Depois de ganhar o prêmio de Melhor Documentário no Los
Angeles Independent Film Festival Awards (LAIFAA), o longa-metragem Orlamundo,
de Orlando Morais, será exibido pela primeira
vez no Brasil, no dia 20 de agosto, em sessão hors-concours no 47º
Festival de Gramado. Idealizado e produzido pelo cantor e compositor OrlandoMorais, o filme é conduzido por reflexões sobre a sua
trajetória, que vai sendo retratada através de misturas musicais com artistas
internacionais e brasileiros.
Com produção da Audaz
Filmes e direção de Alexandre Bouchet, o filme é uma experiência sensorial, com
trilha sonora orquestrada de forma envolvente pelo produtor musical
francês Jean Lamoot, com quem Orlando Morais
recebeu o prestigioso prêmio francês Victoire de la Musique pelo
grupo Rivière Noire, em 2015. Como cenário principal, as
dunas e paisagens do exuberante Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no
Nordeste, que recebeu a maior parte dos convidados como o chinês Guo Gan, um
mestre do milenar instrumento Erhu; o multinstrumentista
nigeriano Kuku; o malinês Kasse Mady Diabaté, o grande Griôt do
Mali, falecido após as filmagens; a cantora vietnamita Huong
Thanh; além da dupla de violeiros goianos Marcus Baincardini e Jairo Reis.
Orlando também
viaja até alguns lugares para encontros com a Velha Guarda de sua escola de
samba de coração, Portela, que através de Dona Áurea Martins,
Mestre Monarco e Serginho Procópio representa um pouco da história musical do
Rio, cidade que ele escolheu para viver há mais de 40 anos. É no Rio também que
ele divide a cena com Caetano Veloso, sua maior influência artística/musical.
O filme conta ainda com
uma emocionante participação da cantora e compositora Antonia Morais,
interpretando com sua voz suave os versos da canção 'Sertão'.
Para Orlando,
o filme celebra esses encontros, sua arte e suas culturas, tendo a
música como condução. “É muito bacana poder cantar com pessoas que
vêm de tão longe, que moram em lugares tão diferentes, que têm hábitos
diferentes do meu e que pensam coisas tão diferentes de mim. E conseguir, na
doçura, na simplicidade, na humildade e na verdade, criar um som, um jeito de
fazer isso traduzir um pouco o que é a felicidade.” Orlamundo é
uma celebração à natureza, à diversidade cultural e, acima de tudo, à vida.
“Esse filme é um pouco como se todos os pássaros no céu conseguissem olhar para
nós e emitir uma só e mesma nota”, descreve Orlando Morais. “Uma
carta ao mundo do poder da convivência.”
AGENDA:
20/08, às 15h30, Palácio dos
Festivais - Pré-estreia nacional 47° Festival de Gramado.
24/08 – Cerimônia de entrega do
prêmio Best Documentary Feature (Melhor Documentário em Longa-Metragem)
no Los Angeles Independent Film Festival Awards (LAIFFA), em Los Angeles,
EUA.
08/09 – Exibição no Climax Festival,
em Bordeaux, na França.
17/09 – Exibição no Silvespot
Cinema, no 23° Festival Brasileiro de Miami (BRAFF).
Janeiro 2020 – Exibição no World Music & Independent Film
Festival (WMIFF), em Washington,
DC.
SINOPSE CURTA
O cantor e compositor Orlando Morais, idealizador do projeto e produtor, nos
leva a um lugar mágico onde artistas dos quatro cantos do mundo celebram suas
culturas e a arte, tendo a música como condução. A locação idílica é o Parque
Nacional dos Lençóis Maranhenses, na região Nordeste do Brasil.
SINOPSE
Orlamundo é a história de uma
viagem, de talentos vindos de longe para trocar suas sensibilidades no tempo de
um encontro, entre céu e areia, em um dos mais belos cenários do planeta, os
Lençóis Maranhenses. Uma odisseia musical que nos faz ouvir a natureza brasileira,
respirar, mergulhar, voar e vibrar aos sons inéditos, frutos da paixão de Orlando Morais e de músicos vindos dos quatro cantos do
planeta. Um momento suspenso em um cenário de sonho. Um sonho do qual acordamos
encantados.
