Há mais de um século, o jazz se mantém na vanguarda da experimentação
ao incorporar outros ritmos e linguagens, abrindo espaços para a exploração de
novos caminhos musicais. Inspirada nesse espírito inovador, a Mastercard anuncia a primeira edição
do Mastercard Jazz, que
tem como proposta reunir os nomes que vêm renovando
o gênero na nova cena mundial. Com apresentações gratuitas e ao ar livre, o festival
ocupará o Auditório do Ibirapuera, no palco voltado para o Parque, em São
Paulo, nos dias 31 de agosto e 1º de setembro.
Com direção artística de Monique Gardenberg e curadoria
de Zuza Homem de Mello, Zé Nogueira e Pedrinho
Albuquerque, a programação reúne uma diversidade de estilos e dá destaque à
participação feminina: a americana Lakecia
Benjamin e a inglesa Laura
Jurd surgem à frente de seus respectivos grupos, SoulSquad e Dinosaur,
enquanto a cantora brasileira Xênia França se apresenta
acompanhada do jovem compositor, arranjador e guitarrista Lourenço
Rebetez, apontado como uma das grandes revelações da década.
Sobem também ao palco quatro atrações norte-americanas: o trompetista Christian
Scott, o multi-instrumentista e rapper Terrace
Martine o pianista Aaron Parks, além
do guitarrista Robert Randolph e sua The Family
Band. Completa a lista a banda paulistana Bixiga 70,
famosa em palcos internacionais.
“O Mastercard Jazz vai muito além de um festival de música, já que
o jazz tem como base a espontaneidade para
criar uma música livre e envolvente, que inspira seus apreciadores a viverem
momentos que não têm preço”, afirma Sarah Buchwitz, VP de
Comunicação e Marketing Mastercard Brasil e
Cone Sul. “O apoio ao jazz é algo que a Mastercard tem realizado ao longo de 2019
por meio das leis de incentivo à cultura com o objetivo de trazer este estilo
musical mais perto do público brasileiro e de incentivar os artistas
nacionais”, complementa.
O que torna incomum o elenco desta edição é a coincidência que os une:
quase todos estão na faixa dos 30 a 40 anos, tiveram talento e reconhecimento
precoces e apresentam propostas musicais originais. Colecionam prêmios, ótimas
críticas e arrastam seguidores fiéis e numerosos às suas apresentações pelo
mundo. Alguns foram responsáveis por colocar no mapa
locais antes fora dos tradicionais celeiros do gênero: “Há um movimento
surpreendentemente forte nas cenas britânica e de Los Angeles, por exemplo,
onde o jazz tem se reinventado e incorporado diversas
sonoridades do hip hop, r&b, soul, funk e gospel”, pontua Albuquerque.
“O fato de o festival se realizar em um
palco ao ar livre nos levou a priorizar um elenco com uma pegada mais forte e
menos intimista. São trabalhos vigorosos, que, apostamos, trarão grandes
surpresas ao público brasileiro”, adianta Zé Nogueira.
A expectativa é que os números atraiam ao Parque do Ibirapuera não
apenas os habituais fãs tradicionais do gênero mas, igualmente, toda uma nova geração de apreciadores que descobriu o jazz recentemente, através das plataformas digitais.
“O grande
diferencial do Mastercard Jazz é apresentar o que de mais relevante vem
surgindo no gênero, para uma plateia sempre
ávida por novas sonoridades. É uma aposta no novo,
o jazz levado adiante”, explicam Monique Gardenberg e Jeffrey Neale, da Dueto Produções, empresa idealizadora e
produtora do festival.
