Foram anunciados na noite desta quarta-feira (14 de
agosto), no Theatro Municipal de São Paulo, os vencedores do 18º Grande
Prêmio do Cinema Brasileiro. O grande vitorioso foi o filme Benzinho,
dirigido por Gustavo Pizzi, com seis prêmios, nas categorias Melhor
Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro
Original e Melhor Montagem de Ficção. Logo depois, O Grande
Circo Místico, que levou o troféu Grande Otelo em Melhor Direção de
Fotografia, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino,
Melhor Maquiagem e Melhor Efeito Visual. O terceiro filme com mais
estatuetas foi Chacrinha: O Velho Guerreiro, que levou os prêmios de
Melhor Ator, Melhor Som e Melhor Longa-Metragem de Ficção - Voto Popular.
Este ano, o GP premiou em 34 categorias, sendo
quatro inéditas: melhor filme ibero-americano lançado no Brasil e as melhores
séries brasileiras de produção independente de ficção, documentário e animação
exibidas na TV por assinatura e no OTT (veja abaixo a lista completa).
A disputa reuniu 74 longas de ficção, 67 longas documentários, dois longas
infantis, 55 curtas nacionais, além de 43 longas estrangeiros e 11 longas
ibero-americanos. Ao todo, 1986 profissionais foram inscritos
na disputa e mais de 200 concorreram ao Troféu Grande Otelo.
Com transmissão ao vivo para todo o país pelo Canal
Brasil, a cerimônia dirigida por Ivan Sugahara e apresentada por Rodrigo
Pandolfo, André Ramiro e Juliana Linhares teve como pontos altos a homenagem à
Zezé Motta, que recebeu o prêmio pelas mãos de Lázaro Ramos e Tais Araújo,
enaltecendo sua militância à causa negra nas artes. A platéia também se
emocionou com a apresentação de Ney Matogrosso, que cantou “Um Pouco de
Calor”, trilha do filme “Ralé” (2015), estrelado pelo próprio cantor. Em uma
cerimônia conduzida pelo casamento entre música e cinema e embalada por
algumas das principais canções originais especialmente produzidas para
produções cinematográficas, João Gilberto – o pai da Bossa Nova - foi lembrado
com ‘Chega de Saudade’, interpretada por Ayrton Montarroyos.
A cerimônia teve a presença de cineastas,
atrizes, atores, produtores, distribuidores, exibidores, profissionais do
audiovisual e de autoridades como o prefeito de São Paulo, Bruno Covas; o
secretário de Cultura do Município de São Paulo, Alê Youssef; o secretário de
Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão; e Lais
Bodanzky, presidente da Spcine.
A Academia Brasileira de Cinema é presidida
por Jorge Peregrino e a diretoria é composta por Paulo
Mendonça (diretor vice-presidente), Bárbara Paz (diretora
secretária), Alexandre Duvivier (diretor financeiro) e Iafa
Britz (diretora social).
A votação sigilosa da premiação teve apuração da
PWC.
A 18ª edição do Grande Prêmio conta com o Patrocínio
Master da TV Globo através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e Patrocínio
do CANAL BRASIL através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Patrocínio: Spcine, Secretaria Municipal de Cultura
de São Paulo e SABESP.
Correalização: Spcine e Secretaria Municipal de
Cultura de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de
São Paulo.
OS VENCEDORES DO GRANDE PRÊMIO DO
CINEMA BRASILEIRO 2019
MELHOR
LONGA-METRAGEM FICÇÃO
BENZINHO,
de Gustavo Pizzi.
MELHOR
LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
EX PAJÉ,
de Luiz Bolognesi.
MELHOR
LONGA-METRAGEM INFANTIL
DETETIVES
DO PRÉDIO AZUL 2 - O MISTÉRIO ITALIANO, de Viviane Jundi.
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
MINHA
VIDA EM MARTE, de Susana Garcia.
