NOVA EDIÇÃO DO CORREIO DAS ARTES DESTACA NOVO ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS DE ANTÔNIO DAVID


O Correio das Artes – suplemento do jornal A União, da Imprensa Oficial da Paraíba, lançou sua edição de fevereiro no domingo passado (03/03), trazendo como matéria de capa, reportagem do jornalista Linaldo Guedes sobre o álbum O ser e o mar, do fotógrafo paraibano Antônio David.

A obra reúne mais de cem fotografias, com enfoque no Litoral paraibano, nas quais David demonstra perícia técnica e sensibilidade artística, nos enquadramentos, composições e jogos de luz e sombra. As fotos foram feitas nas primeiras horas da manhã e ao entardecer, e, em sua maioria, revelam a faina diária dos trabalhadores do mar.

Nas colunas em “Duas palavras”, William Costa afirma que, no álbum O ser e o mar, o fotógrafo Antônio David dá uma aula magna de técnica fotográfica. Em “Imagens Amadas”, João Batista de Brito conversa com a fotógrafa Conceição Myllena Rolim, na sexta entrevista da série “Espectadores”. Milton Marques Júnior, em “Scholia”, faz uma homenagem ao professor e poeta popular Ivaldo Nóbrega, que faleceu no ano passado. Hildeberto Barbosa Filho, em “Convivência Crítica”, rememora o emocionante discurso de Carlos Lacerda, em memória de José Lins do Rego. Amador Ribeiro Neto, em “Festas Semióticas”, comenta Tex-mix, livro do poeta Ed Porto. Ainda somos cabralinos? A pergunta-provocação é de Expedido Ferraz Júnior, em “Entre os Livros”. Em “Jogada de Letras”, Edônio Alves põe em campo o conto “Campeonato de futebol”, de Luiz Henrique. Ah, o feminismo... O suspiro nada poético é de Carlos Newton Júnior, em seu “Novo Almanaque Armorial”. Fechando a edição, Rinaldo de Fernandes, em “Ponto de Vista Crítico”, prossegue com suas anotações sobre o romance O grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald.

A professora e crítica de cinema Genilda Azerêdo aborda, em seu novo ensaio, o filme Cinema, aspirinas e urubus, de Marcelo Gomes (2005), com Zezita Matos. O filme foi rodado nas cidades de Patos, São Mamede, Pocinhos e Cabaceiras, no Sertão da Paraíba, e foi indicado pelo MinC para concorrer a uma indicação de Melhor Filme em Língua Estrangeira do Oscar, em 2007.

O ator, encenador e crítico de arte Stênio Soares presta um tributo ao ator e diretor Marcos Pinto, que, no ano passado, foi encontrado morto em sua residência, no bairro de Tambiá, em João Pessoa. Em artigo memorável, Stênio mostra por que Marcos Pinto – diretor do espetáculo Nada, Nenhum e Ninguém... - era um dos mais destacados nomes do teatro contemporâneo, na Paraíba.

A edição reúne poemas da poetisa argentina Norma Etcheverry (traduzidos, com exclusividade, por Ronaldo Cagiano) e dos poetas Carlos Alberto Jales, Adriano Wintter, Luís Fernandes da Silva e Johniere Alves Ribeiro.

Nas resenhas o W. J. Solha assina a resenha do livro O sonho dos anjos – Contos reunidos e inéditos (Caramurê Publicações, 2014), do baiano Ruy Espinheira Filho. Já Mulher de passagem, livro de autoria do ensaísta e poeta cearense Carlos d’Alge, é o tema da resenha de José Mário da Silva. William Costa faz a leitura de Eles e elas, de Maria Christina Lins do Rego Veras, filha de José Lins do Rego.

Ângelo Mendes Corrêa e Itamar Santos, de São Paulo, entrevistam a poetisa paulista Eunice Arruda, com exclusividade para o suplemento.

Rafael de Arruda Sobral e Mariana Azevedo deitam olhares críticos sobre o romance O deserto dos tártaros, do escritor italiano Dino Buzatti.

No Artigo Quem faz a melhor poesia brasileira, hoje? O paraibano Políbio Alves está entre os autores de maior destaque, garante o professor e crítico de literatura João Adalberto Campato Jr.

 “No oco da madeira” é o título do novo conto cedido, para publicação no suplemento, do escritor Cláudio Feldman.

Texto/fonte: William Costa

Foto/arte: Reprodução/divulgação.

 

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