Apresentadas em junho passado com
toda pompa que elas merecem, as medalhas que serão entregues aos atletas dos
Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 são um modelo de sustentabilidade. Ao
todo, foram produzidas pela Casa da Moeda do Brasil 5.130 peças, todas a partir
de material de descarte e metais livres de contaminação. E esse tão sonhado
objeto de desejo é repleto de curiosidades elencadas abaixo:
- A Casa da Moeda usa ouro livre
de mercúrio, o que evita contaminação. A mineradora escolhida foi submetida a
uma série de inspeções para assegurar as boas condições de trabalho dos
funcionários.
- As medalhas de prata e bronze
contam com 30% de material reciclado em sua composição. Parte desta prata foi
obtida a partir de chapas de raio-x, peças de carro e espelhos. Já o cobre
utilizado nas de bronze veio de material de descarte da própria Casa da Moeda.
- Foram utilizadas cerca de 2,5
toneladas de metais, entre ouro, prata, bronze, zinco e cobre. As medalhas
entregues aos atletas pesam cerca de 500 gramas cada uma.
- O processo de confecção de cada
medalha dura aproximadamente dois dias.
As medalhas dos Jogos Paralímpicos contam com
guizos de metal que emitem sons. As de bronze conta com menos esferas, enquanto
as de ouro prometem fazer mais barulho. Detalhe: o material utilizado nesta
inovação também seria descartado pela Casa da Moeda.
- As fitas em que as medalhas são
penduradas têm 50% de material oriundo de garrafas pet adquiridas de uma
associação de catadores.
- Os estojos que guardam as
medalhas são feitos com Freijó, uma madeira certificada.
Fonte: Rafael Cavalieri.
Foto: Divulgação Olimpíadas.
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