ETEL E ALMEIDA E DALE APRESENTAM "SEMANA SIM, SEMANA NÃO: PAISAGENS, CORPOS E COTIDIANOS ENTRE UM SÉCULO" NA CASA ZALSZUPIN

 

Em referência ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, a exposição "Semana sim, semana não: paisagens, corpos e cotidianos entre um século", com curadoria de Germano Dushá, abre para o público de 14 de fevereiro a 12 de março, na Casa Zalszupin em São Paulo, espaço cultural administrado pela ETEL Almeida & Dale.

A exposição reúne obras das décadas de 1920 e 1930 de artistas modernistas como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro, Victor Brecheret, Ismael Nery e Antônio Gomide, além de mobiliário do arquiteto Gregori Warchavchik e do pintor, escultor e gravurista Lasar Segall.

 

Artistas contemporâneos como Castiel Vitorino Brasileiro, Lais MyrrhaThiago Martins de Melo e Rafael RG também integram a exposição. Ao colocar obras produzidas sob a verve moderna ao lado de trabalhos realizados nos últimos anos, a exposição justapõe e contrapõe gestos que buscam sintetizar paisagens, corpos e sua disposição no cotidiano, revelando movimentos sequenciais, mas também confrontos e contrastes incontornáveis que marcam realidades separadas pelo hiato de um século.

 

O título "Semana sim, semana não" cria um jogo de palavras ambíguo, entre a icônica referência cultural que a Semana de Arte Moderna se tornou, e a conotação corriqueira desse termo temporal. A proposta também invoca um movimento que pressupõe oposições e dicotomias: acontecimento e apagamento, memória e esquecimento, passado e presente, 1922 e 2022. Entre distanciamentos e aproximações, quebras e continuidades, reúne pulsões, de antes e de hoje, interessadas em exercitar com liberdade a síntese da nossa natureza, daquilo que nos cerca, nos contém e nos compõe.


Sobre


ETEL


Um século de mobiliário brasileiro forma a Coleção Design. Com seu trabalho pioneiro de reedições, a ETEL dá nova luz a desenhos primorosos da produção moderna no Brasil, descoberta tardiamente e hoje considerada uma das mais relevantes do período no mundo. Uma produção caracterizada pelo fazer artesanal e uso de matérias-primas preciosas, criada por arquitetos e artistas empenhados em evidenciar a cultura local sob influência das vanguardas internacionais. O resgate é baseado em metodologia rigorosa, fidelidade aos originais e intenso diálogo com institutos e famílias que representam obras. Compõem a coleção, curada por Lissa Carmona, peças de Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi, Jorge Zalszupin, Sergio Rodrigues, Oswaldo Bratke, Branco & Preto e Giuseppe Scapinelli, entre outros. A continuidade do legado moderno se dá por preeminentes criadores contemporâneos, entre eles Isay Weinfeld, Arthur de Mattos Casas, Claudia Moreira Salles, Carlos Motta, Etel Carmona, Lia Siqueira e Dado Castello Branco.

 

Almeida e Dale Galeria de Arte


Fundada em 1998 com o objetivo de divulgar as obras de artistas brasileiros, a Almeida e Dale tornou-se em mais de duas décadas uma das mais importantes galerias do Brasil. Ao longo de sua trajetória, a galeria foi responsável pela inserção de artistas fundamentais para a história da arte brasileira em importantes coleções privadas e em acervos públicos nacionais e internacionais. Nos últimos anos, com Antônio Almeida e Carlos Dale como responsáveis por sua direção, a galeria revisitou a obra de expoentes de nossa arte por meio de exposições retrospectivas, concebidas por curadores convidados envolvidos com a pesquisa da obra do artista. Produzidas com apuro museológico, as exposições foram acompanhadas de publicações reconhecidas pelo ineditismo dos ensaios acadêmicos e pelo resgate de textos históricos. Nos últimos anos foram montadas-com empréstimos de instituições e colecionadores- exposições individuais de Willys de Castro, Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Mestre Didi, Ismael Nery, Alberto da Veiga Guignard, Alfredo Volpi, Jandira Waters, Roberto Burle Marx, estimulando um renovado interesse da crítica e do público no Brasil e no exterior. Aliado à constante promoção de exposições e publicações a Almeida e Dale ampara projetos de preservação e difusão de artistas brasileiros. Em convergência com a atuação na preservação de acervos, desde 2020 a galeria representa o espólio do artista Luiz Sacilotto, grande figura da arte concreta brasileira.


Visitas mediante agendamento no site


Foto/Crédito: Ruy Teixeira - Legenda: Painel John Graz e mobiliário Lasar Segall Casa Zalzsupin  


Fonte: Assessoria de Imprensa 



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