Qual
é o seu mundo ideal? Talvez você já tenha se perguntado isso algumas vezes, mas
quantas dessas vezes você partiu para ação e se dedicou a construir esse sonho?
Juliana Proserpio, designer, co-fundadora da Echos - Laboratório de Inovação, e
diretora global de design e inovação, dedica-se a desenhar futuros desejáveis e
criar a sociedade que iremos viver daqui há alguns anos.
Formada
em design de produto pela FAAP, Juliana começou sua carreira como design
gráfica e em seguida passou a aplicar o design estratégico e design do invisível.
Tudo aquilo que não pode ser tocado, mas pode ser sentido - e que no fim é o
que mais importa. “O início da minha carreira e formação foram dedicados ao
design do tangível, ou seja, a criação de objetos e itens materiais. Na mesma
época, eu também me dedicava ao design do intangível, aquilo que não pode ser
tocado, mas é percebido pelas pessoas. A grande virada foi perceber que, como
empreendedora e designer, eu posso desenhar futuros desejáveis. Ou seja,
começar hoje a construir a sociedade que queremos viver amanhã”, explica.
O
conceito de construir futuros desejáveis surge quando intencionamos transcender
as barreiras do design tangível e intangível para criar um impacto social
positivo e de maneira exponencial, ou seja, que atinja a todos. “Para desenhar o futuro, precisamos
olhar o passado, acrescentar a necessidade social e a intencionalidade da
realidade que queremos criar. Sem a intenção, ficaremos presos a desenvolver
soluções baseadas apenas na necessidade e no que já conhecemos. Isso não é inovação,
é design baseado no passado que já conhecemos”, argumenta. Segundo Juliana, é
possível usar todo o potencial de designer para criar a sociedade na qual
queremos viver, os sistemas dos quais queremos fazer parte, as organizações
para as quais queremos trabalhar, os negócios que queremos liderar, os serviços
que queremos ter acesso, os produtos que queremos usar.
Falando
especificamente sobre design para inovação social, a fundadora da Echos iniciou
em outubro de 2016, durante o evento What Design Can Do - SP,
o primeiro workshop de empatia profunda sobre o tema de violência contra a
mulher. O desafio era gerar uma experiência impactante para que homens e
mulheres pudessem sentir na pele o que significa a violência contra mulher no
Brasil, uma vez que essa violência está tão presente e normatizada e fica
camuflada em ações do nosso dia a dia. “A partir do desafio, e tendo Design
Thinking como abordagem, mergulhamos fundo para entender o que significa ser
mulher em nossa sociedade”, lembra. Depois de um ano, 12 workshops realizados e
mais de 200 pessoas impactadas pela ação, o workshop cresceu e deu origem ao
projeto IRIS, que busca garantir a
liberdade da expressão do feminino, independente de gênero.
Em
2018 o IRIS inicia uma nova fase. Agora o
desafio é desenvolver soluções tangíveis para, até 2030, construir um futuro
desejável onde exista liberdade da expressão feminina independente do gênero. O
projeto é um case inspirador da Echos - Laboratório de Inovação. Ele prova que
o design pode fazer muito para construir soluções e transformar paradigmas
sociais.
As
pessoas que desejarem participar da nova fase, podem compartilhar um vídeo de
até 2 minutos falando sobre seu futuro desejável e envia para iris@echos.cc,
patrocinar o projeto, participar das sessões de co-criação ou se tornar
embaixadores do IRIS em suas cidades. Conheça mais sobre o íris no site: https://igorcabral9.wixsite. com/iris
Sobre
a Echos - Fundada em 2011, a Echos pretende formar
a nova geração de inovadores do país. Ao todo, mais de 20 mil pessoas já
passaram pela Escola Design Thinking, que possui atuação em São Paulo, Rio de
Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Blumenau, Joinville e São Luís. São oferecidos
diversos cursos, entre eles o Design Thinking Experience, com três dias de
duração; Design Thinking Specialisation, com quatro meses de duração; Social
Innovation Experience voltado a projetos de impacto social; Business Design
Experience, que utiliza do pensamento do design para desenvolvimento de
negócios inovadores, Service Design Experience, especialmente desenvolvido para
que empresas de serviços possam criar experiências inesquecíveis aos seus
clientes; entre tantos outros. Já a divisão de projetos da Echos tem em seu
portfólio mais de 30 cases realizados, entre eles empresas como Faber-Castell,
Klabin, Tecnisa, Hospital Albert Einstein e a Agência Nacional de Saúde (ANS).
Foto: Reprodução/divulgação
Fonte:
Assessoria de Imprensa
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