Como usar a
gestão da emoção em um ano de eleição? Para Tarsia Gonzalez, gestora e
palestrante, mais de 2 décadas de experiência em gestão de pessoas, essa talvez
seja a única forma de efetivamente levantar a cabeça e voltar a acreditar em um
futuro possível. Segundo ela, a gestão da emoção pode ser o caminho para que o
voto seja mais consciente: “viemos de uma realidade de duros golpes, que
enfraqueceram nossa credibilidade enquanto nação. Estamos todos com as emoções
desequilibradas, escolhendo lados e desenvolvendo discussões acaloradas, que
raramente nos dão algum direcionamento”, explica ela.
Prestes a
lançar seu primeiro livro, que vai falar exatamente sobre a necessidade de
novos líderes e de nos apaixonarmos novamente pelo Brasil, Tarsia segue sua
reflexão: “mas, então, o que fazer? Nos últimos anos, alimentamos uma sociedade
sem força para combater os duros golpes desferidos por uma política sem moral.
Fomos comandados por herdeiros indolentes, que trataram as riquezas do nosso
país como se fossem parte de seus brinquedos”. A gestora analisa: “os golpes
constantes e os partidos com promessas de diferentes filosofias, sem ação
efetiva, promoveram uma decepção generalizada. Estamos desacreditados do
futuro”.
Para
Tarsia, o assunto é ainda mais grave do que parece: “o choque de realidade que
aconteceu no Brasil foi consequência de anos e anos de uma enorme cegueira.
Estamos fingindo para nos mesmos como nação, nos boicotando”. A gestora
acredita que só há um modo de reverter essa situação: a gestão da própria
emoção. “Precisamos operar uma mudança individual, interna, para que ela se
reflita no coletivo. Se formos ´para as urnas acalorados, permitindo que
raivas, desapontamentos e rivalidades superficiais nos liderem, que tipo de
escolha faremos?”, enfatiza ela.
Mas
como usar a gestão da emoção?
Ela indica:
“primeiro, leia sobre o assunto. Meu mentor Augusto Cury, criador da teoria da
Gestão da Emoção, tem um modo maravilhoso de nos direcionar. Gerenciar as
próprias emoções é conseguir centrar o pensamento, entender o que nos move,
promover o silêncio ativo. E questionar-se: o que estou escolhendo para mim e
para o Brasil? Por que estou fazendo essa escolha? Tudo parte da tomada de
consciência”, explica Tarsia, que complementa: “se somos pessoas conhecedoras
da verdade e queremos um novo Brasil, precisamos usar a gestão da emoção a
nosso favor. É hora de fazermos uma grande mesa redonda do eu, ver onde
erramos, onde deixamos de exercer nosso real papel e a, partir de disso, fazer
escolhas mais assertivas e condizentes com as nossas vontades”.
“Não
podemos prever o futuro, mas podemos refletir sobre maneiras de permitir que
todos se apropriem, de maneira consciente, da necessidade de transformar. A
mente humana é uma mistura de emoções e através da gestão de nossas emoções e
sentimentos de decepção, raiva, desconfiança podemos criar novas formas de
escolher nossos próximos líderes e, assim construir um recomeço”, finaliza
Tarsia Gonzalez.
Sobre
Tarsia Gonzalez
A carreira
de Tarsia Gonzalez na empresa Transpes, criada por seu pai, Tarsicio Gonzalez,
deu a ela experiências em duas áreas extremamente especiais e congruentes:
qualidade e gestão. Formada em psicologia e especializada em Alta Performance
em Liderança pela Fundação Dom Cabral, Tarsia
participou ativamente dos movimentos que levaram a Transpes a ser eleita, por três
anos consecutivos, uma das Melhores Empresas para se trabalhar pela
revista Você S/A. Hoje, Tarsia viaja o Brasil ajudando a moldar novas
lideranças e a reavivar a chama da paixão pelo Brasil em jovens corações.
Foto/crédito: Christoph
Reher
Fonte:
Assessoria de Imprensa
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