Há alguns anos o mercado de moda veem sendo questionado
sobre sua forma de produção. Infelizmente, a indústria atualmente é a segunda
que mais polui no mundo, atrás apenas do petróleo, chegando a cerca de 93
bilhões de metros cúbicos de água gastos por ano na produção têxtil e emissão
de mais de 1 bilhão de toneladas de gases na atmosfera. Além disso, cerca de
US$ 500 bilhões ao ano são perdidos com o descarte de roupas que não chegam a
ser recicladas e vão direto para aterros e lixões.
Esses dados impactam profundamente o meio ambiente e
trouxeram um novo olhar para a indústria. A ideia de que uma peça usada não tem
mais utilidade deixou de ser a máxima e a moda sustentável passou a ter uma
grande representativa no mercado, principalmente quando se trata dos itens de
luxo.
Bolsas, roupas, sapatos e acessórios de marcas
internacionais possui um alto valor, mas quando se passa de um dono para o
outro, o luxo se torna mais acessível e o consumo passa a ser feito de uma
forma consciente. É nesse cenário que os brechós de luxo estão ganhando espaço
em todo o mundo. E com a conectividade, os e-commerces de second hand estão se
tornando ainda mais populares.
Antes da crise, os e-commerces de produtos seminovos de
luxo registraram um crescimento de 12% ao ano, contra apenas 3% dos produtos
novos, segundo um estudo do Boston Consulting Group (BCG). Em 2018, o segmento
de brechós de luxo movimentou US$25 bilhões e a expectativa é de que, até 2021,
esse número salte para US$36 bilhões. Se essa estimativa se concretizar, esse
setor vai responder por 9% de todo o mercado global de luxo.
Durante a pandemia os resultados não apenas continuaram
positivos, como melhoraram. Ainda não há um estudo mais profundo sobre o setor
no atual cenário, mas as notícias de grandes empresas do segmento são
otimistas. A Vestiaire Collective, empresa francesa com atuação em toda a
Europa, viu as vendas subirem 20% no final de abril. Já a americana Rebag
vendeu mais bolsas no final de abril do que na Black Friday. Na Poshmark, por
sua vez, a terceira semana de abril foi a melhor da empresa em termos de
vendas.
Aqui no Brasil não é diferente. A INFFINO,
plataforma online para artigos de luxo seminovos, que há 10 anos trabalha com
artigos second hand de grifes internacionais como Prada, Channel e Hermès,
trabalha sob o conceito de economia circular no mercado da moda de luxo, cujo
objetivo, além de tornar roupas e acessórios de luxo mais perenes, é também
tornar o luxo mais acessível para a mulher moderna, que pode ter acesso a uma
peça de grife por um preço mais baixo.
“Uma roupa ou acessório não precisa ter seu fim decretado
ao ficar parado no closet de alguém que não vê mais utilidade para aquela peça.
Afinal, para que ela fosse desenvolvida e confeccionada, houve mão de obra de
muitos envolvidos, uso de matérias-primas de qualidade e um consequente impacto
ecológico. Por isso, a economia circular traz a ideia de colocar essa roupa ou
acessório novamente no mercado, para que outra pessoa possa inseri-lo em seu
guarda-roupa”, explica Mila Silbermann, fundadora da INFFINO.
Além disso, todas os itens vendidos pela empresa passam
por um rigoroso processo de validação da originalidade da peça, que envolve
diversas etapas: conhecimento técnico para garantir a identidade do fabricante,
como códigos, números de séries, etc; experiência para identificar peso,
texturas, relevo, cheiro e até barulho do zíper; e a aplicação de inteligência
artificial e machine learning para identificação dos algoritmos presentes nas
peças.
“Com a pandemia, a questão da economia também pesou. Quem
compra está interessado em preços mais acessíveis e quem tem boas peças e
precisa de dinheiro enxerga no mercado de second hand uma oportunidade. Além
disso, com a alta do dólar, que encarece as peças originais, o brechó é a opção
mais econômica para quem não quer abrir mão da beleza de uma peça de grife,
incentivando a economia circular e o consumo consciente”, finaliza Mila.
Sobre a INFFINO
A INFFINO é referência em bolsas e peças de luxo
seminovas no Brasil. Com atuação 100% online, a plataforma possui um acervo
composto por mais de mil peças de grifes como Louis Vuitton, Chanel, Prada,
Gucci e Hermès, cujos valores variam de até R$ 50 mil, com ticket médio em
torno de R$ 2mil.
A empresa foi fundada em 2010 por Mila Silbermann e conta
com os sócios Cassio Silbermann e Roberta Silbermann. Mila é pedagoga formada
pela PUC-São Paulo e foi professora infantil de escolas como Pueri Domus e
Lourenço Castanho durante 21 anos. Atualmente, além de comandar a INFFINO, é
influenciadora digital no setor. Roberta é administradora de empresas formada
pela Unicep-São Carlos e tem passagens por empresas como TAM e Santander.
Cassio, por sua vez, é publicitário formado pela FAAP,
tem MBA em Finanças pelo Ibmec e atuou por mais de 25 anos no mercado
financeiro. Tem passagens pelo ING Bank, UBS Investiment Bank, RBS Global Bank,
Deutsche Bank, entre outros. Também é Sócio-CFO do Onovolab, Campus de inovação
localizado em São Carlos.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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