FICHA TÉCNICA
Produtora: Audaz Filmes
Diretor: Alexandre Bouchet
Roteiro: Orlando Morais
Direção de fotografia: Márcio
Darocha, Tiago Lage
Produtora executiva: Andréa Darocha
Cenografia: Jérémie lippmann, Basile
Dell
Montagem: Marie Drouet
Mixagem das músicas: Jean Lamoot
Desenho de som: Leo Alcantara
Colorista: André Tavares
Efeitos visuais e Videografismo:
Gerald Köhler
Assistência de Direção e
Produção: Antonia Morais e Wagner Santisteban.
Artistas convidados: Amen Viana,
Antonia Morais, Áurea Martins, Caetano Veloso, Guo
Gan, Huong Thanh, Jairo Reis, Jean Lamoot, Kassé Mady Diabaté, Kuku,
Marcus
Biancardini, Sr. Monarco, Moussa
Koita, Velha Guarda da Portela, Sérgio Procópio
PERSONAGENS PRINCIPAIS
Amen Viana – Nascido no Togo, Amen é
uma estrela da cena musical do rock internacional. Guitarrista, cantor,
compositor e arranjador, sua virtuosidade na guitarra rememora a de Jimi
Hendrix, e Amen criou universos sonoros estonteantes no estilo de Living Colour,
mantendo sempre as raízes da música africana que eletrizam seu trabalho.
Antonia Morais - Estreou como
atriz no remake da novela Guerra dos Sexos, em 2012. Investindo em uma carreira
musical, em 2015, lançou o extended play Milagros, que serviria
de prévia para um álbum de estúdio no ano seguinte. Atuou nas séries As
Brasileiras e Lúcia McCartney e, em 2017, na novela Rock Story, no Brasil. É
filha da atriz Glória Pires e do cantor e compositor Orlando Morais.
Áurea Martins - Nascida na cidade do
Rio de Janeiro, Áurea pertence a uma família de artistas musicais. Seu primeiro
LP foi O Amor em Paz, de 1972, que tem arranjos de Luiz Eça. Com o disco Até
Sangrar, de 2008, ganhou como melhor cantora no Prêmio da Música Brasileira, em
2009. Em 2012, lançou seu primeiro DVD com o registro de um show em estúdio.
Caetano Veloso - Ícone absoluto da
música brasileira, é cantor, compositor e músico infatigável. Durante os seus
mais de 40 anos de carreira, cantou com os maiores do mundo, revisitou Jimi
Hendrix e os Beatles, inspirou o fenômeno Carlinhos Brown. Ele é
indiscutivelmente, e não só em sua dimensão de artista brasileiro, mas enquanto
artista internacional, um dos mais ricos e completos talentos da música.
Guo Gan - Nascido na China, em uma
família de grandes músicos tradicionais, aprendeu cedo a tocar o Erhu, um
instrumento da região do Himalaia, além de violino, violoncelo e piano. Anos
mais tarde, é condecorado com a medalha francesa da Ordre des Arts et des
Lettres. Autor de músicas de filmes conhecidos, Guo Gan faz parcerias com
cantores de jazz e continua promovendo a música tradicional de seu país.
Huong Thanh - Nascida em Saigon em
uma família de músicos tradicionais do Vietnã, aprendeu cedo a arte do Cai
Luong e do canto. Intérprete e compositora, em 1995, inicia-se no jazz e canta
com artistas europeus e asiáticos. Em 2007, recebe o prêmio Musiques du Monde
da Radio France. Estabelecida na Europa, está finalizando um novo álbum de
jazz, e continua trabalhando o canto tradicional de suas origens.