MELHOR
DIREÇÃO
GUSTAVO
PIZZI, por Benzinho
MELHOR
ATRIZ
KARINE
TELES, por Benzinho
MELHOR
ATOR
STEPAN NERCESSIAN,
por Chacrinha: O Velho Guerreiro (de Andrucha Waddigton)
MELHOR
ATRIZ COADJUVANTE
ADRIANA
ESTEVES, por Benzinho
MELHOR
ATOR COADJUVANTE
MATHEUS
NACHTERGAELE, por O Nome da Morte (de Henrique Goldman)
MELHOR
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
GUSTAVO
HADBA, ABC, por O Grande Circo Místico
MELHOR
ROTEIRO ORIGINAL
KARINE
TELES e GUSTAVO PIZZI, por Benzinho
MELHOR
ROTEIRO ADAPTADO
CARLOS
DIEGUES e GEORGE MOURA, por O Grande Circo Místico
MELHOR
DIREÇÃO DE ARTE
ARTUR
PINHEIRO, por O Grande Circo Místico
MELHOR
FIGURINO
KIKA
LOPES, por O Grande Circo Místico
MELHOR
MAQUIAGEM
CATHERINE
LEBLANC CARAES e EMMANUELLE FÈVRE, por O Grande Circo Místico
MELHOR
EFEITO VISUAL
MARCELO
SIQUEIRA, ABC e THIERRY DELOBEL, por O Grande Circo Místico
MELHOR
MONTAGEM FICÇÃO
LIVIA
SERPA, por Benzinho
MELHOR
MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
GUSTAVO
RIBEIRO e RODRIGO DE OLIVEIRA, por Todos os Paulos do Mundo
MELHOR
SOM
JORGE
SALDANHA, ARMANDO TORRES JR, ABC, ALESSANDRO LAROCA, EDUARDO VIRMOND LIMA e
RENAN DEODATO, por Chacrinha: O Velho Guerreiro
MELHOR
TRILHA SONORA ORIGINAL
ELZA
SOARES e ALEXANDRE MARTINS, por My Name is Now, Elza Soares
MELHOR
TRILHA SONORA
ZECA BALEIRO,
por Paraiso Perdido (de Monique Gardenberg)
MELHOR
LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
INFILTRADO
NA KLAN/ Blackkklansman (EUA), de Spike Lee.
MELHOR
LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
UMA NOITE
DE 12 ANOS/La Noche de 12 Años (Argentina, Espanha, Uruguai), de Álvaro
Brechner.
MELHOR
LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO - MENÇÃO HONROSA
PEIXONATA
- O FILME
MELHOR
CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
LÉ COM
CRÉ, de Cassandra Reis
MELHOR
CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
COR DE
PELE, de Livia Perini
MELHOR
CURTA-METRAGEM FICÇÃO
O ÓRFÃO,
de Carolina Markowicz
MELHOR
SÉRIE BRASILEIRA DE ANIMAÇÃO
IRMÃO DO
JOREL, de Juliano Enrico
MELHOR
SÉRIE BRASILEIRA DE DOCUMENTÁRIO
INHOTIM -
ARTE PRESENTE
MELHOR
SÉRIE BRASILEIRA DE FICÇÃO
ESCOLA DE
GÊNIOS - 1ª TEMPORADA
MELHOR
LONGA-METRAGEM FICÇÃO - VOTO POPULAR
CHACRINHA:
O VELHO GUERREIRO de Andrucha Waddington.
MELHOR
LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO - VOTO POPULAR
MY NAME
IS NOW, ELZA SOARES, de Elizabete Martins Campos
MELHOR
LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO - VOTO POPULAR
NASCE UMA
ESTRELA/A Star is Born (EUA), de Bradley Cooper.
MELHOR
LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO - VOTO POPULAR
UMA NOITE
DE 12 ANOS/La Noche de 12 Años (Argentina, Espanha, Uruguai), de Álvaro
Brechner.
Fotos/Crédito: Mario Miranda
Fonte: Assessoria de Imprensa
Postar um comentário