A Voz do Silêncio baseia-se
em experiências reais da vida do diretor. No filme, um olhar atento varre a
cidade grande e suas pessoas anônimas, que vivem em tensão pela sobrevivência,
resignados com seus próprios destinos. Um eclipse lunar pontua as mudanças nas
vidas dessas pessoas, que compõem um mosaico da cidade.
Segundo o diretor André Ristum,
"a vida, sob vários aspectos, é a grande protagonista de A
voz do Silêncio. O filme usa uma estrutura montada em cima de várias
personagens, entrelaçando suas histórias ao longo da narrativa, e tem como foco
as relações humanas sob a influência exercida pela cidade grande, considerando
sempre o núcleo familiar como eixo central. Na montagem, planos longos permitem
uma observação mais profunda das relações, possibilitando o desenvolvimento do
trabalho dos atores e a consistência dos personagens. A música não entra para
pontuar emoções ou situações, mas apenas faz parte da vida das pessoas na
grande metrópole. O longa não pretende trazer conclusões, mas aponta caminhos
para abrir uma discussão sobre os valores existentes na sociedade atual".
A Voz do Silêncio fez
sua estreia na competição oficial do Festival de Málaga 2018 e abriu o Festival
de Tucuman, na Argentina, onde foi lançado comercialmente em junho. O filme
entra em cartaz nos cinemas brasileiros em novembro deste ano.
Sobre
Ficha
Técnica
A VOZ DO SILÊNCIO
Brasil | SP, 2018, 98 min, ficção
Direção | Roteiro: André
Ristum
Produtores: Pablo
Torrecillas, Rodrigo Castellar, André Ristum
Coprodutores: Juan Pablo
Gugliotta, Nathalia Videla Peña e Alejandro Israel
Produção: Sombumbo, TC
Filmes, Ajimolido Srl e Movimiento Audiovisual
Colaboração no roteiro: Marco
Dutra
Diretor de Fotografia: Hélcio
Alemão Nagamine
Diretora de Arte: Daniela
Vilela
Figurino: Rocio Moure
Montagem: Gustavo Giani
Música Original: Patrick de
Jongh
Elenco: Marieta Severo,
Ricardo Merkin, Arlindo Lopes, Claudio Jaborandy, Stephanie de Jongh, Marat
Descartes, Tássia Cabanas, Nicola Siri, Marina Glezer.
Apresentando: Enzo Barone
Participação Especial: Milhem
Cortaz e Augusto Madeira.
Distribuição: Imovision
Diretor | André Ristum
André Ristum começou a trabalhar
com Cinema em 1991. Trabalhou como assistente de Direção em vários filmes,
entre os quais Beleza Roubada (1995), de Bernardo
Bertolucci. Estudou cinema na NYU-SCE em 1997. Desde 1998 dirigiu vários
projetos premiados, entre os quais os curtas-metragens De Glauber para
Jirges, selecionado para o Festival de Veneza de 2005, e 14 Bis,
curta que celebra o centenário do primeiro voo da história da aviação. Em 2004
lançou seu primeiro documentário Tempo de Resistência (2004)
e em 2011 lançou Meu País, seu primeiro longa-metragem de ficção,
que recebeu seis prêmios no Festival de Brasília e foi escolhido como melhor
filme do ano no prêmio SESI-Fiesp 2012. Em 2016 lançou seu segundo longa de
ficção, O outro lado do paraíso, que participou e foi premiado em
vários festivais no Brasil e no mundo, como Guadalajara, Lima, Havana, Trieste,
Lleida, Santander, Gramado e Rio de Janeiro. A Voz do Silêncio é
seu terceiro longa de ficção.
