“Você está com o arpão ou está
com a baleia? De que lado você está?”, indaga o ativista do Greenpeace Brian
Fitzgerald, em depoimento ao cineasta francês Thierry de Lestrade, ao explicar
a estratégia de mobilização do público promovida pela organização. O Greenpeace
— que, em 2021, completa 50 anos de existência — é uma das entidades mais
respeitadas do mundo, mas nem sempre foi assim. O longa “A História do
Greenpeace”, que estreia no Brasil, conta como tudo começou, na década
de 1970, e vai até os dias atuais. O filme, dirigido por Lestrade, é repleto de
imagens históricas e de entrevistas com integrantes do grupo, vários deles
ativos desde sua fundação.
No início, o Greenpeace se
resumia a um pequeno grupo de hippies canadenses liderados pelo ativista Bob
Hunter, que tinha o objetivo de lutar pela paz e pela causa ambiental. Já nos
primeiros anos, conseguiram a adesão de pessoas de diversos países, adquiriram
seus primeiros barcos e consolidaram a estratégia de chamar atenção para onde
ocorriam os crimes ou ameaças ambientais, registrando imagens chocantes que
eram veiculadas pela imprensa.
Com o passar dos anos, e após
muitas campanhas bem-sucedidas, o Greenpeace foi se tornando propulsor de uma
nova mentalidade, que entende melhor a importância da preservação do meio
ambiente. Hoje, a organização conta com escritórios em 55 países e milhões de
membros espalhados pelo mundo, e encara o desafio de disseminar suas campanhas
através das redes sociais e de plataformas como o Youtube. A
exibição é na Sexta da Sociedade, 12 de fevereiro, às 23h.
Legenda:
Membros do Greenpeace na época de sua fundação (Foto: Divulgação/Canal Curta!).
Fonte:
Assessoria de Imprensa
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