Jairo Reis e Marcus Biancardini -
Formam o Dois de Cordas. Originários do centro do Brasil, de tradição rural,
ambos talentosos e virtuosos, criam som diferenciado, exploram ritmos novos ou
melodias inesquecíveis da música brasileira e de repertório internacional.
Reconhecidos mundialmente, tocam a viola como uma orquestra, reproduzindo sons
da harpa, balalaica, bandolim, cravo e canto de pássaros.
Jean Lamoot - É atualmente um dos
maiores diretores musicais da França. Com um talento sem igual, ele sabe como se
apropriar de uma canção para valorizá-la. Nascido em Paris, passou 10 anos na
África onde afinou seu gosto por ritmos internacionais. Ele também é baixista e
integrante do grupo Rivière Noire, formado com Orlando Morais
e ganhador do prestigioso prêmio francês Victoires de la Musique, em 2015.
Kassé Mady Diabaté - Sua voz é um
monumento nacional do Mali. Em 35 anos de carreira, o cantor criou um diálogo
entre a música tradicional e a música atual contemporânea do seu país, criando
um laço afetivo precioso e forte com o seu público. Reconhecido
internacionalmente, participou de vários festivais e colaborou com artistas
africanos e europeus em diversos álbuns.
Kuku - Descendente de uma família da
dinastia Balogun, Kuku é um cantor-compositor que construiu pontes entre
as suas culturas ocidental e africana. Após três álbuns lançados nos Estados
Unidos, lançou Soldier of Peace, aclamado pela crítica, e considerado o Bob
Dylan africano. Em 2014, participa de músicas do álbum de Tom Allen. Seu último
álbum, Ballads & Blasphemy foi lançado na França, em 2015.
Monarco - É o nome artístico do
carioca Hildemar Diniz, 66 anos de idade e 50 de samba. É um dos cantores e
compositores mais respeitados de sua geração. Presidente da escola de samba
Portela, no Rio de Janeiro, tem composições cantadas por grandes nomes, tais
como Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho. Sua linha melódica
dolente é prato cheio para expor o belo registro vocal grave que possui.
Moussa Koita - Nascido em Burkina
Faso numa família de griots e músicos, é cantor e compositor frequente no
underground parisiense. Produz uma música de sonoridades tradicionais do
oeste africano, passando pelo reggae, o soul e ainda o folk. Desde sua chegada
à Paris, acompanha grupos de influências variadas como: Rivière Noire, Abou
Diarra, Pep's, Simon Winsé, Mad Lenoir, etc.
Sérgio Procópio - É um cantor,
compositor, cavaquinhista e dirigente de Carnaval brasileiro. Membro da Velha
Guarda da Portela desde o falecimento de seu pai, Osmar do Cavaco,
participou diversas vezes de eliminatórias de samba enredo internas da escola
de samba. Em 2013, foi eleito à presidência da Portela. Velha Guarda da Portela
- É um grupo brasileiro de samba idealizado por Paulinho da Viola, em 1970,
reunindo os membros mais antigos da escola de samba Portela. O grupo foi
reunido inicialmente para a gravação do disco "Portela Passado de
Glória", em 1970. E sua formação atual conta, dentre outros, com Mestre
Monarco, D. Áurea Martins e Sérgio Procópio. Seu presidente atual é o Mestre
Monarco.
EQUIPE
Orlando Morais (Produtor, roteirista) - Orlando de Morais Filho é músico e nasceu em 1962, na
cidade de Goiânia, Brasil. No Rio de Janeiro, conquistou seu primeiro prêmio,
ainda com 16 anos. Recebeu indicações e prêmios durante toda a sua carreira. Em
1996, lançou o álbum Abismo Zen, em Paris. Em 1998, assinou a trilha sonora do
filme Doña Bárbara, uma coprodução dos EUA e Argentina. Orlando também
foi o primeiro artista nacional a receber um visto “Competência e Talento” do
governo francês. Em 2015 no Zénith de Paris, ele e seus parceiros no CD Rivière
Noire, Pascal Danae e Jean Lamoot, conquistaram um importante triunfo na 30ª
edição do Les Victoires de La Musique, o mais importante prêmio da música
francesa. O trio venceu na categoria Melhor Álbum de Músicas do Mundo. “Esse
prêmio é considerado o Grammy da música francesa e o German Press
Music Awards, na Alemanha. Aos 40 anos de carreira, possui 10 CD’s, 2 DVD’s e
inúmeros shows pelo Brasil, Portugal, Estados Unidos e França. Produziu cinco
temporadas do Programa “Lá”, rodado na França, de 2011 à 2015, onde se
apresentou com mais de 70 músicos e criou mais de 250 músicas com artistas internacionais
transmitido pelo Canal Brasil e Globosat.
