CONSUMO E FELICIDADE: O QUE A FILOSOFIA TEM A VER COM ISSO?


Quantas vezes você já adiou a felicidade para uma próxima etapa da vida? Esta sempre foi uma questão importante para o ser humano e é ainda mais agora, pois a sociedade nunca teve seus valores, culturas, tempos e espaços transformados tão rapidamente. Na obra Ensaio Sobre a Crise da Felicidade, publicada pela Editora Albatroz, o escritor carioca Antoine Abed utiliza-se da boa e velha filosofia, que tanto elevou o conhecimento humano ao longo da história, para ajudar o leitor a encontrar respostas.

Com uma escrita clara e direta, o autor descreve a sociedade atual e desenvolve um pensamento sobre como viver com menos sofrimento. No primeiro capítulo de Ensaio Sobre a Crise da Felicidade, a teoria do contemporâneo Zygmunt Bauman ajuda a entender melhor o tempo presente:

“A modernidade líquida é marcada por transformações amplas, como a fragmentação do indivíduo (antes, as identidades eram um tanto quanto homogêneas, agora, passam a possuir uma heterogeneidade enorme), enfraquecimento das instituições representativas (o partido ou o sindicato já não possui tanta influência nas decisões sociais) e o conjunto amplo de desregulamentação política, econômica e social.” (pág. 24)

Neste novo mundo fragmentado, o consumo é utilizado como forma de felicidade e inclusão. Além disso, a frustração com o trabalho é comum, pois a maioria das pessoas não vê sentido no que faz e isso impacta todas as áreas da vida. Para encontrar um propósito, o caminho pode estar nas perguntas dos antigos filósofos: “Qual minha razão de ser?”, “Por qual motivo levanto todas as manhãs da minha cama?” ou, ainda, “Se não precisasse de dinheiro, como viveria?”.

O empreendedor e filósofo Antoine tem propriedade para escrever. Em sua vida, pratica o que pensa. Ele é presidente fundador do Instituto Dignidade, filantropo e estudante de Filosofia. Já foi professor voluntário na África do Sul, Quênia e Nepal. Além disso, desafia-se diariamente e pratica o montanhismo, inclusive já tendo alcançado o Everest Base Camp no inverno.

Em sua obra Ensaio Sobre a Crise da Felicidade, Antoine faz ainda uma deliciosa provocação sobre a utilidade da felicidade. Ele explica que quando algo é “útil” sempre é uma ferramenta para obtenção de outra coisa. Dessa forma, coisas boas nem sempre precisam ser úteis.

A felicidade é perfeitamente inútil. Ela não serve de fundamento ou ferramenta para se alcançar nada além dela mesma. Todo o valor da felicidade está nela mesma. Nenhum homem busca a felicidade objetivando outra coisa. A felicidade é o valor dos valores, tudo está a serviço da felicidade; sendo assim, ela é o fim de tudo.”
(pág. 45)

A diferença entre ser resiliente e, por vezes, saber perder é outro ponto forte do livro. Por fim, apresenta-se um dos maiores textos já escritos sobre a felicidade: a “Carta a Meneceu”, do filósofo grego Epicuro. É neste grande pensador que Antoine se inspira para indicar ao leitor hábitos de vida em direção a uma vida melhor.

Ensaio Sobre a Crise da Felicidade, é um resgate às antigas reflexões filosóficas. Leitura indispensável em tempos de transformações sociais tão rápidas.

Ficha Técnica:

Título: Ensaio Sobre a Crise da Felicidade

Autor: Antoine Abed

ISBN-10: 8571450080

ISBN-13: 978-8571450080

Editora: ALBATROZ; Edição: 1ª (2019)

Páginas: 84 páginas

Formato: 21 x 14 x 0,5 cm

Link para compra: http://bit.ly/livroAA

Sinopse do livro: Por que temos a sensação de que sempre falta algo em nossas vidas? Parece que não conseguimos nos encaixar nas diversas possibilidades existentes de como viver. Atualmente, constatamos a grande quantidade de pessoas, de diferentes idades, perdidas e sem rumo, que vivem de forma automática, sem propósito e objetivo definido. O que aconteceu com a geração atual? O autor identifica uma crise da sociedade contemporânea, fazendo uma reflexão sobre como vivemos e, com a ajuda de Bauman, Epicuro e outros pensadores, apresenta-nos uma crítica aos valores atuais. Desenvolve, ainda, a ideia do “Saber Perder”, que, em sua visão, é a virtude necessária para o indivíduo contemporâneo seguir sua trajetória sem perder o foco do que realmente é importante.

Sobre o autor: Antoine Abed é presidente fundador do Instituto Dignidade, filantrópico, empreendedor e estudante de Filosofia. Atuou como professor voluntário na África do Sul, Quênia e Nepal, desenvolvendo a educação, saúde pública e infraestrutura local. Aos 35 anos de idade, descobriu uma paixão, o montanhismo. Já coleciona alguns cumes na América do Sul e Havaí, porém sua grande conquista foi em 2018, quando alcançou o Everest Base Camp, no inverno.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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