SBU – StartBlackUp – realizará
uma série de encontros de empreendedores e profissionais que desejam começar ou
melhorar seus negócios (Start), dentro de uma pauta
identitária (Black) com a finalidade de juntar
talentos, formar network e incentivar a conexão com investidores que auxiliem a
ignição de novos empreendimentos (Up). Dia 30 de novembro, às 19h.
Circular Capital Social e
fomentar criação de redes de relacionamento também é Black Money! Somos uma comunidade de empreendedores e
intra-empreendedores negros alimentada por eventos locais, administrada por
membros apaixonados movidos pelo desejo de unir agentes transformadores e
restabelecer o protagonismo negro nos pilares da nova economia. Nossa
comunidade e eventos contam com a participação de parceiros como: empresas de
todos os portes, fundadores de startups e profissionais ligados à inovação e
empreendedorismo.
Sabemos
como o Empreendedorismo no Brasil, principalmente para a população
afrodescendente é um esforço de sobrevivência a partir de propósito, soluções
de negócio e aprendizado contínuo. Geramos e gerimos nossos negócios muitas
vezes sozinhos mas nenhum empreendimento sobrevive sem uma rede de
fortalecimento.
Nosso escaravelho simboliza a
força do afro empreendedorismo que nos dias atuais se renova em coletivo
através de networking e cadeias produtivas pautadas em educação, inovação,
acessibilidade, investimentos e escalabilidade. Ao ampliar nossas relações
garantimos maior longevidade e melhores relações entre negócios e também junto
à sociedade.
O Movimento Black Money tem como meta estimular a geração de negócios de
modo a ampliar as oportunidades de trabalho e renda para os negros no Brasil,
com base em inovação e empreendedorismo. Números indicam que o afro
empreendedorismo já é uma realidade e que só precisa de maior comunicação e
alicerce da base para circulação e trocas dentro dessa rede: baseado na Pesquisa
Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad), o Sebrae aponta que, em dez anos, a
quantidade de empreendedores negros cresceu 29% no Brasil. No segmento das
micro e pequenas empresas – aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano –, o
percentual de empresários negros passou de 43% para 50%. Somos os que mais
empreendem mas ainda sofremos com escalabilidade e inovação tecnológica em
serviços e produtos por não termos acesso à credito e educação empreendedora.
O Movimento Black Money além do fomento das relações dentro da comunidade
negra, vem à luz com denúncias e informações junto às instituições financeiras
e empresariais para engajar toda a sociedade para o compromisso da diminuição
das desigualdades socioeconômicas no país.
As projeções otimistas sobre o
aumento e qualificação dos níveis de emprego para este ano foram desmanteladas
com as novas pesquisas onde identificaram o crescimento em 1.3% do desemprego
no Brasil no primeiro trimestre de 2018 comparado com o último trimestre de
2017. A falta de oportunidades no país atinge 13.1%, deixando à margem cerca de
13.7 milhões de brasileiros. Em uma seara de escassez ainda nos deparamos em
como esse problema atinge de forma mais brutal a população negra. 63.7% da
população desempregada no país é preta ou parda, ou seja: de cada 3
DESEMPREGADOS no Brasil 2 são NEGROS.
Ao olhar para a realidade do
grupo que está ativo no mercado de trabalho a desigualdade continua: o abismo
socioeconômico onde negros recebem salários 40% menor que brancos. Ponto
central do início da reportagem do Programa Pequenas Empresas & Grandes
Negócios do dia 29/04/2018, que trouxe o estudo do Instituto Locomotiva onde
demonstra 800 bi de reais seriam introduzidos na economia se brancos e negros
recebessem o mesmo salário.
Para a população negra no Brasil
o empreendedorismo muitas vezes preenche a lacuna da empregabilidade como
alternativa de manutenção/geração de oportunidades e renda. Abrir o negócio
próprio e valorizar suas origens e cultura é a forma como grupos investem na
economia para incentivar renda entre a população da sua comunidade. Essa
filosofia está em vários grupos étnico-raciais em todo o mundo e tem sido
reconhecida na comunidade negra como a filosofia do Black Money.
Foto/crédito Luiz Brown: Nina
Silva.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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