J BOGGO GALERIA É INAUGURADA EM SÃO PAULO COM ASSINATURA DO ESTÚDIO GUSTAVO NEVES


A união de dois artistas, que viraram amigos, resultou em um espaço único e cheio de personalidade. A dupla em questão é o arquiteto e designer Gustavo Neves e o estilista Jay Boggo. O espaço criado é a J Boggo Galeria, uma mistura de loja e galeria de arte que reúne o design autoral do estilista a móveis, objetos, acessórios e obras de arte criados por Gustavo com exclusividade para a galeria.

Neves criou a loja de Jay Boggo inspirada no lifestyle do estilista. Tudo o que é usado no local pelos clientes pode ser adquirido. Aquela xícara de café pode ser sua ao final da compra, se assim você desejar. Mais uma vez, os dois dão uma cara de personalidade à compra e põem o cliente em primeiro lugar. “A essência do ambiente que eu desenvolvi também pode ser comprada na forma de home spray. E tem uma coleção minha de casa, repleta de móveis como mesas, cadeiras, bancos, castiçais, bowls, incensários e outros. A ideia é mostrar para as pessoas que frequentam o espaço que, mais que vestir-se bem, a galeria demonstra um lifestyle”, diz Neves.

A loja do estilista, projetada por Neves, usa materiais feitos por índios da tribo Yanomami, como colares de sementes nativas, esculturas em cabaças, entre outros. Todas as peças são únicas ou têm edição limitada. Neves trabalha em seu estúdio, que hoje se denomina com Designer de Experiência, em projetos únicos onde tudo é desenvolvido para o projeto em questão, desde a arquitetura, a textura da parede, os móveis, trilha sonora, louças, aroma do espaço, tudo sem exceção é criado pelo estúdio para cada projeto, a fim de que o usuário do espaço tenha realmente uma experiência ao se utilizar dele. No caso da J Boggo, essa experiência funciona quase que como um ritual, a começar pelo revestimento do piso, um carpete exclusivo que convida o cliente a retirar os sapatos antes de adentrar o espaço.

“Não é uma regra, o cliente fica à vontade para retirar ou não, mas ninguém resiste ao ver Jay e sua equipe caminhando descalços naquele carpete que é um deleite; e pensar que os clientes provam a roupa e podem circular com ela à vontade pela loja sem se preocupar em calçar os sapatos novamente”, completa Gustavo. A arte principal de Jay Boggo é trabalhar o tecido um a um. Um esmeril, máquina usada para lapidar e cortar madeira e pedra, é usada para lapidar o tecido. Ele praticamente destrói a roupa, lixa e rasga. Nunca vai ter uma roupa igual a outra, é o upcycling no trabalho do estilista.

Todos os tecidos utilizados nas roupas são nacionais e inspirados em raízes brasileiras. A exposição inaugural da Galeria é assinada por Gustavo e se intitula "Omā", que segundo a tradição Yanomami é o espírito que guia os xamãs. A mostra explora o que a comunidade indígena expõe: sobreviver em conjunto sem degradar a natureza, utilizando-se apenas de materiais naturalmente renováveis ou que seriam descartados.

O espaço, mais que um instrumento de compra e venda, é um dispositivo de troca de experiência sensorial, onde o cliente tem a oportunidade de experimentar cada um dos sentidos humanos, transformando a visita em um momento único.

“A ideia é que todos sentidos sejam explorados ao entrar na loja. Primeiro a visão, já que tudo na loja é extremamente visual. Depois o tato, passando a mão na parede ou sentindo sua textura dos tecidos, dos móveis ou objetos. O olfato, que ela já sente de cara, com o incensário que recebe o visitante na entrada da loja e também o aroma da essência exclusiva da marca. A audição fica por conta da trilha sonora, que também é parte do meu projeto e o paladar se representa nos pratos, nas xícaras e nos talheres que são vendidos ali. É um design 360º - é uma experiência”, explica Neves.

A fachada da loja é uma instalação do artista Victor Vasconcelos, feita de carvão com turmalina negra, que funciona como um portal energético para entrar no local. A J Boggo tem em sua essência a energia contagiante de Jay; a roupa da loja transforma pessoas e Jay não está preocupado com tendências ou padrões pré-estabelecidos, mas sim com o quanto as pessoas se transformam ao vestirem suas peça.

SERVIÇO:

J BOGGO GALERIA

Rua Joaquim Antunes, 707

São Paulo-SP

@j.boggo

Fonte/Foto-reprodução-divulgação: Assessoria de Imprensa

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