Disseminar a arte brasileira e
apresentar um recorte com trabalhos dos mais importantes artistas nacionais.
Esse é o objetivo de Utopia de colecionar o pluralismo da arte,
a nova exposição do acervo da Fundação Marcos
Amaro (FMA), sediada na Fábrica de Arte Marcos Amaro (FAMA),
em Itu, no interior do estado de São Paulo. No dia 13 de abril, a instituição
abre mais uma mostra do acervo,
com as mais recentes aquisições de nomes expoentes e em ascensão da cena
artística do País.
Com curadoria de Ricardo Resende, a mostra aponta
para a singularidade da Coleção Marcos Amaro e Ksenia Kogan Amaro: a predileção
do casal de colecionadores por esculturas e instalações de grande porte, que
ocupam espaços amplos. A exemplo dos trabalhos Se Vende(2005), da
artista Carmela Gross, que agora abriga a Sala 4 da
Fundação, e ACachoeira (1985), de Leda Catunda,
apresentado pela primeira vez na 18ª Bienal de São Paulo, e que agora pode ser
vista na Sala 2. "Ambas são obras emblemáticas, mas que, por suas
dimensões, demoraram para encontrar o lugar ideal e definitivo em um acervo", afirma o curador.
A exposição, entretanto, não se limita a trabalhos tridimensionais. Traz,
ainda, a tela The Railway Surfer and the Ghost Train (1990),
de Luiz Zerbini, fundador do grupo Chelpa Ferro, e a
escultura de mais de dois metros Gran titre (1995), de Frida
Baranek – nomes expoentes da Geração 80 da arte brasileira.
A elas, se juntam, também, a tela Sem título (2018),
que evidencia a pesquisa pictórica de Arjan Martins sobre
a história e a relação África-Brasil; escultura de Maria
Nepomuceno, na qual a artista se debruça em estudo sobre o corpo e a
natureza do micro ao macrocosmos; e trabalhos emblemáticos dos artistas Saint
Clair Cemim e Eduardo Berliner.
Sobre o acervo da
FMA
Com mais de mil obras, a coleção de Marcos Amaro tem sido construída ao
longo dos últimos dez anos. De lá para cá, o colecionador tem investido em obras
dos mais importantes artistas, com foco maior nos brasileiros. São pinturas,
esculturas e fotografias que, juntas, compõem um acervo potente
e expressivo da arte brasileira.
Em 2012, o empresário criou a Fundação Marcos Amaro, instalando-se em Itu,
cidade a 100 quilômetros da capital. A sede no interior tem como intuito
permitir e fomentar a descentralização da arte. A iniciativa é abrigada em uma
área de 20 mil metros quadrados, onde no século XIX funcionou a Fábrica São
Pedro, importante polo da indústria têxtil, com relevância histórica e cultural
para a região.
É lá que hoje funciona a Fábrica de Arte Marcos Amaro (FAMA),
projeto e complexo que abraça não apenas o espaço expositivo que possibilitará
ao público o acesso ao acervo da Fundação, mas
que também abriga ateliês, ocupações e residências artísticas promovidas por
meio de editais diversos.
Sobre a FAMA
A Fábrica de Arte Marcos Amaro (FAMA) ocupa uma área
central em Itu, interior do estado de São Paulo, onde por muitos anos funcionou
uma indústria têxtil com relevância histórica e cultural para a região. O
espaço é hoje a sede da Fundação Marcos Amaro e abriga o acervo do
colecionador e artista que dá nome à instituição. Pensada para a produção,
contemplação, fomento da arte e, também, para apresentação da produção do
artista Marcos Amaro, a FAMA é uma ferramenta
de disseminação da arte contemporânea.
Serviço:
Exposição Permanente da Fundação Marcos
Amaro
Endereço: Rua Padre Bartolomeu Tadei, 9, Itu – SP
13 de abril, sábado, das 11h às 15h
Visitação: de quarta-feira a domingo, das 10h às 17h
Entrada gratuita
Foto/Crédito: Monica Ogaya -
Legenda: Se vende | Carmela Gross
Fonte: Assessoria de Imprensa
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