Atriz | Marieta Severo
Marieta Severo é uma grande
atriz brasileira de cinema, teatro e televisão. Iniciou o curso de teatro do
Tablado aos 16 anos, com Maria Clara Machado. Estreou ao mesmo tempo em cinema,
no filme Society em Baby Doll, e também no teatro, com a
peça Feitiços de Salém. Aos 19 anos, integrou o elenco da
novela O Sheik de Agadir, na recém inaugurada TV Globo. Atuou no
filme Todas as Mulheres do Mundo e estrelou o musical Roda
Viva, de Chico Buarque, com quem foi casada por mais de 30 anos. Após um
auto-exílio na Itália, durante os anos de chumbo no Brasil, o casal volta ao
país no final dos anos 1970 e Marieta participa da novela de E nós,
aonde vamos?, exibida pela extinta Tupi. Afastou-se por um tempo da
profissão para se dedicar às três filhas e aos projetos de cinema e teatro. Em
1978 atuou no longa Chuvas de Verão e na peça Ópera
do Malandro, e, no ano seguinte no longa Bye Bye Brasil.
Voltou à TV Globo na
minissérie Bandidos da Falange, participou do elenco da
novela Champagne e protagonizou Vereda Tropical.
Fez grande sucesso como a ex-mulher do costureiro Ariclenes, na novela Ti
Ti Ti .
Em 1986, foi homenageada no
Festival de Gramado pela atuação nos filmes O Homem da Capa Preta, com
licença, eu vou à luta e Sonho sem fim.
Participou do seriado Tarcísio
& Glória, encarnou a nobre Madeleine de Que Rei Sou Eu? e
foi a antagonista da novela Deus nos Acuda. Também fez parte do
elenco em alguns episódios da série A Comédia da Vida Privada. Em
1995, foi protagonista do filme Carlota Joaquina, Princesa do Brazil,
um marco da retomada do cinema brasileiro e, em 2000, voltou à TV na
novela Laços de Família, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz
pela Associação Paulista de Críticos de Arte. De 2001 a 2014, trabalhou no
seriado A Grande Família, a dona-de-casa Dona Nenê, ao lado de
Marco Nanini.
Em 2002, a atriz recebeu o
prêmio Oscarito, pelos 37 anos de carreira dedicados ao cinema brasileiro e
mais de 30 filmes no currículo. No mesmo ano atuou no longa As Três
Marias; e, em 2004, filmou Cazuza - O Tempo Não Para e A
Dona da História. No ano seguinte, ao lado da amiga Andréa Beltrão,
inaugurou o Teatro Poeira, em Botafogo, Rio. Em 2007, as duas
atrizes estrearam o espetáculo As Centenárias e, no mesmo
ano, estavam na versão cinematográfica de A Grande Família. No
teatro, com mais de 40 anos de palco, foi premiada duas vezes com os prêmios
Mambembe e Molière, e uma vez com o Prêmio
Shell.
Em 2015, voltou às novelas para
interpretar a cafetina Fanny Richard em Verdades Secretas, e, por
sua atuação, vence o Prêmio Extra de Televisão. Ano passado voltou ao horário
nobre, interpretando Sophia, a matriarca autoritária e grande vilã em O
Outro Lado do Paraíso.
Ator | Ricardo Merkin
O argentino Ricardo Merkin, é um
conhecido e premiado ator de cinema, teatro e televisão, em seu país. Filmou
com grandes diretores como Eliseu Subiela (Rehén de Ilusiones); Ana
Katz (Los Marziano); Francis Ford Coppola (Tetro); Daniel
Burman (Um Crisantemo estalla em cinco esquinas); Luiz Puenzo (La
Peste); Esteban Sapir (La Antena); Lucrecia Martel (Zama);
Julia Murat (Historias que só existem quando lembradas) e muitos
outros.
Atuou em mais de 30 peças de
teatro e realizou muitos trabalhos para a TV, na Argentina.
