O Pior dia de todos é um romance terno e
perturbador, uma ficção criada a partir de um dia trágico, que realmente
aconteceu – o Massacre de Realengo, como ficou conhecido o atentado a uma
escola do subúrbio do Rio, em que um ex-aluno matou 12 estudantes, a maioria
meninas, em abril de 2011. Não é um livro sobre o massacre, mas sobre
a amizade. Escrito por uma jornalista que cobriu o episódio, O Pior dia
de todos não é um livro sobre aquelas mortes, mas aquelas vidas.
Malu e Natália, as duas primas que protagonizam
esta história, nos revelam o que é ser menina nesse país, alimentando
grandes esperanças quando é sempre iminente o risco de se perder tudo. A
tragédia do Realengo, a maior já ocorrida numa escola brasileira, comoveu o
país em abril de 2011 – quando vivíamos uma euforia econômica, o
acesso à educação começava a transformar uma geração e estávamos todos
otimistas. Oito anos depois, mudou o país, mudamos nós – e este livro, como só
as narrativas mais originais conseguem, pretende transformar um relato em
material sólido, capaz de perdurar por mais tempo.
Com estrutura aparentemente simples, a obra nos
apresenta um mundo difuso de preconceitos, desejos e limitações de forma crua e
clara. Através de suspensões, silêncios e outros recursos sutis da linguagem,
foge da pieguice para nos capturar com inteligência e emoção. Daniela Kopsch
faz uma estreia surpreendente, alvissareira, quando livros e meninas vivem
momento tão adverso no país.
FICHA TÉCNICA:
Título: O pior dia de todos
Autor: Daniela Kopsch
Formato: 16 x 23 cm
Nº de Páginas: 264
ISBN: 978-85-8419-090-4
Preço: R$ 42,00
Sobre:
Autora
A escritora e jornalista Daniela Kopsch nasceu em
Piçarras, pequena cidade do litoral de Santa Catarina, em 1987, e hoje
mora no Rio de Janeiro – onde trabalha como repórter e redatora para
veículos como Canal Futura, Editora Abril e HuffPost. Formada em
Jornalismo pela PUC, em Curitiba, especializou-se em Literatura na
UFRJ, no Rio. O pior dia de todos é sua estreia
na ficção.
Tordesilhas
Ampliar sua atuação em outros segmentos do mercado,
com ênfase nos gêneros de não ficção mais valorizados pelos leitores
brasileiros, como biografias, memórias e livros de reportagem. Esse é o
objetivo do selo Tordesilhas em sua nova etapa. O apuro na produção dos títulos
continua sendo marca registrada do selo, assim como seu compromisso com o rigor
das edições e da busca por autores renomados. Além dos clássicos, revisitados
com criatividade, estão no radar da nova Tordesilhas escritores
nacionais e internacionais que investiguem temas contemporâneos, capazes de nos
ajudar a compreender mutações aceleradas do mundo no início do século
21.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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