O girassol está de volta. Conduzida pela
Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos
Afetivos (ABRATA), pela Pfizer e pela Upjohn, divisão da Pfizer
focada em doenças crônicas não transmissíveis, a segunda edição da campanha Na Direção da Vida acontece
durante todo o mês de setembro. As ações integram o movimento mundial Setembro
Amarelo para dar mais visibilidade aos transtornos mentais, como a depressão e
a ansiedade, e prevenção do suicídio.
A campanha tem
como principal objetivo abrir e manter o diálogo sobre o tema e estimular um
ambiente de acolhimento para pessoas que, muitas vezes, não procuram apoio por
falta de informação, por medo, insegurança ou vergonha de serem estigmatizadas.
"Em tempos de pandemia da Covid-19, essa
conversa se torna ainda mais necessária. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 800 mil pessoas
acabam com suas vidas todos os anos no mundo e os distúrbios emocionais
aparecem como os principais fatores de risco do suicídio. O Setembro Amarelo dá
luz a um assunto sério, de saúde pública, e com
grande relevância no Brasil e no mundo", afirma Márjori Dulcine, Diretora
Médica da Pfizer Brasil.
Quase 12 milhões de brasileiros enfrentam a
depressão1, o que equivale à população inteira de uma metrópole como São Paulo,
por exemplo. No que diz respeito à ansiedade, os números do Brasil também são
preocupantes. Segundo dados da OMS, o nosso
país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo2: 18,6 milhões de
brasileiros (9,3% da população) convivem com
algum tipo de transtorno de ansiedade.
"Diante deste cenário, de um ano marcado
por uma pandemia, por muitas perdas materiais e afetivas, pelo isolamento
social e por muitas incertezas, a conscientização, a informação e o diálogo se
tornaram ainda mais relevantes no que diz respeito à saúde mental. O Setembro Amarelo e a campanha Na Direção da Vida vêm cumprir exatamente esse papel", explica a
neurologista Elizabeth Bilevicius, líder médica da Upjohn.
Na Direção da Vida 2020:
uma corrente amarela nas redes sociais e ruas de SP
A edição 2020 da campanha terá diversas ações com foco no universo digital
em função das orientações sanitárias com relação ao distanciamento social no
combate ao novo coronavírus.
Dentro da programação
deste ano, estão previstas diversas ativações com formadores de opinião nas
redes sociais da Pfizer e de seus parceiros ao
longo de setembro. Um filtro temático para Instagram e
um fundo para plataformas web foram criados com a identidade
visual e símbolo da campanha,
o girassol.
E o girassol do Setembro Amarelo germina com a
ação Primavera Digital. Um time de famosos, influenciadores,
anônimos - alguns deles pacientes diagnosticados com algum tipo de
transtorno mental - formaram uma corrente Na Direção da Vida. Mensagens de apoio e até testemunhos protagonizam o vídeo
inspirado nas criações do aplicativo TikTok. "A flor é o elo entre os
participantes que contam histórias relacionadas à depressão ou ansiedade
vividas por eles mesmos ou por alguém do seu entorno. O vídeo é um convite
à vida", explica Cristiane Santos, Diretora de
Comunicação e Assuntos Corporativos da Pfizer
Brasil.
Para dar ainda mais visibilidade, força e o tom
certo à iniciativa, diferentes formadores de opinião e pacientes se uniram em
um videoclipe para entoarem em uma só voz um hino Na Direção da Vida, embalados pela canção "Enquanto Houver Sol" do
Titãs. A música traz uma mensagem de apoio, de esperança, reforçando a ideia de
que, apesar das dificuldades, dos desafios da vida, e ainda que muitas vezes o caminho pareça sombrio,
solitário e sem solução, há saída.
"Qualquer indivíduo está vulnerável a
reações psicológicas. Adultos, jovens, idosos e até mesmo as crianças podem
apresentar algum sofrimento psíquico. A depressão e a ansiedade não são
simplesmente tristeza profunda. São doenças e como tais precisam de tratamento,
de cuidado. Iniciativas como essa, que contam com o endosso de formadores de
opinião, abrem espaço para o diálogo, para a empatia, para o acolhimento tão necessários
para quem padece de algum distúrbio emocional. Muitas vezes, esses pacientes só
precisam transpassar a barreira da aceitação, da vergonha, e pedir ajuda. Há tratamentos e a ajuda pode
curar", reforça a Dra. Alexandrina
Meleiro, vice-presidente da Comissão de Saúde Mental do Médico da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e
vice-presidente da Associação Brasileira de
Estudo e Prevenção de Suicídio (ABEPS).
O ponto alto da campanha aconteceu em 10 de setembro, Dia Mundial
do Combate ao Suicídio. A Zona Oeste de São Paulo se transformou em um
lindo campo de girassóis. "A pandemia nos trouxe um desafio. Dar luz, se
aproximar e engajar a população a uma causa tão relevante como o Setembro
Amarelo, diante das regras de distanciamento social. Recorremos à tecnologia e
à luz, literalmente, para ganhar as ruas e fazer uma intervenção urbana por
meio de iluminação laser e projeção mapeada.
Especialmente este ano, não poderíamos deixar de passar a mensagem de que
ninguém está sozinho e que o caminho pode ser sim de flores Na Direção da Vida", ressalta Cristiane.
Referências:
1. Depression and Other
Common Mental Disorders: Global Health
Estimates. Geneva: World Health Organization; 2017.
2. Artigo O paciente psiquiátrico: mais
invisível que o vírus (ABRATA) http://www.abrata.org.br/o- paciente-psiquiatrico-mais- invisivel-que-o-virus/
Fonte: Assessoria de Imprensa
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