Atriz | Stephanie de Jongh
Depois de começar sua carreira
no teatro e na televisão na cidade de Brasília, a cantora e atriz Stephanie de
Jongh participou dos filmes Um Assalto de Fé, de Cibele
Amaral, Meu País e O Outro Lado do Paraíso,
ambos do diretor André Ristum, e Quanto Basta do diretor
italiano Francesco Falaschi, filme ainda inédito no Brasil. Atualmente,
Stephanie mora em Lisboa, Portugal, aonde desenvolve uma carreira trabalhando
com vinhos, já que também tem formação de sommeliere.
Ator | Arlindo Lopes
Arlindo Lopes estreou
profissionalmente no teatro em 1999, na montagem de Um Homem Chamado
Shakespeare, com direção de Bárbara Heliodora. Participou de montagens
marcantes como Laranja Mecânica, Trainspotting, Alice
através do Espelho, Marat-Sade, o musical Cauby!
Cauby! e O Jardim Secreto. Foi um dos produtores dos
espetáculos A Ver Estrelas e Ensina-me a Viver,
no qual atuou ao lado da atriz Glória Menezes. A peça fez grande sucesso de
público em todo o país e recebeu o Prêmio APTR de Melhor
Produção de 2008, vencendo nas categorias de Melhor Espetáculo Drama, Melhor
Ator Drama, Melhor Atriz Drama e Melhor Diretor, para João Falcão. Em 2015 fez
a sua estreia como diretor do musical infantil As Aventuras do Menino
Iogue, vencendo os prêmios de Direção, Adaptação, Atriz Coadjuvante, Ator
Coadjuvante, Luz, Design de Som, Visagismo, Direção Musical e Direção de
Movimento.
Sua estreia na TV foi num
episódio do programa Brava Gente e, em seguida participou
das novelas, Sabor da Paixão, Da Cor do Pecado, Geração
Brasil, A Lei do Amor e dos programas A Grande
Família, A Diarista, Faça Sua História, Do Amor, Adorável
Psicose e da minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes.
Em cinema, participou do
longa-metragem Cazuza - O Tempo não para e do
telefilme Nascemos para Cantar - Chitãozinho e Xororó, com
direção de André Ristum. Atuou no filme português Mulheres de Leonel Vieira,
e nos brasileiros O Beijo no Asfalto e Berenice
Procura.
Ator | Cláudio Jaborandy
Cláudio Jaborandy é um ator
brasileiro, radicado no Ceará. Cláudio nasceu em Recife, mas se considera
cearense: "fui criado no Ceará. Sou cearense”. Cláudio atua em cinema,
teatro e televisão, mas sua carreira iniciou-se no teatro. Formou-se em 1987 no
curso de arte dramática da Universidade Federal do Ceará. Em 1998, fez o curso
profissional de vídeo-cine-tv na Escuela d'Alts Estudis de la Imatge i el
Disseny (Idep), em Barcelona, Espanha.
Atuando principalmente no
cinema, recebeu prêmios como melhor ator nos principais festivais dedicados ao
cinema brasileiro, como o Cine-Ceará, Festival de Recife e Festival de
Brasília, por atuações tanto em curtas como em longas-metragens. Participou de
filmes como Latitude Zero (Toni Venturi), O Caminho
das Nuvens (Vicente Amorim), O céu de Suely (Karim
Ainouz), A casa de Alice (Chico Teixeira), Gonzaga
de pai para filho (Breno Silveira), A história da eternidade (Camilo
Cavalcanti), Nise, o coração da loucura (Roberto
Berliner), Entre irmãs (Breno Silveira), entre tantos
outros.
Atriz | Tassia Cabanas
Atriz, bailarina e cantora,
formada pelo teatro-escola Célia Helena, Tassia tem dentre seus últimos
trabalhos os espetáculos Mulheres à Beira de um Ataque de
Nervos, dirigido por Miguel Falabella; Broadway in Concert,
dirigido por Fernanda Chamma; e Let's just kiss and say goodbye, de
Elisa Ohtake. Como bailarina, possui especialização em Jazz e Dança
Contemporânea, com estudos na Europa, EUA e São Paulo passando por nomes como
Elisa Ohtake, Kátia Rocha, Kátia Barros e Tati Sanchis, com quem firmou muitas
parcerias com a Disney. Na voz, teve como grande mestre o Maestro Marconi
Araújo. Possui um projeto paralelo de músicas autorais e Jazz, fazendo shows
freqüentemente na noite paulistana.
