QUINCAS É A PRÓXIMA ATRAÇÃO DO PALCO GIRATÓRIO

Fazendo intercâmbio com a Cia 5 Cabeças, de Minas Gerais, através do Projeto Palco Giratório do Sesc, o grupo Osfodidário vai mostrar ao público pessoense no Teatro Piollin, dia 21 de novembro às 20 hs, o espetáculo Quincas.

A entrada será gratuita e o elenco mineiro estará em cartaz dia 22 de novembro, no mesmo local e horário, apresentando “Cachorros não Sabem Blefar”.

Trata-se de uma oportunidade especial para que a plateia de João Pessoa prestigie uma encenação que já percorreu diversos festivais importantes realizados no Brasil e vem recebendo comentários positivos da crítica especializada, desde que estreou em 2008. QUINCAS, dirigido por Daniel Porpino vem obtendo êxito por onde passa Brasil afora.

SOBRE

QUINCAS

Nesta adaptação teatral da obra de Jorge Amado, "A morte e a morte de Quincas Berro Dágua", a saga do “campeão do falecimento”, Quincas, o homem que abandonou a família burguesa para ingressar no universo do baixo meretrício é contada por seus amigos de copo e aventuras Pastinha, Curió, Cabo Martim e Pé-de-Vento.

OSFODIDÁRIO – O Grupo
 
O grupo Osfodidário foi formado em 2008. Consolidou-se na cena teatral paraibana e se define como um coletivo que tem seu foco voltado ao trabalho do ator, visto como um criador, não apenas na arte de representar, mas em todos os elementos que compõem a pluralidade da criação cênica: dramaturgia, encenação, cenário, figurinos, dentre tantos.

O grupo segue na linha de pesquisa que tem no ator o eixo fundamental para a construção cênica, realizando seu novo projeto, que é uma livre adaptação da obra literária. O elenco traz Ana Marinho (Curió), Dudha Moreira (Pastinha), Odécio Antonio (Pé-de-Vento), Thardelly Lima (Cabo Martim). A direção e adaptação são de Daniel Porpino.

CACHORROS NÃO SABEM BLEFAR – ATRAÇÃO NACIONAL
 
Caio sempre olha para seu relógio que insiste em marcar o mesmo horário: 9h15. O problema não são as pilhas. Provavelmente está quebrado. Ou então cansou-se. O que seria lastimável para um relógio. Adamastor odeia o nome Caio. Cristina não quer morrer virgem e odeia Caio, seu namorado. Caio, que não é o namorado de Cristina, apresenta-se para as pessoas com o nome de Adamastor, pois sabe que assim são capazes de suportá-lo.

Adamastor acredita que tartarugas são perigosíssimas. Certa vez perdeu toda sua fortuna para um jabuti. Verônica nunca sabe se está ou se não está nua. Já perdeu vários empregos por causa disso. Alguns porque estava nua. Outros porque estava vestida. Berenice procura seu cachorro. Ele está sozinho em casa e não sabe abrir pacotes de ração e nem a geladeira. E um detalhe importante: ele não late. De jeito nenhum. Talvez não exista. Não existem cães que não saibam latir. E tartarugas que não saibam blefar. Por isso são excelentes parceiras de pôquer. Já os cachorros não. Cachorros não sabem blefar.

FICHA TÉCNICA:
 
Direção e dramaturgia: Byron O’Neill
 
Atores: Carol Oliveira, Luisa Rosa, Mariana Câmara, Saulo Salomão e Ronaldo Jannotti
 
Assessoria de direção e movimento cênico: Mônica Ribeiro
 
Preparação corporal: Mônica Ribeiro
 
Direção de arte (figurino, cenografia e maquiagem): Daniel Ducato
 
Trilha sonora: Rafael Nelvam
 
Técnico de som: Byron O’Neill e Rafael Nelvam
 
Desenho de luz: Marina Arthuzzi
 
Técnicos de luz: Jésus Lataliza e Cristiano Diniz
 
Olhar de fora/acompanhamento de processo: Alexandre Cioletti e Marcelo Aléssio
 
Costureira: Antônia Emília de Paula e Lenir Rocha Vieira
 
Produção executiva da montagem: Mariana Câmara e Ronaldo Jannotti
 
Coordenação de produção: Ronaldo Jannotti
 
Assistentes de produção: Cristiano Diniz, Alexandre Cioletti e Gustavo Baracho

CIA. 5 CABEÇAS - MG
 
A Cia. 5 Cabeças, grupo sediado em Belo Horizonte, completa sete anos de trajetória em 2016. A companhia flerta com a linguagem do chamado “teatro do absurdo” e possui três trabalhos cênicos com dramaturgias originais que receberam diversos prêmios: 5 Cabeças à espera de um trem, Cachorros não sabem blefar e Sinto muito: acabaram-se os pães.

OFICINA
 
A oficina propõe um tempo de pausa no cotidiano do sujeito afim de que o mesmo pare para perceber seu próprio corpo e suas necessidades.

Pretende-se também o experimento rápido do fazer teatral, através da utilização de jogos teatrais e pequenas encenações com textos criados pelos participantes.

Através de músicas de diferentes tempos pretende-se atingir a memória do sujeito; recordar sensações, transformando-as em gestos e dança.

Permitir que o participante seja ativo na construção da oficina, caso queira, podendo trazer e trocar com o grupo informações sobre chás e seus benefícios, músicas e acessórios para construção de micro cenas.

MINISTRANTE:
 
Carol Oliveira: Atriz e Terapeuta Ocupacional
 
Carol Oliveira, 30 anos, é atriz integrante e fundadora da Cia. 5 Cabeças de Belo horizonte. É graduada em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - 2012 e possui formação técnica em teatro, pelo Centro de Formação Artística (CEFAR) do Palácio das Artes, 2007.
 
É terapeuta ocupacional na Rede de Saúde Mental de Belo horizonte onde desenvolve o trabalho de reinserção de pacientes ao convívio familiar e social, conciliando e aplicando os conhecimentos e estudos de suas duas formações.

O Setor de Cultura do Sesc fica situado à Rua Desembargador Souto Maior 281 Centro. João Pessoa PB. Informações: 3208-3158.

Foto: Espetáculo Quincas por Rafael Passos - PB/ Divulgação

Fonte: Priscila Vital - Sesc Centro João Pessoa.

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