No instigante thriller Anjo Russo, a
autora brasileira Zia Stuhaug traz, além de uma história cativante e cheia de
mistério, diversas curiosidades sobre a Escandinávia e exemplos de como é
adaptar-se à vida na Noruega – país que vive há mais de 10 anos.
Confira um trecho em que a autora fala um pouco
sobre o processo de defumação do salmão em casa, prática comum no país:
(...) “Therese compartilhava o trabalho com o velho
Øystein, seu vizinho, no ritual de defumar salmão, na cabana ao fundo do
jardim, construída pelo esposo com toras de coníferas, comuns nos abundantes
bosques da Escandinávia. A cabana pintada de marrom escuro ostentava, acima do
batente da porta, quatro galhadas de alces.
Defumar salmão ao final da primavera era um costume
da família Myklebust há muitos anos e, naquele ano em específico, Therese ficou
sozinha. Sem o esposo e Eirik, que viajava para Bergen, ela solicitou a ajuda
do amigo e vizinho. Diante dos protestos da mãe, Eirik prometera chegar a tempo
para o jantar ao ar livre. Therese ajeitava tudo, para dar boas-vindas ao verão
nórdico. O cheiro da serragem queimada corria por todo o jardim, levado pela
fumaça densa. O velho Øystein, que vestia uma blusa de manga curta e exibia
tórax e músculos ainda bem definidos apesar da idade, saiu do lado de fora da
cabana esfregando os olhos que queimavam pelo ardor. Therese já tinha pendurada
as dez peças de salmão que ela mesma limpou e preparou, usando uma faca com
lâmina longa e fina para separar a carne do esqueleto e retirar a pele. Depois
de pendurá-los em ganchos próprios na viga do teto, acima da fogueira
defumatória dentro da cabana, saiu para o jardim a fim de arrumar a mesa para o
jantar às cinco horas da tarde, como previsto.” (...) Zia Stuhaug, Anjo Russo,
pgs 142 – 143
Além de ter várias partes da cultura norueguesa
girando em torno do salmão, o ingrediente também mudou a cultura mundial com um
prato, que na primeira instância não é da região: O sushi de salmão.
Incorporado na cultura japonesa apenas em 1995, o sushi e sashimi de salmão
nasceu do trabalho de um norueguês que quis abrir o mercado do peixe criado no
Mar da Noruega. Diferentemente do seu primo no Pacífico, o salmão norueguês é
livre de parasitas e apropriado para o consumo, e logo tomou o gosto não apenas
dos japoneses, mas também do mundo inteiro.
Quer saber mais curiosidades da Noruega e Escandinávia? Confira muito mais na obra Anjo Russo!
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Sinopse do livro: Na instigante obra, Liudmila, uma
russa com cidadania dinamarquesa, é acusada e presa por um atentado. Enquanto
isso, a alguns bons quilômetros dali, Mattias Larsen, homem frio e calculista,
capaz de sentir afeto somente por um lobo domesticado que adotou, ri e comemora
a notícia iminente da morte de Elisa, esposa de seu patrão, Eirik Leiv.
Em busca de uma preciosidade denominada "O Tesouro de Iduna", Mattias percorre um caminho obscuro, passando pela Escandinávia. Ali ele rouba o "Códice de Uppsala", manuscrito medieval islandês que inclui a versão mais antiga do Edda em Prosa, doado em 1669 à Biblioteca da Universidade de Uppsala pelo chanceler Magnus Gabriel de La Gardie ‒ o suposto favorecido do tesouro.
Com a combinação dos códigos em alguma parte desse Códice e de inscrições na Caixa de Freixo, o qual teria pertencido à Rainha Cristina da Suécia, (que teria elaborado o mapa do tesouro e ofertado tal presente a seu protegido da corte, Magnus Gabriel, no Século XVII), Mattias tem a certeza de que encontraria o tesouro. Para tal, revela-se disposto a eliminar todos que ousassem atravessar seu caminho e atrapalhar seu plano para pôr as mãos naquela fortuna incalculável ‒ inclusive Elisa.
Em busca de uma preciosidade denominada "O Tesouro de Iduna", Mattias percorre um caminho obscuro, passando pela Escandinávia. Ali ele rouba o "Códice de Uppsala", manuscrito medieval islandês que inclui a versão mais antiga do Edda em Prosa, doado em 1669 à Biblioteca da Universidade de Uppsala pelo chanceler Magnus Gabriel de La Gardie ‒ o suposto favorecido do tesouro.
Com a combinação dos códigos em alguma parte desse Códice e de inscrições na Caixa de Freixo, o qual teria pertencido à Rainha Cristina da Suécia, (que teria elaborado o mapa do tesouro e ofertado tal presente a seu protegido da corte, Magnus Gabriel, no Século XVII), Mattias tem a certeza de que encontraria o tesouro. Para tal, revela-se disposto a eliminar todos que ousassem atravessar seu caminho e atrapalhar seu plano para pôr as mãos naquela fortuna incalculável ‒ inclusive Elisa.
Fonte/Imagens-reprodução/divulgação:
Assessoria de Imprensa
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