IMIGRANTES NO ESPORTE: LUGAR DE MULHER É ONDE ELA QUISER

 

Muitos esportes já foram predominantemente masculinos, mas, cada vez mais, as mulheres vêm reivindicando esses espaços que também são seus por direito. Foi isso que as imigrantes Angelica RozeanuAnne Wafula Strike e Keiko Fukuda fizeram. Elas são, respectivamente, campeã mundial de tênis de mesa, atleta paralímpica e a primeira judoca a alcançar a maior honra do judô.

Além de se adaptar a uma nova cultura, ao sair do país de origem para viver o sonho profissional dentro dos esportes, elas provaram para o mundo que poderiam se tornar grandes campeãs.  As histórias de sucesso dessas  mulheres de fibra são compartilhadas na edição brasileira do livro Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes: 100 mulheres imigrantes que mudaram o mundo, publicado pelo selo Outro Planeta, da Editora Planeta, e escrito pela imigrante e best-seller do The New York Times, Elena Favilli.  

Por meio de relatos, os pequenos leitores conhecem um pouco da trajetória de Rozeanu, Strike e Fukada, que conquistaram títulos incríveis distantes da terra natal. Essas narrativas reais são verdadeiras inspirações para meninas de todas as idades, principalmente as que desejam fazer do esporte uma oportunidade de vida.

Angelica Rozeanu — jogadora de tênis de mesa: ela era uma menina romena e judia que nasceu com dom para os esportes. Aos 15 anos, ganhou o campeonato nacional de tênis de mesa, em 1940. No entanto, a Segunda Guerra interrompeu seus sonhos, quando a Romênia se uniu à Alemanha nazista. Devido a muitas restrições impostas aos judeus, ela precisou parar com o esporte. 

Quando a Guerra chegou ao fim, Angelica pegou a raquete de volta. Em 1950, tornou-se a primeira romena a ganhar um campeonato mundial, mas ao longo de sua carreira, sofria muita descriminação do seu país natal. Então ela migrou para Israel. Em 1981, Angelica Rozeanu foi prestigiada pelo Hall da Fama do Esporte Judaico Internacional.

Anne Wafula Strike — Atleta Paralímpica: a queniana Anne teve poliomelite na infância e ficou paralisada da cintura para baixo.  O corpo dela passou a funcionar de outro modo, mas ela não parou de se mexer, aprendeu a usar muletas, e o pai dela encontrou uma escola que recebia crianças com deficiências. Anne foi uma aluna excelente e a primeira de sua família a entrar na faculdade. Quando ela trabalhava como professora, apaixonou-se por um homem inglês e se mudou para Essex, na Inglaterra. 

Um dia, enquanto ela se exercitava na pista de corrida da cidade, um treinador viu Anne em sua cadeira de rodas e perguntou se ela já tinha participado de competições, pois era muito rápida. Dois anos depois, Anne se tornou a primeira corredora de cadeira de rodas do leste da África nos jogos Paralímpicos e, em 2006, ela se tornou cidadã britânica. No ano seguinte, ganhou bronze na Copa do Mundo Paralímpica!

Keiko Fukuda — Judoca: ela nasceu no Japão e, por ser menina, estudou caligrafia, arranjos florais e cerimônia do chá. Mas, um dia, ela decidiu aprender judô! Keiko não era uma estudante comum. O avô dela era samurai e mestre de jiu-jitsu, e o professor de judô de Keijo havia sido um dos melhores alunos de seu avô. Quando ela descobriu que precisaria largar o judô para se casar com um pretendente arranjado, ela tomou uma decisão: não se casaria. Seus companheiros judocas seriam sua família. 

Keiko então se mudou para os Estados Unidos para ensinar esse esporte novo para outras pessoas e, enquanto isso, subia no ranking do judô. Em 2006, já era faixa preta do nono grau e a judoca mulher mais bem posicionada no ranking mundial. Em 2011, aos 98 anos, foi promovida à faixa preta do décimo grau pelo judô dos Estados Unidos. Keiko foi a primeira mulher a alcançar a maior honra do judô. 

Ficha técnica Livro:

Histórias de ninar para garotas rebeldes: 100 mulheres imigrantes que mudaram o mundo 

Autora: Elena Favilli

Editora: Planeta – Selo Outro Planeta

ISBN: 978-65-5535-552-9

Formato: 25x17 cm

Páginas: 224

Onde encontrar: Amazon 

Sobre a autora: Elena Favilli é autora best-seller do The New York Times, jornalista e vive quebrando tetos de vidro. Ela é a cofundadora da Rebel Girls, uma marca global e multiplataforma que junta educação e entretenimento e se dedica a inspirar e gerar confiança em uma geração de garotas. Elena já escreveu para o The Guardian, Vogue, ELLE, COLORS Magazine, McSweeney’s, RAI, Il Post e La Repubblica, além de ter escrito quatro livros da série Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes.  

Fonte: Assessoria de Imprensa

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