Uma das
expressões mais conhecidas quando o assunto é gravidez é
que a mãe deve se alimentar por
dois. Essa é uma afirmação errada, só aumentar a quantidade de calorias não
colabora para uma gestação saudável. O ideal é equilibrar as refeições,
aproveitar o máximo de cada nutriente e conhecer quais refeições contribuem
para o bem estar da gestante.
A
Nutricionista Dra. Patrícia Diz fala sobre as necessidades calóricas durante a gestação, “elas variam de acordo com o peso
pré-gestacional, estágio da gravidez, nível de
atividade física e aumento do metabolismo basal, de modo geral, recomenda-se que haja um aumento de 300 kcal na ingestão, a partir
do 2° e 3° trimestres”.
Alguns
nutrientes fundamentais em qualquer dieta são ainda mais necessários
enquanto se gera outra vida. Cálcio, ferro,
ácido fólico junto com as vitaminas A e C são alguns dos elementos que devem
ser consumidos em uma quantidade maior, esses são encontrados em laticínios,
ovos, verduras (em especial nas de folhagens escuras), leguminosas e
frutas.
Segundo Dra
Patricia, alguns hábitos precisam ser evitados. A cafeína pode gerar agitação
no bebê, causar náuseas e azias, além de induzir a constrição do sistema
sanguíneo do feto e diminuir a absorção de ferro. O álcool também deve ser
evitado, pois esse acaba prejudicando o desenvolvimento do filho. Alimentos
crus devem ser devidamente higienizados com soluções de hipoclorito de sódio em
água e quando a gestante for comer fora de casa, estes devem ser evitados,
principalmente em culinárias com peixes e outros ingredientes não cozidos”,
indica a doutora.
A
especialista explica a interferência do peso na gestação. “A desatenção como o peso tem implicações imediatas e a longo prazo,
tanto para mãe quanto para o feto. A desnutrição está ligada a fatores de
risco, complicações e resultados adversos na gravidez,
especialmente o baixo peso ao nascer. Estudos apontam que o ganho excessivo de
peso pode aumentar a associação com diabetes mellitus gestacional e síndromes
hipertensivas. O exagero pode gerar obesidade ao filho, já que o aumento de
gordura corporal em recém-nascidos está ligado ao risco de obesidade em outras
etapas da vida.”, ressalta a nutricionista.
Em resumo,
a Dra. Patrícia indica como deve ser o
plano alimentar durante a gravidez. “Uma dieta dividida em 5 ou 6 refeições bem
coloridas. Os pratos precisam de proteínas vegetais ou animais, grãos integrais
e gorduras saudáveis presentes em azeites, abacates, castanhas e peixes. A
partir do segundo trimestre de gestação, o próprio apetite da mulher vai pedir
um aumento de calorias e de consumo de água que pode ser mantido até o período
de amamentação”, encerra a profissional.
Foto: Freepik
Fonte: Assessoria de Imprensa
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