ZIMBA, DE JOEL PIZZINI, ESTREIA NO DIA 30/09 NOS CINEMAS

 


Zbigniew Ziembinski (1908 – 1978) Zimba nasce em meio aos horrores da primeira guerra mundial.  Aos 6 anos de idade assiste a uma cena que marca sua vida para sempre: na sombria mina de sal subterrânea de Wielisczka, seu pai cuidava de corpos feridos, mutilados e mortos em combate.  Anos mais tarde dirige uma peça satirizando Hitler, os atores da peça são presos e Ziembinski foge para o Brasil.

O filme Zimba conta com idealização de Urszula Groska, roteiro de Joel Pizzini, Henry Grazinoli (Um Novo Capitalismo, Danado de Bom) e Reinaldo Mesquita (colaborador nas peças Vestido de Noiva dir. Eduardo Tolentino, A Terra Prometida, de Samir Yasbeck), pesquisa de imagens de Antônio Venâncio (Dossiê Jango, Senna, Cássia Eller,  Chico: Artista Brasileiro),  e consultoria de Aleksandra Pluta (autora polonesa da biografiade Ziembinski). Na direção, Joel Pizzini, um dos mais premiados documentaristas brasileiros, diretor dos filmes Mar de Fogo, Olho Nu, Mr. Sganzerla – os signos da luz, Anabasys, 500 Almas, Glauces, Caramujo-flor, entre outros. Realizou recentemente o documentário Rio da Dúvida, (inédito no circuito) sobre a expedição Roosevelt-Rondon, exibido na Mostra Internacional de SP em 2019.

Zimba teve patrocínio da Casa Sanguszcko de Cultura Polonesa, que é uma entidade de caráter sócio-cultural sem fins econômicos. Entre os objetivos estão: pesquisa, intercâmbio entre Polônia e Brasil, cooperação com entidades polonesas e brasileiras, promoção do patrimônio, tradição e costumes, contribuir para integração da comunidade polono-brasileira e realização de eventos e projetos.

O filme conta ainda com apoio do Itaú Cultural. As imagens de arquivo foram disponibilizadas pelos acervos da Cinemateca Brasileira, TV Cultura, EBC, Arquivo Nacional, CTAv, Funarte, Cinemateca do MAM-RJ, Filmoteca Polonesa, INA (França), entre outros.

SINOPSE

O filme aborda a trajetória artística e existencial do ator e diretor de teatro, Ziembinski, que ao denunciar o nazismo com a peça “Genebra” de Bernard Shaw é obrigado a fugir da Polônia. Após sua fuga, chega por acaso, ao Brasil onde se encontra com Nelson Rodrigues e monta Vestido de Noiva (1943), que revoluciona as artes cênicas no país. Narrado em primeira pessoa, a partir de vasto material de arquivo e com participações das atrizes Nathalia Timberg, Camilla Amado e Nicette Bruno, o filme recupera performances de Ziembinski no cinema, novelas e teleteatros através de um diálogo cine-teatral.

Apelido carinhoso recebido no país que o adotou, "Zimba" celebra a arte e o ideário do primeiro encenador “brasileiro", criador do teatro moderno e inovador da televisão latino-americana.

FICHA TÉCNICA

Zimba, Longa-metragem, 78 minutos, cor e P&B, 2021.

Distribuição: Bretz Filmes

Empresa produtora: Leminiscata Filmes

Coprodução: Globo Filmes/Globo News, Canal Brasil, Studio Filmowe Kalejdoskop

Produtoras associadas: Pólofilme e UG Produções

Direção: Joel Pizzini

Produzido por: Vera Haddad e Urszula Groska (em memória)

Roteiro: Joel Pizzini, Henry Grazinoli e Reinaldo Mesquita

Montagem: Idê Lacreta

Direção de Fotografia: Luís Abramo

Produção Executiva: Vera Haddad, Marina Couto e Clarice Laus

Trilha sonora original: Lívio Tragtemberg

Edição de Som e Mixagem: Ricardo Reis Chuí e Miriam Biderman

FILMOGRAFIA DO DIRETOR:

