Jornalista há 15 anos, Seth Kugel publicou um vídeo no canal Amigo Gringo, da Rede Snack, para criticar a falta de ética no Youtube e apontar as informações falsas sobre o Wall Street Journal que o Felipe Neto fala no vídeo “Vários youtubers vão falir se ficarmos calados”. Além de também ser youtuber, Seth escreve para o New York Times e afirma ter ficado “irritado” ao ver a postura “dramática” do digital influencer.
“No dia 8 de abril, Felipe Neto criticou e insultou o jornal Wall Street Journal com acusações claramente falsas. (Era só dar um Google para saber.) Para mim, jornalista e Youtuber ao mesmo tempo, é hora dos Youtubers adotarem uma ética jornalística (ou pelo menos Youtubística) para apresentar um conteúdo mais responsável. Enquanto as mídias tradicionais precisam se adaptar às novas tecnologias, os Youtubers têm muito a aprender com as mídias tradicionais”, explica a descrição do vídeo publicado pelo amigo gringo.
No vídeo postado por Felipe Neto há a reprodução de um trecho do canal americano Drama Alert, onde o apresentador diz que os prints usados pelo Wall Street Journal para mostrar anúncios em vídeos com conteúdo de ódio são falsos, isto é, fruto de montagens usando Photoshop. O Drama Alert por sua vez pegou essa informação de outro canal americano, oh3h3Productions. No entanto, ao verificar as informações e saber que estavam equivocados, o h3h3Productions tirou do ar o vídeo com as acusações falsas no dia 2 de abril, ou seja, antes mesmo do Felipe Neto expor sua versão, que foi publicada no dia 8 de abril.
Ainda no dia 3 de abril o próprio Wall Street Journal escreveu um release explicando a situação e afirmando que não há nenhuma montagem em sua matéria sobre publicidade no Youtube. Todavia, o vídeo do Felipe Neto que afirma o contrário permanece no ar e já conta com mais de 2,4 milhões de visualizações. Respeitando o direito de resposta, Seth Kugel procurou o youtuber para comentar o assunto, mas não obteve resposta.
Para o jornalista o mínimo que se deve fazer antes de acusar alguém ou alguma empresa é ter provas sobre o que será dito, o que não corresponde ao caso em questão. Para Seth esse é apenas um exemplo da falta de ética que existe em alguns canais do Youtube por conta da liberdade editorial. Um erro comum que pode (e deve) ser analisado, comentado e corrigido. Kugel ainda deixou o convite para Felipe Neto dar sua versão nos comentários do vídeo, o que não aconteceu até então.
Veja o vídeo na íntegra aqui: http://www.youtube.com/watch?v=4r06MrWVP8k&t=330s
SOBRE A REDE SNACK
A Rede Snack, fundada pelos publicitários Vitor Knijnik e Nelson Botega, é uma rede multiplataforma brasileira. Ela cria, produz, desenvolve e distribui conteúdo original multiplataforma (YouTube, Facebook, Snapchat, SVODs), e possui 3 unidades de negócio.
Snack Creators - área de production service, comercialização e gerenciamento para os talentos mais influentes do país como PC Siqueira, Barbixas, Flavia Pavanelli, entre outros.
Snack Studios - área de desenvolvimento e produção de séries originais multiplataforma, como o Amigo Gringo apresentado por Seth Kugel, conhecido por sua coluna The Frugal Traveler do New York Times, OK!OK!, canal sobre o mundo pop mais visto do YT Brasil, Vendi meu Sofá com a fitness girl Gabriela Pugliesi, Nosso Canal, apresentado pelas garotas mais bombadas da internet, Casa do Saber, de entretenimento cultural, entre outras séries originais.
Snack Brands - serviços de criação, produção, mídia e inteligência audiovisual digital para agências e marcas. A área é responsável pela criação e produção do maior canal de marca do YouTube Brasil, Mundo da Menina by Pampili, que já ultrapassou 1M de inscritos, em parceria com a Sociedade Criativa da publicitária Tetê Pacheco.
A Rede Snack tem mais de 13 milhões de inscritos no YouTube, 13 mil vídeos publicados, mais de 1,7 bilhões de visualizações.
http://www.youtube.com/user/redesnack
SERVIÇO
Amigo Gringo
Vídeo novo todas às terças e sextas, às 10h
Para se inscrever no canal: http://www.youtube.com/user/canalamigogringo
Fonte: FORMA RP - Flavia Meirelles
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