A Associação
para o Patronato Contemporâneo - APC promove o lançamento de Lucia Koch, livro de caráter
monográfico da artista, cuja produção se destaca no âmbito das artes nacional e
internacionalmente. O livro é resultado de projeto realizado via Lei de
Incentivo à Cultura com o apoio do Ministério da Cultura e patrocínio da Verde
Asset Menagement.
O lançamento da
publicação em São Paulo ocorrerá no Museu Brasileiro de Escultura – MuBE. Sob
nova gestão e curadoria de Cauê Alves, o MuBE recebeu como doação para seu
acervo a instalação Norte,
Sul, Leste, Oeste (2016) de
Koch, que está instalada permanentemente.
Como
contrapartida social do projeto, Lucia Koch ministrará oficinas para o público
jovem das ações culturais da “Associação Cultural Cine Favela” (Heliópolis, São
Paulo-SP) e do “Observatório de Favelas” (sede no Complexo da Maré, Rio de
Janeiro- RJ). Serão disponibilizadas 30 vagas em cada uma das iniciativas e
distribuídos gratuitamente 100 exemplares da edição para cada associação. O
enfoque da oficina será a relação entre a fotografia, a videoarte e a
instalação com a arquitetura e a luz.
A publicação,
editada pela APC, tem projeto editorial coordenado por Alexandra Garcia
Waldman, diretora artística da Galeria Nara Roesler. O volume, com mais de 200
páginas, apresenta os trabalhos de Koch realizados desde o início da década de
1990 até hoje. A publicação traz uma seleção de trabalhos emblemáticos no
contexto da produção de Lucia Koch, oferecendo ao público uma profunda análise
sobre seus processos artísticos.
O texto de
apresentação da publicação, intitulado “Luz Ambiente” é escrito por Dan Cameron
- curador da 13ª edição da Bienal de Cuenca (Equador, 2016) e Diretor Artístico
da 8ª Bienal de Istambul (2003), nas quais Koch participou. O livro ainda conta
com uma entrevista da artista com Jochen Volz, atual diretor da Pinacoteca do
Estado de São Paulo e curador da 32ª Bienal de São Paulo (Brasil, 2016).
Texto e entrevista servem como elementos que aproximam o leitor de Lucia Koch:
o texto de Dan Cameron apresenta a artista como uma escultora que tem a
materialidade física como condição de existência de seus trabalhos, e a
entrevista com Jochen Volz leva a organização de cronologia dos trabalhos de
Koch e a perceber a coerência da proposta da artista.
O leitor adentra
os espaços que foram ocupados pelas obras da artista no primeiro contato com o livro.
Já na capa, apresenta-se, em primeiro plano, a obra Turkish Delight (2013), instalada em um banho turco
por ocasião da Bienal de Istambul em 2013. A imagem dos muxarabis de acrílico e
metal funciona como dispositivo mediador da experiência do leitor com o espaço
interior do banho turco e, ainda, como elemento de entrada nas diversas
arquiteturas públicas e domésticas modificadas pelos filtros, vidros, vídeos e
fotografias propostos por Koch.
Essas
intervenções modificam a escala e o cotidiano na vida das cidades - suas obras
chegaram a abranger diferentes contextos, desde o espaço tradicional de uma
instituição cultural até um comércio de tecidos por atacado em Nagoya para a
Trienal de Aichi (2010). Nas palavras da própria artista:
"Quando
você instala uma alteração em um espaço, e o sujeito a percebe (...) ele começa
a pensar sobre o dispositivo que produz essa alteração, que pode ser um filtro
ou uma tela perfurada, e entende como o dispositivo opera. (...) Se ele
especula sobre isso, ele naturalmente passa a pensar na possibilidade de uso
daquele efeito em outro espaço: ‘ como isso funcionaria em outro lugar? E
também percebe aquele espaço menos duro, com mais possibilidades latentes”
[trecho da entrevista de Lucia Koch com Jochen Volz]
O próprio objeto
livro, portador de espacialidade, é modificado pelas luzes e cores que emanam
das obras. O ritmo de leitura é conduzido pelas cortinas da obra La temperatura del aire (2015),
instalada no Centro de Arte Contemporáneo Caja de Burgos (CAB) na Espanha, e, a
partir dele, são apresentados outros significativos trabalhos da artista dentro
do contexto nos quais eles se inserem e do discurso pessoal de Koch - ela
relata, em primeira pessoa, a poética e o processo envolvido em sua concepção.