2021 – Zimba (78’)

2018 – Rio da Dúvida (120’)

2016 – Elogio da Sombra (13’)

2014 – Olho Nu (100’) e Mar de Fogo (8’)

2012 – Mr. Sganzerla (90’)

2011 – Elogio da Graça (30’)

2007 – Anabazys (c/Paloma Rocha) (98’)

2005 – Dormente (17’)

2004 – 500 Almas (100’)

2003 – Abry (34’) e Suíte Assad (15’)

2000 – Um Homem Só (55’)

2001 – Glauces (30’)

1996 – Enigma de um Dia (17’)

1988 – Caramujo-Flor (21’)

PRODUTORAS

Vera Haddad é formada em Cinema pela FAAP com pós graduação em pesquisa cinematográfica na Sorbonne – Paris I. Sócia da Leminiscata Filmes, atua como produtora executiva, diretora assistente, assistente de direção em Cinema e TV há 20 anos, já tendo trabalhado com os cineastas Carlos Reichenbach, Marcelo Gomes, Selton Mello, entre outros. Entre os principais trabalhos realizados como produtora executiva estão o telefilme de ficção Macbeto (produzido para a TV Cultura), o documentário Person, de Marina Person e o curta-metragem Os Fiéis, indicado como melhor filme no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Zimba é o primeiro longa lançado por sua produtora, a Leminiscata.

Urszula Groska (em memória). Exerceu o cargo de Diretora da Casa de Cultura da Polônia e foi responsável por assuntos culturais da Embaixada e Consulado. Foi curadora e realizadora de projetos como a Mostra de Cinema Brasileiro na Polônia em 2008, Comemoração dos 500 anos do Brasil na Polônia - peça Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues, Festival da Cultura da Polônia e o Festival Roman Polanski, em parceria com o Cinesesc. Por sua política cultural, Urszula recebeu a condecoração Cruz da Ordem da Polônia Restituta, por decisão do Presidente da Polônia.

Distribuição -Bretz Filmes

Desde 1991 responsável pela distribuição de filmes e documentários no Brasil em cinemas, home vídeo, tvs e internet. Nosso catálogo conta com aproximadamente 300 filmes de autor, de arte, clássicos e documentários, nacionais e internacionais.

Luiz Ernesto Bretz

Trabalhou no mercado de vídeo doméstico desde seus primórdios no início da década de 1980, distribuindo e representando empresas brasileiras e multinacionais. Em 1990 fundou a Bretz Filmes direcionada a este mercado. Em passou a dirigir a área de aquisição e distribuição da Videofilmes e, em 2011 retornou à Bretz Filmes, passando a distribuir em sua própria empresa, filmes nacionais e internacionais para cinema, vídeo, TV e VOD.

COPRODUÇÕES GLOBO FILMES, GLOBONEWS E CANAL BRASIL

A Globo Filmes, a GloboNews e o Canal Brasil assinam, juntos, a coprodução de diversos documentários, que transitam pelos mais diversos assuntos relacionados à cultura brasileira e que apresentam olhares únicos sobre personagens, épocas e fatos da nossa história. A parceria pretende fomentar a produção, a exibição e a divulgação de filmes do gênero, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro, mas representa muito mais do que uma fonte de entretenimento: é essencial para a preservação da memória de uma nação.

Juntos, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil já investiram em mais de 40 documentários, entre eles “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor do É Tudo Verdade de 2020); “Babenco - Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do É Tudo Verdade 2019 e ainda inédito em circuito); "Barretão", de Marcelo Santiago; “Henfil”, de Ângela Zoé (vencedor do Cine PE de 2018); “Menino 23”, de Belisário Franca (melhor doc do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2017); “Tá Rindo de Quê”, de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga; “Fevereiros”, de  Marcio Debellian; “Mussum - Um Filme do Cacildis”, de Susanna Lira; “Setenta”, de Emília Silveira (melhor doc da Mostra São Paulo de 2014).

Atualmente, mais de 15 documentários estão em produção, em diferentes regiões do país.

Assista https://vimeo.com/607616212

Fonte: Assessoria de Imprensa

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