Alexandre Bouchet (Diretor) -
Grande conhecedor do Brasil e apaixonado por música, Alexandre Bouchet já
realizou mais de 40 filmes, exibidos no cinema e/ou nos maiores canais
internacionais de TV, tais como France Télévisions, Arte, M6, Planète, TV5,
RTL, ABC, CBC, WDR e TVE. Em 2016, o documentário de sua autoria Belo Monte: um
mundo onde tudo é possível, foi exibido nos cinemas brasileiros. Esta obra foi
selecionada pelos festivais FIPA e FICA. O seu curta metragem José (BETV /
Canal +) foi premiado no Brussels Short Film Festival, além de ter sido
selecionado no New York Film Festival e no Festival Du Film Européen.
Márcio Darocha (Diretor de fotografia) - Cineasta da “safra” novos talentos internacionais, Darocha escreveu e dirigiu profissionalmente, ao longo de sua carreira, diversas peças teatrais, curta e longa-metragem, filmes documentais e institucionais que foram exibidos no Brasil, França e nos Estados Unidos da América. Em janeiro de 2009, recebeu do governo francês o título de Competência e Talento no seguimento audiovisual, tornando-se o 2° brasileiro a receber essa nomeação e o 9° contemplado em todo o mundo. Seu filme “Je suis fan du Grand Écran”, conquistou o prémio do público no cobiçado Nikon Film Festival, além de ser selecionado para o 36° festival de cinema de Clermont Ferrand, considerado no mundo o “Oscar” dos curtas-metragens, onde sua obra esteve na lista dos 10 melhores curtas-metragens daquele ano. Foi Diretor e roteirista do programa “LÁ” durante as 5 temporadas da série na França, programa produzido e exibido no Canal Brasil – Globosat de 2011 à 2015. Darocha escreveu e dirigiu o longa-metragem de ficção franco-brasileiro intitulado “CALVÁRIO”, lançamento programado para esse ano. Atualmente vive na França onde escreve e desenvolve novos projetos cinematográficos.
Andréa Darocha (Produtora executiva) - Iniciou sua formação em Administração de Empresas e se tornou sócia cofundadora da EFATÁ FILMS. Atuando há 19 anos no setor audiovisual, Andréa trabalhou e desenvolveu vários projetos para tv e cinema no Brasil e Europa. São fatos que ganham expressão na carreira profissional desta jovem que, no ano de 2005, na ocasião do ano do Brasil na França, representou brilhantemente o cinema nacional com o filme: “Era uma vez...”, durante o evento realizado pela FIRJAN denominado: “Semana do Rio na França”, organizado pela Bolsa de comércio e indústria de Paris, em junho de 2005. Atuou como produtora executiva do programa “LÁ” durante as 5 temporadas da série na França, programa produzido e exibido no Canal Brasil – Globosat de 2011 à 2015. Desde 2016, Andréa Darocha preside um FESTIVAL INTERNACIONAL DE FILMES LATINOS na França, conhecido como EPERLAFF (Epernay Latin Film Festival), evento idealizado por ela e produzido em parceria com a prefeitura da Capital da Champanhe, Epernay – França. Andréa Darocha é também a produtora do longa-metragem de ficção franco-brasileiro intitulado “CALVÁRIO”. Atualmente Andréa trabalha na produção executiva de outros filmes na Europa e no Brasil.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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