MAURO MENDONÇA FILHO E A PRODUTORA RENATA BORGES ESTÃO COM INSCRIÇÕES ABERTAS PARA AS AUDIÇÕES DA VERSÃO BRASILEIRA DO MUSICAL “AMERICAN IDIOT”

O diretor Mauro Mendonça Filho (de “No Retrovisor”) e a produtora Renata Borges (de “Cinderella”) estão com inscrições abertas para as audições da versão brasileira do musical “American Idiot”, com músicas da banda americana Green Day. A convocatória limita o perfil para atores e atrizes de até 30 anos, que saibam cantar no estilo punk rock e rock, com perfeita afinação e boa projeção vocal. Também são importantes domínio da linguagem do punk, habilidade para “dançar com energia”, boa coordenação e mobilidade.

Os testes ocorrerão dentro de um mês e meio, no Rio de Janeiro, com início dos ensaios no segundo semestre. A temporada de estreia é prevista para o início de 2017, em solo carioca. Além de Mauro e Renata, também estão envolvidos no projeto o diretor musical Carlos Bauzys (de “O Homem de la Mancha”) e a coreógrafa Daniella Visco (de “Ó Abre Alas”). Para participar das audições, os interessados devem enviar e-mail para elenco@americanidiot.com.br até o dia 10 de abril, com currículo e vídeo de no máximo 30 segundos. Para os papeis principais, a direção está de olho principalmente em tenores com boa noção de coreografia.

Super aguardado pelos fãs do Green Day, o musical “American Idiot” é uma criação do vocalista da banda, Billie Joe Armstrong, que chegou a integrar o elenco em parte das apresentações na Broadway. Vencedor do Grammy e de dois Tony Awards, o espetáculo acompanha um grupo de jovens tentando encontrar sentido no mundo (e na vida) após os atentados terroristas de 11 de setembro. As músicas são as do álbum homônimo da banda, lançado em 2014, além de algumas do disco “21st Century Breakdown” (2009) e outras menos conhecidas.

“American Idiot” ficou um ano em cartaz na Broadway, saiu em turnê pelos Estados Unidos, ganhou uma montagem em Londres, e também fez turnê pelo Reino Unido. Em entrevista ao Estadão, Mauro Mendonça Filho, que assinará as versões, disse que não pretende ter compromisso com a peça da Broadway. “Quero algo mais niilista, sem coreografia tradicional, mais punk. Será algo sem panfletagem, sem apontar o certo e o errado”.
 
 
Foto: Divulgação/reprodução.

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