O Brasil tem se destacado nos últimos anos não apenas
como um país consumidor de vinhos, mas, também, como um produtor de excelentes
vinhos. Segundo dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), hoje são mais
de 1.200 vinícolas no país.
A maioria dessas vinícolas (61%)
estão concentradas no Rio Grande do Sul, único estado que possui 3 regiões
certificadas com o selo de Indicação de Procedência (IP), da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que
indica, com base na localização geográfica, clima e terreno, a procedência e a
qualidade da produção vinícola a partir de critérios estabelecidos pela
Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV).
A vinícola Viapiana é uma das
produtoras de vinho que tem essa certificação. Ela faz parte do IP Altos
Montes, região que fica localizada entre as cidades de Flores da Cunha e Nova
Pádua e é a maior produtora de uvas e vinhos do Brasil, com destaque ao
enoturismo também.
Assim como grande parte das vinícolas do Brasil, a
história da Viapiana começa com a chegada de uma família italiana no país.
Antonio Viapiana imigrou aos 10 anos de idade, de Sardenha, na Itália. Após se
instalar em Flores da Cunha, foi na sua juventude que a vinícola teve início,
no começo do século 20.
Em 1925, a Viapiana recebeu sua
primeira certificação: como comemoração ao cinquentenário da imigração italiana
no Brasil, o Consulado italiano de Porto Alegre promoveu uma feira
agroindustrial com exposição e concurso de vinhos produzidos por imigrantes italianos
no Brasil e a vinícola recebeu a medalha de prata.
Em 1999, veio o registro de
rótulo do 1º vinho fino elaborado, um Cabernet Sauvignon. Atualmente, a
Viapiana está na quinta geração de produtores de vinhos e, além de produzir
vinhos finos e certificados, aposta também no enoturismo, com winebar próprio e
uma cave de história, que liga exemplares de todos os vinhos já lançados pela
vinícola.
Toda a história, a tradição e a
qualidade chamaram a atenção de Jonas Martins, sommelier e gerente comercial da
MMV Importadora de Vinhos, de Curitiba. A empresa, que traz ao mercado
brasileiro vinhos da Argentina, Chile, Portugal e Itália, viu na Viapiana uma
ótima parceira para agregar excelentes produtos ao seu portfólio.
“A tradição da Serra Gaúcha, a
certificação e, principalmente, a qualidade dos vinhos da Viapiana logo me
chamaram a atenção e foi uma decisão muito acertada em colocar esses vinhos no
nosso portfólio”, diz Jonas Martins.
A MMV, inclusive, passa a distribuir um dos vinhos mais
refinados da Viapiana, proveniente de uma safra especial. O Viapiana Via 1986
Chardonnay tem uma produção limitada de apenas 800 garrafas e chegará ao
mercado com o preço de R$ 500 a garrafa.
O valor um pouco mais elevado tem
algumas explicações. Esse vinho estagia por 14 meses em barris de carvalho novo
da Eslavônia (região que fica no nordeste da Croácia), com 6 meses de bâtonnage
(técnica de pegar uma “vara” e mexer o fundo da barrica de vinho, revolvendo as
borras que se depositam com o tempo).
De cor brilhante, dourada, com
reflexos verdes, é fino ao nariz, remetendo aos grandes Chardonnays do mundo,
sendo cremoso e encorpado em boca, com alta maciez e um final bem longo. “Uma
obra de arte”, exalta Jonas Martins.
Para saber mais sobre o Viapiana
Via 1986 Chardonnay e outros rótulos da MMV, acesse: http://www.mmvinhos.com.br/
Fonte/Fotos-reprodução-divulgação:
Assessoria de Imprensa
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