro, onde vive o artista, reaparecem em desenhos, mapas e vídeos, como um duplo, um improvável espelhamento. Mapas - do Rio ou
Fortaleza - traçam rotas possíveis em cada uma das cidades. Por vezes, evocam deslocamentos solitários. Mas, nas dobras de seus labirintos, também levam aos encontros.
A excitação desses encontros produz fagulhas no escuro, que o artista registra em desenhos com perfurações feitas com agulha. A cada ponto alguma luz atravessa o papel negro. Na série Ritmo da noite, o
artista captura, com o lápis opaco, brilhos de um globo de espelhos, como se elaborasse uma partitura para suas fugazes aparições.
Até que ponto a trilha que anima o jogo de luz das casas noturnas cariocas coincide com a pulsação da noite de uma cidade desconhecida? Os vídeos Discoteca de Mão e Strangers in The Night, de ações com objetos de espelho criados pelo artista, observam a aproximação de desconhecidos, na intermitência da penumbra e na ausência da palavra. Ambos sugerem o quanto essa delicada atividade noturna cria seus próprios traçados urbanos. Deixe as luzes acesas reúne registros imaginários de uma espera e cria inesperadas
estratégias de sedução, como um encontro às cegas.
ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
* Leo Ayres (artista) - leo@leoayres.com - www.leoayres.com
* Luiza Interlenghi (curadora da exposição) - luinterlenghi@gmail.com
* Jacqueline Medeiros (coordenadora de Artes Visuais do CCBNB) - (85) 3464.3184 - jacquerlm@bnb.gov.br
* Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 - lucianoms@bnb.gov.br
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