As obras são registradas em diversas perspectivas e escalas, buscando garantir
ao máximo a compreensão da unidade entre obra e espaço.
ficha técnica Lucia
Koch | Lucia Koch
Coordenação Geral e Produção Executiva
Mariana Dupas
Edição
Alexandra Garcia Waldman
Autores
Dan Cameron
Lucia Koch
Entrevista
Jochen Volz
Projeto Gráfico
Rara Dias
Paula Delecave
Ana Carneiro
Assistente de Produção
Thays Salva
Versão para o Inglês
Tradução para o Português
Ana Ban
Revisão
Regina Stocklen
Transcrição da Entrevista
Juliana B. de Oliveira Freitas
Produção Gráfica
Zot Design
Aldir Mendes de Souza Filho
Tratamento de Imagem
Zot Design
Ipsis Gráfica e Editora
Impressão
Ipsis Gráfica e Editora
Fotografias
Carlota Mason
|
Christopher Grimes
|
Elaine Tedesco
|
Everton Ballardin
|
Everton Ballardin
|
Fabio Del Re
|
Fernando Lazlo
|
Kevin Ridgely
|
Renato Heuser
|
Rochelle Costi
|
Lei de Incentivo à Cultura
Apoio
Galeria Nara Roesler
Patrocínio
Verde Asset Management
Edição
APC
Realização
Ministério da Cultura do Governo Federal do Brasil
Lucia Koch
Lucia Koch nasceu em 1966, em Porto Alegre/RS, e
atualmente vive e trabalha em São Paulo/SP. Participou da 11ª Bienal de Sharjah
(Emirados Árabes Unidos, 2013); da 11ª Bienal de Lyon (França, 2011); da 27ª
Bienal de São Paulo (Brasil, 2006); das 2ª, 5ª e 8ª edições da Bienal do
Mercosul, em Porto Alegre (Brasil, 1999, 2005 e 2011); e da 8ª Bienal de
Istambul (Turquia, 2003). Exposições coletivas de que participou recentemente
incluem: "Prospect 3: Notes for now" (New Orleans, EUA, 2014);
"Cruzamentos: Contemporary Art in Brazil", no Wexner Center for the
Arts (Columbus, EUA, 2014); "Sense of Place", no Pier 24 (San
Francisco, EUA); "Travessias 2", no Galpão Bela Maré (Rio de Janeiro,
Brasil); Coleção Itaú de Fotografia Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake (São
Paulo, Brasil, 2013) e no Palácio das Artes (Belo Horizonte, Brasil, 2013);
"Um outro lugar", no Museu de Arte Moderna de São Paulo (São Paulo,
Brasil, 2011); "When Lives Become Form", no Yerba Buena Center for
Arts (San Francisco, EUA, 2009) e no Contemporary Art Museum (Tóquio, Japão,
2008). As mais recentes mostras individuais da artista são: "Duplas",
na Galeria Nara Roesler (Rio de Janeiro, Brasil, 2014); "Mañana, montaña,
ciudad y Brotaciones", na Flora ars + natura (Bogotá, Colômbia, 2014);
"Materiais de construção", na Galeria Nara Roesler (São Paulo,
Brasil, 2012); "Cromoteísmo", na Capela do Morumbi (São Paulo,
Brasil, 2012); "Matemática espontânea", no SESC Belenzinho (São
Paulo, Brasil, 2011); e "Casa acesa" (La Casa Encendida, Madri,
Espanha, 2008). No presente projeto, na condição de autora da obra sobre a qual
trata a publicação, Lucia Koch é responsável por produção de texto, além de
acompanhar o processo de elaboração editorial e ceder os direitos para
reprodução de texto e imagem no livro.
os Autores
Dan Cameron (crítico de arte
responsável por redação de ensaio crítico): é Curador-Chefe do Orange
County Museum of Art (Newport Beach/CA). Fundador da Prospect New Orleans,
maior bienal internacional de arte contemporânea nos Estados Unidos, sendo seu
Diretor de 2007 a 2012. Atuou também como Diretor de Artes Visuais do
Contemporary Arts Center (New Orleans, 2007-2010) e Curador Geral do New Museum
of Contemporary Art (New York, 1995-2007), onde foi responsável pela curadoria
de inúmeras exposições, incluindo Carroll Dunham, William Kentridge, Cildo
Meireles, Christian Marclay, Paul McCarthy e Francesco Vezzoli. Cameron atuou
como Diretor Artístico da 8ª Bienal de Istambul (2003), intitulada "Poetic
Justice", e co-organizou a 10ª Bienal de Taipei (2006). É também membro do
corpo docente da Escola de Artes Visuais (SVA) de Nova York.