Ator | Marat Descartes
O paulista Marat Descartes
estudou Letras na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da
USP e teatro na Escola de Artes Dramáticas da USP. Atuou em mais de 30
espetáculos, com destaque para Aldeotas e Primeiro
Amor - baseada em obra do dramaturgo Samuel Beckett, recebendo, por
este trabalho, o Prêmio Shell de Melhor Ator.
Estreou na TV na série O
Cego e o Louco, exibida na TV Cultura. Trabalhou em produções da Rede
Globo, como a minissérie Maysa - Quando Fala o Coração, a série
policial Força-Tarefa, a novela A vida da gente e
a microssérie O Tempo e o Vento. No cinema, Marat estreou no
curta-metragem Um Ramo, de Marco Dutra. Em sua carreira no
cinema, Marat participou de diversas produções, entre elas, Proibido
Fumar, Os Inquilinos, Trabalhar Cansa, 2
Coelhos, Super Nada, Quando Eu Era Vivo e Até
que a Casa Caia.
Atriz | Marina Glezer
Argentina nascida no Brasil,
Marina Glezer tem longa carreira na TV e no cinema argentinos. Atuou em Avenida
Brasil, novela de Emanuel Carneiro exibida pela TV Globo, como a irmã da
personagem Nina, interpretada pela atriz Débora Falabella. Fez Diários
de Motocicleta, com Walter Salles, onde interpretou uma das irmãs de Che
Guevara. Bastante conhecida naquele país, onde mora, Marina participou de
muitas séries e minisséries de televisão e atuou nos filmes El
Polaquito (Juan Carlos Desanzo), Estrella Del Sur (Luis
Nieto), Mecanica Popular (Alejandro Agresti) e A
Janela (Carlos Sorin) entre tantos outros.
Ator | Nicola Siri
Nicola Siri é um ator
ítalo-brasileiro, filho de pai italiano e mãe brasileira. Na Itália, participou
de produções para a TV e para o cinema, como Ormai é fatta! , Una
vita non violenta e Emma sono Io. No Brasil, participou
das novelas Mulheres Apaixonadas (Globo), Os Ricos
Também Choram (SBT), Belíssima (Globo), e, mais
recentemente, Vidas Opostas, Amor e Intrigas e Poder
Paralelo (as três da Record), além da série Sem Volta, na
mesma emissora. No cinema brasileiro, Nicola estreou em Subterrâneos (2004),
e em seguida fez Diário de um Novo Mundo (2005), Mulheres
Sexo Verdades Mentiras (2008), Valsa para Bruno Stein (2007), A
Casa Elétrica (2010) e Meu País (2011). Está
também no elenco dos curtas De Glauber para Jirges, baseado na troca
de cartas entre Glauber Rocha e Jirges Ristum, e 14 Bis,
sobre a história de Santos Dumont, ambos do diretor André Ristum.
Distribuidora | Imovision
Distribuidora presente no Brasil
há mais de 25 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores
incentivadoras do melhor cinema, tendo lançado mais de 300 filmes no Brasil.
A distribuidora tem em seu
catálogo realizações de consagrados diretores internacionais e nacionais, e
filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como
Cannes, Veneza, Toronto e Berlim. Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a
Imovision foi a responsável por introduzir no Brasil cinematografias raras e
movimentos internacionais expressivos, como o Movimento Dogma 95 e o cinema
iraniano.
Fonte/Fotografia-reprodução/divulgação: Assessoria
de Imprensa
Postar um comentário