JÔ SOARES DEFENDE JOSÉ DE ABREU E CHICO BUARQUE EM SEU PROGRAMA E ESCLARECE ALGUNS PONTOS SOBRE A LEI ROUANET CRIADA EM 1991

O Estadão publicou nesta quinta-feira a defesa do apresentador Jô Soares aos artistas José de Abreu e Chico Buarque exibida no Programa de ontem, quarta-feira (27). Jô também esclareceu alguns pontos sobre a Lei Rouanet criada em 1991 conhecida principalmente por sua política de incentivos fiscais  possibilitando que cidadãos (pessoa física) e empresas (pessoa jurídica) apliquem parte do Imposto de Renda devido em ações culturais. Confira abaixo:

BANG SHOWBIZ
 
Enquanto apresentava o quadro 'Meninas do Jô', o apresentador aproveitou para dar sua opinião sobre o episódio da cusparada que o ator deu em um casal que lhe ofendeu dentro de um restaurante em São Paulo.
 
"Me espanta cada vez mais o ambiente de impaciência que o Brasil está vivendo. Esse episódio que aconteceu com o José de Abreu é constrangedor. Um cidadão não pode sair com sua mulher para jantar que é obrigado a ouvir insultos terríveis. Disseram horrores sobre a mulher dele. A reação dele foi levantar e dar uma cusparada no casal, que também é uma reação movida por um 'não aguentar mais'. A pessoa não pode ter uma opinião ou tendência política que é condenada. Isto está ficando igual ao comportamento de alguns deputados no Congresso, que também é lamentável", disse o apresentador.

Chico Buarque também foi lembrado pelo apresentador, que o chamou de "patrimônio deste país".
 
"O Chico Buarque não pode sair de casa sem ser agredido ou ofendido. O Chico é um patrimônio deste país. Eu fico comovido e com vergonha. Feliz o país que tem um Chico Buarque. Um cara que deveria ser reverenciado, mas ao invés disso sai de casa com os amigos e é agredido de uma forma mesquinha. Desculpa, mas precisava fazer esse desabafo", disse Jô.
 
No fim do programa, o apresentador fez questão de esclarecer alguns pontos sobre a tão comentada Lei Rouanet, que foi criada em 1991 durante o governo Fernando Collor e incentiva diversas áreas da cultura.
 
"A confusão que fazem com relação à Lei Rouanet é brutal. Quem tem possibilidade de levantar verba por meio da lei é o produtor. E eu digo isso com total isenção porque eu não sou produtor de nada na área artística, eu sou diretor de espetáculos. Além de maldade, é uma ignorância falar que o José de Abreu vive às custas da Lei Rouanet. Isso é um total desconhecimento da lei", finalizou.
 




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