Se recuperando de dois anos de
recessão por conta da crise econômica que afetou o Brasil e consequentemente
diversos setores, o mercado de alimentos voltou a crescer no ano passado e já
vem sinalizando um crescimento expressivo neste ano. Esse panorama é comprovado
por dados da Associação Brasileira de Indústrias da Alimentação (Abia), que
mostra um ganho real que o setor obteve no faturamento de 2017, com alta 1,01%,
atingindo R$ 642,6 bilhões. Para 2018, a previsão é um avanço de 2,6% a 2,8%.
Aliada a esse crescimento, a adoção de tecnologias na cadeia
produtiva se elevou, visando o aumento da produtividade e da competitividade.
Uma pesquisa recente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
(ABDI), em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas, mostra que 45% das empresas fizeram algum tipo de inovação de seus processos no
primeiro trimestre deste ano, registrando melhor resultado dos últimos doze
meses.
Entre essas empresas, uma alta gama de complexos
industriais do setor de alimentos está se integrando no universo 4.0. Nesse
sentido, os robôs estão sendo inseridos na cadeira produtiva e, mais
especificamente, os colaborativos são a grande aposta dos empresários. Umas das principais vantagens dos chamados cobots é
a segurança. Estes são projetados e construídos para trabalhar ao
lado de humanos e têm tecnologia de segurança embarcada para detectar forças
externas, graças ao sistema de limitação de força e potência ajustáveis. Assim,
os robôs param quando há contato imprevisto com pessoas ou outros equipamentos.
Ao longo da cadeia de fornecimento
de alimentos, incluindo a produção, o processamento e a distribuição, os braços
robóticos também podem ser uma grande vantagem para várias áreas de
aplicação. Eles modernizam as indústrias de alimentos para os níveis mais
avançados de tecnologia e atendem os critérios exigidos por essa indústria ao
mesmo tempo em que melhoram a qualidade do produto.
Entre outros benefícios gerados, os cobots encontram
um design ideal, especificamente projetados para reduzir o risco de acúmulo de
poeira e detritos, prolongando a vida útil do produto e mitigando a necessidade
de manutenções periódicas. Pode-se citar também o tempo X desperdício, pois
melhoram a consistência do processo reduzindo perdas e ainda trazem a
possibilidade do trabalho ininterrupto, já que o robô pode atuar 24 horas, 7
dias por semana, proporcionando agilidade e maior produtividade.
A ergonomia também é um fator a ser destacado, pois
há uma Norma Regulamentadora do Ministério
do Trabalho e Previdência Social - a NR-17 publicada há 40 anos, que exige que
as empresas planejem ações para não prejudicar os colaboradores. Neste
cenário, os cobots também são aliados, já que dispensam força de
trabalho humana de tarefas repetitivas ou perigosas e, ao mesmo tempo, poupam a
atuação em cenários agressivos na produção.
Segundo o country manager
da Universal Robots no Brasil, Denis Pineda, as aplicações no
Brasil em paletização e outros processos de embalagem já são muitas das
atividades atribuídas aos robôs, também por conta das questões ergonômicas. “As
operações repetitivas de ‘pick-and-place’ podem ser realizadas
com agilidade e segurança, fatores que anteriormente eram desafiadores no
processo industrial. Os robôs
colaborativos estão revolucionando a indústria e quebrando paradigmas ao
automatizar postos de trabalho nunca antes pensados”, conclui o
executivo.
A necessidade de flexibilidade nas
linhas de produção, gerada pelo fenômeno demográfico, demanda maior quantidade
de produtos diferenciados, o que pode ser resolvido a partir de soluções que
tem conexão com a indústria 4.0, como robôs colaborativos. Essa demanda elevada
pode ser explicada pelo aumento do número de pessoas que moram sozinhas no
Brasil. Segundo a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, entre 2005 e 2015, o número aumentou de 10,4% para 14,6% da
população, o que indica uma tendência da personalização das produções
industriais. Tudo isso torna ainda maiores as necessidades por alimentos
processados e embalados, mudando os desafios e alterando completamente os
processos de embalagem e paletização.
Talvez o maior desafio que a indústria de alimentos
têm enfrentado na implementação da automação e robótica seja encontrar
engenheiros e mão de obra qualificada. Um estudo
realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), projetou
30 profissões que devem surgir com o avanço da Indústria 4.0, em setores tais
como o alimentos e bebidas. Assim, escolas, centros de formação e
instituições de ensino nas áreas da engenharia têm um papel importante na
criação de uma indústria de produção alimentar genuína e competitiva.
Ainda no tema “profissões”, os operadores não devem
se sentir ameaçados com a integração de robôs na linha de produção, pois ele
não se alocará em determinadas posição. “O cobot deve ser
visto com um aliado, gerando maior produtividade de sustentabilidade. A nossa
ambição, inclusive, é empoderar o funcionário, para que possa passar a atuar em
funções que agreguem valor na cadeira de fornecimento”, reforça Pineda.
Sobre a Universal Robots
Fundada em 2005,
a Universal Robots é uma empresa dinamarquesa que desenvolve braços
robóticos colaborativos. Com sua atuação iniciada no Brasil em 2016, a
companhia vem evangelizando o mercado a respeito de que a tecnologia robótica
pode ser usada para beneficiar todos os aspectos de empresas baseadas em
tarefas, seja esta de pequeno, médio ou grande porte. Os braços robóticos,
oferecidos e três tamanhos – UR3 (carga
útil de 3 Kg), UR5 (carga útil de 5 Kg) e UR 10 (carga útil de 10 Kg), são ferramentas avançadas
usadas em todos os níveis da equipe de produção para ajudar a aumentar a
produtividade, otimizar processos repetitivos e potencialmente inseguros,
reduzir acidentes e ainda melhorar a visibilidade e reputação das
empresas. A nova geração e-Series traz
muito mais tecnologia embarcada para aprimorar segurança, programação simples e
flexibilidade: UR3e, UR5e, UR10e. A empresa está presente em 16
países, incluindo o Brasil. Saiba mais sobre cobots e inovação em: http://universal-robots.com
Imagem: Reprodução/divulgação
Fonte: Assessoria de Imprensa
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