Sobre:
Mastercard
A Mastercard (NYSE: MA), www.mastercard.com, é uma empresa de tecnologia com foco
na indústria global de pagamentos. Nossa rede global de processamento de
pagamentos conecta consumidores, instituições financeiras, estabelecimentos
comerciais, governos e empresas em mais de 210
países e territórios. Os produtos e soluções da Mastercard tornam as atividades diárias – tais como: fazer
compras, viajar, administrar um negócio e gerir as finanças – mais fáceis,
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As atrações
Aaron Parks
Originário de Seattle,
EUA, o pianista Aaron Parks teve seu talento revelado muito
cedo. Aos 14 anos já estava matriculado em um
programa de graduação antecipada na Universidade de Washington, onde cursava
inicialmente Ciências e Música. Sua forte vocação musical venceu e aos 16 anos
se transferiu para a Manhattan School of Music, onde estudou com o renomado
pianista Kenny Barron e recebeu diversos prêmios, incluindo sua nomeação para o
Cole Porter Fellow, da American Pianists
Association. Aos 18 anos, já tocava com o veterano trompetista Terence
Blanchard, com quem gravou quatro discos, incluindo Bounce(2003), Flow(2005)
e a trilha para o filme Inside Man, de Spike Lee, além do vencedor
do Grammy A Tale of God’s Will (A Requiem for Katrina)(2007).
Já gravou e tocou com diversos artistas como Kendrick Scott, Joshua Redman,
Eric Harland e Kurt Rosenwinkel. Lançou diversos discos, como o que marcou
sua estreia na Blue Note, em 2008, Invisible
Cinema. Sua apresentação brasileira contará com a participação do
saxofonista Dayna Stephens, cuja carreira, bastante elogiada pela
crítica especializada, inclui parcerias com Wayne Shorter, Carlos Santana, John
Scofield e Roy Hargorve.
Bixiga 70
Originária do famoso bairro do Bixiga, em São
Paulo, a banda de nove integrantes já realizou mais de cem shows pelo
mundo, incluindo EUA, Alemanha, França, Holanda, Dinamarca, Suécia, Bélgica,
Marrocos, Índia, Nova Zelândia e Austrália, e
coleciona elogios do The Guardian, Financial Times, Mojo e The Wire, entre
outros veículos. O grupo está lançando Quebra-Cabeça, seu quarto e
mais elaborado álbum, inteiramente composto e arranjado coletivamente a partir
de temas e improvisos em sessões de ensaio
realizadas ao longo de um ano. Funk, reggae, afrobeat, soul e as raízes
brasileiras estão presentes na música da banda,
conhecida pela intensidade sonora e rítmica.
Christian Scott
Com duas indicações ao Grammy, Christian Scott aTunde
Adjuah é considerado um dos maiores trompetistas da atualidade.
Nascido no berço de ouro do jazz de NovaOrleans, Scott tem
aberto um amplo leque de conexões musicais, do mais sofisticado jazz ao vigor e exuberância da música
pop afroamericana. Seu trabalho mais recente é uma trilogia que comemora o 100º
aniversário da que é considerada a primeira
gravação de jazz, que vem recebendo elogios da imprensa especializada, como Rolling Stone, The New
York Times, GQ, Noisey, Newsweek, Interview Magazine, NPR Music, The Fader,
entre outras publicações. O último álbum da trilogia, The
Emancipation Procrastination, foi indicado como Melhor Álbum Instrumental
Contemporâneo no 61º Grammy Awards, segunda
indicação do artista ao prêmio. Christian também
participou da faixa Whose Fault, do
álbum Everything for Sale, do rapper Boogie, que chegou ao primeiro
lugar mas paradas de hip hop do iTunes, após seu lançamento em24 de janeiro deste ano.
Dinosaur
Liderado pela trompetista e compositora Laura Jurd,
aclamada como uma das artistas mais proeminentes e criativas surgidas nos
últimos anos no Reino Unido, o quarteto
britânico Dinosaur foi formado em 2010
e conta ainda com o tecladista Elliot Galvin, o baterista Corrie
Dick e o baixista Conor Chaplin. O grupo foi indicado ao
Mercury Prize em 2017 pelo disco de estreia da banda, Together,
As One. No ano passado, lançaram um novo
trabalho, Wonder Trail. Além de assinar as músicas do grupo, Laura
recebe encomendas de outros artistas de jazz e
também da BBC Proms, National Youth Jazz Orchestra, BBC Concert Orchestra, Liget Quartet e
Northern Sinfonia, entre outras formações fora do universo do jazz. Laura é ainda professora de
composição no Conservatório de Música e Dança
Trinity Laban e professora de trompete dejazz na
Goldsmiths University.
