A Revista 29HORAS de novembro já
está disponível para retirada gratuita em totens nos aeroportos de
Viracopos (Campinas/SP), Santos Dumont (Rio de Janeiro/RJ) e Congonhas
(São Paulo/SP). Neste mês, a celebridades em destaque nas capas são,
respectivamente, o escritor Walcyr Carrasco, a cantora Adriana
Calcanhoto e o chef Rodrigo Oliveira. Veja abaixo um
breve resumo sobre cada uma das entrevistas.
Edição Viracopos
– Walcyr Carrasco
Walcyr Carrasco está escrevendo
a continuação de Verdades Secretas. A novela, exibida entre
junho e setembro de 2015 na faixa das 23h se consolidou como um
verdadeiro fenômeno e ganhou diversos prêmios importantes da televisão,
inclusive internacionais. Agora, a trama caminha para a sua segunda
temporada e, diante de uma pandemia, algumas situações podem ser
desafiadoras, como cenas de beijos, por exemplo. “Não sei quanto tempo irá durar
essa pandemia. Está surgindo uma vacina e, a partir dela, os protocolos
irão mudar. Vamos ver o que acontece. É um cenário escuro, mas sei que irei
segui-los. Sobre o lançamento, não tenho a menor ideia de datas”,
conta.
Carrasco conta que assistiu
a reprise de “Êta Mundo Bom!”, exibida no Vale a Pena Ver
de Novo entre os meses de abril e setembro deste ano. “Gostei muito,
fiquei bem contente. Em algumas cenas, ficava pensando: ‘Será
que sou capaz ainda de escrever bem desse jeito?’”, questiona o autor. “A
gente se surpreende com o que a gente fez, anos atrás. Espanta-se: ‘Como
pude fazer aquilo?’, e me admirava com o resultado dos atores, da
direção. Na época da primeira exibição, não tive condição de avaliar, pois
ainda estava escrevendo”.
Leia a entrevista completa
de Walcyr Carrasco para a 29HORAS clicando NESTE LINK.
Edição Santos Dumont
– Adriana Calcanhotto
Cantora, compositora e professora
da disciplina “Como Escrever Canções” na Universidade de Coimbra,
Portugal, Adriana Calcanhotto, assim como a maioria da população do
planeta, viu a sua rotina mudar de maneira brusca após a pandemia. Mas como uma
artista nata, ela converteu os longos meses de isolamento em arte e lançou
o disco “Só Canções da Quarentena”, que dá forma às angústias, aos medos,
desejos e saudades provocados neste período. “Eu era levada pelo
impulso das notícias, das emoções provocadas através das telas”, conta. Sobre o
processo criativo, Adriana conta que houve muita disciplina, e que o
álbum ficou pronto em 43 dias. “Eu acordava, fazia café, vinha
para o estúdio aqui de casa e escrevia, era quase um surto. Como se
tivesse a missão de fazer pão todos os dias. Mas não sei fazer pães, só sei
fazer canções”, comenta.
Em outro trabalho que reflete a
humanidade – ou a falta dela – Adriana compôs a faixa “Dois de Junho”, em homenagem
ao menino Miguel Otávio, de 5 anos, morto após cair do nono andar de um prédio
de luxo em Recife. A canção carrega questionamentos, relembra a
tragédia ocorrida com a criança e denuncia o racismo estrutural
brasileiro. “Essa canção entra no bloco de músicas da pandemia, não existiria
se não estivéssemos vivendo esse momento, fecha o ciclo de composições dessa
experiência”, reflete. “No país negro e racista / No coração da
América Latina / Na cidade do Recife / Terça-feira, dois de junho de 2020 / 29
graus Celsius, céu claro / Sai pra trabalhar a empregada, mesmo no meio da
pandemia / E, por isso, ela leva pela mão Miguel, 5 anos, nome de anjo /
Miguel Otávio, primeiro e único / Trinta e cinco metros de
voo do nono andar / Cinquenta e nove segundos antes de sua mãe voltar”,
diz um trecho da letra.
Leia a entrevista completa de
Adriana Calcanhotto para a 29HORAS clicando NESTE LINK.
Edição Congonhas –
Rodrigo Oliveira
Ao se ver diante de uma grande crise
sanitária que assola restaurantes, bares e baladas de todo o mundo, Rodrigo
Oliveira, chef que está à frente do Mocotó, precisou se reinventar e,
com maestria, conseguiu expandir o alcance do seu restaurante para a Região
Metropolitana de São Paulo. “Quando a pandemia parou tudo, fechamos
imediatamente. Foi um baque, tivemos que adaptar toda a nossa operação para um
novo modelo de negócio, mas uma semana depois já inauguramos o Mocotó para
Viagem, em Guarulhos, uma cozinha exclusiva para entregas. Nos seis
meses, de abril até a nossa reabertura, em setembro, o delivery foi a
nossa única fonte de receita. Ainda bem que, de certa maneira, já estávamos
inconscientemente nos estruturando para esta súbita e inesperada
mudança. Graças ao delivery, não foi preciso dispensar ninguém e ainda
conseguimos ampliar nosso trabalho com a comunidade onde estamos inseridos”,
conta. “Tudo o que eu faço aqui no Mocotó, no fundo, é
para reunir as pessoas, e isso praticamente virou crime”,
reflete.
Ainda em 2020, ele comemora o
fato de que vai inaugurar um novo restaurante e levará a gastronomia
brasileira para uma das mais vibrantes capitais gastronômicas do Mundo:
Los Angeles. “Nos Estados Unidos, nossa comida será apresentada sem firulas, sem
caricatura, sem pirotecnias ou exotismos tipo Carmen Miranda. Não é por aí”,
avisa o chef. “Vamos seguir apostando em uma comida bem-feita,
saborosa, potente e autêntica. É isso que as pessoas esperam quando
vêm aos nossos restaurantes. A experiência vai mudar por causa de protocolos
sanitários? Sim, e isso não será um problema, será uma solução. Mas a
nossa essência e a nossa raiz não vão mudar. Somos 100% brasileiros,
mesmo quando estamos em Los Angeles”, finaliza o chef.
Leia a entrevista completa de
Rodrigo Oliveira para a 29HORAS clicando NESTE LINK.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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