Se você tem dúvidas ou quer saber mais sobre mineração de
criptomoedas, a ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, preparou
as respostas para as três perguntas mais frequentes:
#1 Minerar criptomoedas: o que isso significa?
Essa resposta, na verdade, abrange muitos mitos
que existem em torno do assunto. Minerar criptomoedas não é encontrar,
descobrir ou fabricar novas moedas, mas sim o conjunto de processos necessários
para validar e processar as transações de uma criptomoeda.
No caso do bitcoin, a mineração envolve a
validação e registro de transações na cadeia de blocos (blockchain). Cada bloco
é ligado ao anterior por um elo, um código chamado “hash”. Juntos, eles formam
uma “corrente de blocos”, ou “blockchain”. Os responsáveis por montar a
“blockchain” são os chamados mineradores. Este trabalho requer esforço e custo
computacional, o que garante a complexidade para escrever novos blocos de
transações no registo, evitando que um cibercriminoso possa gerar um bloco
falso e o adicione à rede ou que modifique um bloco existente.
Nem todas as criptomoedas funcionam da mesma
maneira, já que a forma para minerar depende do sistema que é usado pela cadeia
de blocos ou o algoritmo de cada criptomoeda. No entanto, todos eles têm algo
em comum: os mineradores não realizam operações inúteis, eles são necessários
para manter a estabilidade e a segurança da rede. Como o trabalho deles é tão
importante, os mineradores cobram uma quantia em dinheiro pelo trabalho de
mineração. No caso do bitcoin, por exemplo, toda vez que um minerador encontra
um bloco válido, ele é recompensado com 12,5 bitcoins. O pagamento é feito com
as moedas que estão na reserva e que, nesse momento, entram em circulação,
razão pela qual se acredita erroneamente que a mineração com criptomoedas
envolve a geração de novas moedas. As moedas já estão previamente definidas, no
entanto, através da mineração, novas moedas são colocadas em circulação.
#2 É lucrativo minerar criptomoedas?
Certamente você já ouviu falar sobre as grandes
fazendas de mineração de bitcoins, que consistem em enormes datacenters
próximos a usinas de energia ou abrigados no frio da Islândia. Isso faz com que
muitas pessoas pensem que a mineração de bitcoin já é uma questão de grandes
empresas e que é impossível participar. Em parte isso é verdade, mas não porque
seja impossível, mas porque a concorrência é tão grande que não é muito
lucrativo investir no equipamento necessário para minerar bitcoins.
Enquanto o Bitcoin é a primeira criptomoeda e a
mais popular, existem atualmente mais de 100 alternativas, também conhecidas
como altcoins.
Cada uma dessas moedas tem seus próprios
algoritmos e custos de mineração. Em muitos deles é possível participar com
apenas uma boa placa de vídeo (essas placas funcionam muito bem para resolver
cálculos matemáticos) ou mesmo com um computador tradicional.
Por exemplo, o Ethereum é considerado a segunda
criptomoeda mais usada depois do bitcoin, e é possível extraí-la de uma placa
de vídeo e de um software específico. Por outro lado, também temos o Monero,
que se tornou muito popular por ser minerado simplesmente através de um script
que é executado em um navegador – particularidade que é aproveitada por muitos
cibercriminosos através de novas técnicas, como o criptojacking.
Uma alternativa rentável são os pools de
mineração. Tratam-se de grupos de usuários que se juntam com o objetivo de unir
o poder computacional de todos os participantes e assim ter uma melhor chance
de encontrar blocos válidos e ganhar a recompensa, que eles dividem entre
todos. Existem diferentes tipos de pools de mineração, alguns mais estáveis e
outros mais lucrativos, dependendo do volume de trabalho tratado por cada pool.
#3 Está dentro da lei possuir, usar e minerar criptomoedas?
As leis não são as mesmas para todos os países,
portanto, não é fácil generalizar uma resposta.
As criptomoedas funcionam de maneira
descentralizada e fora do sistema bancário tradicional. No entanto, este tipo
de moedas não são intocáveis. De fato, os regulamentos já estão sendo
implementados em vários países no que diz respeito a transações de moedas
digitais.
Na América Latina, até onde sabemos, o único
país que não permite o uso de moedas estrangeiras que não tenham uma validação
legal com o apoio de um país é a Bolívia. Devido aos golpes e ciberataques que
envolvem esse tipo de moeda, na Bolívia é muito provável que você tenha sérios
problemas para usar criptomoedas e, provavelmente, caso também queira minerar.
Embora seja verdade que criptomonedas estão
fortemente associados com o cibercrime, não devemos esquecer que essas moedas
também são ferramentas muito poderosas que proporcionam grandes benefícios para
as transações financeiras na era digital.
Quanto ao resto da América Latina, os
regulamentos referentes ao uso e a posse de criptomoedas são nulos ou escassos,
o que nos permite utilizá-las com tranquilidade, sempre e quando estejam
relacionadas com negócios e operações legais.
Por último, se você estiver interessado em
entrar no mundo da mineração, não se esqueça de tomar as medidas de segurança
apropriadas, tanto para proteger seu dispositivo de mineração quanto para
proteger as criptomoedas que possam ser adquiridas pelo trabalho.
Sobre a ESET
Desde 1987, a ESET® desenvolve soluções de
segurança que ajudam mais de 100 milhões de usuários a usar tecnologia com
segurança. Seu portfólio de soluções oferece às empresas e aos consumidores em
todo o mundo um equilíbrio perfeito de desempenho e proteção proativa. A
empresa possui uma rede global de vendas que abrange 180 países e tem escritórios
em Bratislava, São Diego, Cingapura, Buenos Aires, Cidade do México e São
Paulo. Para mais informações, visite http://www.eset.com.br/ ou nos siga no
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Desde 2004, a ESET opera na América Latina, onde conta com
uma equipe de profissionais capacitados a responder às demandas do mercado
local de forma rápida e eficiente, a partir de um Laboratório de Pesquisa
focado na investigação e descoberta proativa de várias ameaças virtuais.
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