Lakecia Benjamin & Soul Squad
Saxofonista nova-iorquina, Lakecia Benjamin se tornou uma
das instrumentistas mais requisitadas da funk
music, do jazz e soul norte-americanos. Já
dividiu o palco com Stevie Wonder, Alicia Keys, Macy Gray, The Roots, Clark
Terry e Anita Baker, além de ter se apresentado na Casa Branca, no baile inaugural do presidente Barack Obama.
Formada no programa de jazz da New School University de Nova York,
a artista é conhecida por sua carismática presença de palco e inflamada
performance com o saxofone, sempre ao lado de sua banda Soul Squad.
Suas influências passam pela sonoridade de James Brown, Maceo Parker, Sly and
Family Stone e do jazz clássico.
Lourenço Rebetez & Xênia França
A mistura de jazz com
percussão de matriz africana presente no trabalho
do guitarrista e compositor Lourenço Rebetez é a síntese de
sua formação na mítica Berklee School of Music, em Boston,
EUA, com os estudos de composição popular e ritmos afro-brasileiros ministrados
pelo aclamado músico e maestro baiano Letieres Leite, criador da Orkestra Rumpilezz. Também diretor e produtor
musical, Lourençojá dividiu o palco com César Camargo Mariano,
Djavan, Orquestra Tom Jobim, Aláfia e Yaniel Matos, entre outros artistas
brasileiros. Em 2016, lançou seu primeiro disco
autoral, O Corpo de Dentro, com produção de Arto Lindsay. Escreve
trilhas para dança, teatro e cinema e forma um trio de violões com Luiz Brasil
e Swami Jr. Coproduziu, ao lado de Pipo Pegoraro, o CD Xenia–
indicado ao Grammy Latino de 2018 –, da cantora
baiana Xênia França, com quem se apresenta no Mastercard Jazz.
Robert Randolph & The Family Band
Guitarrista, vocalista e compositor, Robert
Randolph despertou o interesse de guitarristas como Eric Clapton,
Carlos Santana e Derek Trucks, do Allman Brothers Band, que estudaram a técnica
peculiar com que extrai som de sua Pedal Steel Guitar, um tipo de guitarra
tocada na horizontal sobre uma bancada, que dispõe ainda de pedais. Em2003, figurou na lista dos 100 Maiores Guitarristas de Todos
os Tempos da Rolling Stone. Criado na Igreja
Pentecostal, Robert passou praticamente a infância e adolescência sem ouvir
músicas não-religiosas.
Terrace Martin
Multi-instrumentista,
rapper, cantor, compositor, produtor e ator nascido em Los
Angeles, Califórnia, Terrace Jamahl Martin tem como ponto
forte a versatilidade, ao misturar jazz, R&B e hip
hop, o que lhe rendeu trabalhos com nomes tão
distintos quanto Snoop Dogg, Herbie Hancock, Busta Rhymes, The Game, Stevie
Wonder e Lalah Hathaway. Produtor de nomes como
Kendrick Lamar, no sucesso Good Kid,
M.A.A.D. City, Martin lançou seu primeiro álbum em 2013, intitulado 3ChordFold, com participações
de Lamar, Snoop, Ab-Soul e Robert Glasper, entre outros. Foi indicado ao Grammy
na categoria de Melhor Álbum de R&B por Velvet Portraits, de
2016, seu sexto disco de estúdio. Filho de um baterista de jazz e
uma cantora, começou a tocar piano aos seis anos. Aos 13 aprendeu saxofone por
conta própria, seguindo depois para escolas de música. O jovem músico
impressionou o apresentador de talk show Jay Leno, de quem ganhou uma bolsa de
estudos e mais tarde seu primeiro sax profissional.
Foto/crédito: Carlos Calado - Legenda: Christian Scott - Rio das Ostras
Jazz & Blues 2013
Fonte:
Assessoria de Imprensa
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