EX-ADMINISTRADOR DE EMPRESAS TRANSFORMA A PAIXÃO PELA ESCALADA EM PROFISSÃO



“As montanhas que escalamos são da mente, do autodesenvolvimento pessoal e profissional”. É desta forma que Moeses Fiamoncini, 39 anos, define a sua paixão por escalar. O desejo despertou aos 10 anos, quando Fiamoncini organizou uma “expedição” com um amigo para subir uma montanha em um vale próximo de sua casa, no interior do Paraná́. “Escondido de todos, é claro, foi minha primeira grande aventura. Quando cheguei ao topo eu ficava imaginando o que estaria do outro lado do horizonte. Naquele momento eu sabia que era isso que eu gostaria de fazer”, revela.

A história deste personagem é marcada também por autossuperação, já que há 11 anos trocou a carreira de administrador de empresas para se dedicar ao sonho de escalar. “Foi uma das decisões mais desafiadoras que eu precisei tomar na minha vida e depois de refletir muito eu percebi que precisava vivenciar isso. Abracei o projeto e só olhei para a frente”, acrescenta. Neste período, o alpinista percorreu mais de 80 países, residiu em quatro nações em diferentes continentes (Reino Unido, Canadá, França e Nepal) e escalou inúmeras montanhas, que o possibilitou adquirir uma profunda experiência em trekking, escalada e alpinismo. O profissional também realizou o curso de resgate Wilderness First Aid Expedition Leader, na empresa britânica High Peaks First Aid Training (HPFA).

“Explorar áreas remotas e conhecer novas culturas são dois fatores que movem minha alma”, menciona. Organizado, porém aventureiro, Fiamoncini gosta de fazer viagens sem roteiro pré-definido. Entre os destinos já percorridos estão Brasil, Argentina, Chile, Peru, Equador, Venezuela, África do Sul, Quênia, Tanzânia, Suíça, França, Áustria, Itália, Grécia, Eslováquia, Croácia, Alemanha, Tailândia, Indonésia, Nova Zelândia, Canadá, Índia e Nepal.

O último grande desafio dele foi, em setembro de 2018, ao escalar a imponente Manaslu, oitava montanha mais alta do mundo localizada na cordilheira do Himalaia. Para a jornada, o alpinista contou com os serviços da empresa nepalesa Seven Summit Trek, especialista em expedições. O destaque da viagem foi dividir a experiência com grandes profissionais e amigos do alpinismo mundial, como a uruguaia, Vanessa Estol, ao compartilharem dicas no Acampamento Base, e o espanhol, Sergi Mingote, uma das companhias até o cume.

Frio, cansaço e batalhas psicológicas foram travadas na expedição. “Quando chegamos fui invadido por um sentimento imenso de gratidão e realização. Estava em transe reverenciando a natureza, uma paisagem incrível e selvagem que misturava medo e deslumbramento”, enfatiza.

Fiamoncini e Mingote, juntamente com seus guias, partiram no dia 24 do Campo 3, às 22h e chegaram ao cume no dia seguinte e retornam ao ponto de partida, no dia 25, às 22h. Isso significava que eles caminharam intensamente por 24 horas, sem dormir. A equipe formada por mais dois profissionais que encontraram pelo caminho foram os primeiros alpinistas a subir a montanha Manaslu na temporada. “Este projeto me levou novamente a me deparar com momentos muito difíceis e desafiadores. E desta incrível experiência ficaram muitos aprendizados, como autossuperação, foco e amor”, relembra.

O alpinista, que tem como objetivo em curto prazo atuar também como guia de viagens, escalada e trekking, está se preparando para uma expedição ao Everest.

Clique aqui para conferir na integra a incrível jornada ao Manaslu e os desafios enfrentados.

Fonte/Foto-reprodução/divulgação: Assessoria de Imprensa

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