Jochen Volz (crítico de arte responsável por
entrevista com a artista): atual diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo,
foi curador da 32ª Bienal de São Paulo. Atuou como diretor de programas na
Serpentine Galleries, em Londres, entre 2012 e 2015. É também Curador do
Instituto Inhotim (Minas Gerais) desde 2004, tendo sido antes Diretor Geral
(2005-2007) e Diretor Artístico (2007-2012) na mesma instituição. Ali, foi
Co-curador de uma série de projetos em site specific de grandes dimensões em
arte e arquitetura com diversos artistas, incluindo Adriana Varejão, Dominique
Gonzalez-Foerster, Doris Salcedo, Doug Aitken, Hélio Oiticica, Matthew Barney
and Rirkrit Tiravanija, assim como numerosas exposições da coleção. Contribuiu
também com muitas exposições ao redor do mundo, como: "Planos de
fuga", no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo (2012);
"Olafur Eliasson – Your Body of Work", como parte do 17º Festival
Internacional de Arte Contemporânea - SESC Videobrasil de São Paulo (2011);
"The Spiral and the Square", no Bonniers Konsthall (Estocolmo,
Suécia, 2011), Trienal de Aichi (Nagoya, Japão, 2010) e a apresentação de
Cinthia Marcelle na Bienal de Lyon (França, 2007). Organizou o Fare Mondi /
Making Worlds, seção internacional da 53ª Bienal de Veneza (2009) com Daniel
Birnbaum. Como crítico, escreve para revistas e catálogos e é colaborador da
Frieze.
APC
A Associação
para o Patronato Contemporâneo – APC é uma associação sem fins lucrativos,
fundada em 2011 pela Galeria Nara Roesler para viabilizar a realização de
projetos institucionais e estimular o patronato. A fundação da APC reflete o
desejo da Galeria Nara Roesler de criar e fomentar plataformas críticas de
experimentação para seus artistas e a necessidade de proporcionar oportunidades
sólidas de envolvimento com a arte contemporânea para seus colecionadores.
A APC elabora e
executa projetos que promovem a valorização, desenvolvimento e difusão do
patrimônio artístico e cultural contemporâneo no Brasil e no exterior,
incentivando a pesquisa, a educação e a democratização do acesso à cultura. Tal
propósito se efetiva por meio de linhas específicas de atuação, como
publicações, exposições, consultorias e produções culturais, residências
artísticas, entre outros.
A APC estabelece
parcerias com demais pessoas e entidades, públicas e privadas, para realização
de seus projetos, visando sempre a criação de espaços para o debate sobre arte
e cultura. A gestão dos projetos é feita pela associação desde sua elaboração,
captação de recursos e produção até a divulgação e/ou distribuição final. Para
tanto, a APC é mantida por diversos recursos, dentre eles doações e verbas
obtidas por meio de leis de incentivo fiscal.
diretoria estatutária APC
Presidente:
Daniel Roesler
Secretária:
Fabiola Ceni
Tesoureiro:
Alexandre
Roesler
Conselho Fiscal:
Mônica Novaes Esmanhotto
Rosa Amélia M. Moreira
Sérgio Sister
equipe APC
Diretora: Mariana Dupas
Conteúdo e
Comunicação: Ana Roman
Assistente
Administrativo: Bianca Mantovani
Gerente
Financeiro: Daniel Sena
SERVIÇO:
Lançamento livro Lucia Koch
Museu Brasileiro
de Escultura – MuBE
Preço - R$ 90,00
- 209 Páginas
Av. Europa, 218
- Jardim Europa, São Paulo - SP
Sábado, 11 de
março de 2017
11h30 às 13h30
Fonte: Marcy
Junqueira Assessoria de Imprensa
- Pool de comunicação
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