O candidato a deputado federal Abelardo Jurema estará promovendo a Carreata “Do Cara”, no dia 12 (domingo) de setembro, a partir das 9h, concentração na Praça da Independência, João Pessoa – PB.
Abelardo Jurema é um grande jornalista, sempre apoiou a cultura do estado da Paraíba e está preparado para assumir novas responsabilidades e contribuir com o processo de transformação política que o País exige, com pessoas sérias e comprometidas com o interesse coletivo.
Conheça a história de Abelardo Jurema:
Abelardo Jurema, filho Espírito público Quando o meu pai era ministro da Justiça do Brasil e um dos homens mais poderosos da República nós morávamos numa casa na Rua Cezário Alvim 27, em Botafogo. Um imóvel que ocupávamos há mais de dez anos alugada ao Dr. Thomas Leonardo, já falecido, que até um tempo atrás era o presidente das Lojas Americanas. Meu pai vivia com o salário do Ministério e de sua atividade parlamentar, já que era deputado federal pela Paraíba.
A família vivia confortável e modestamente. Tínhamos um único carro – um Chevrolet Belair que servia a todos nós. Não tínhamos iate, casa de campo ou casa de veraneio. Vivíamos igualmente aos nossos vizinhos, todas as pessoas educadas e igualmente simples, que moravam em casas boas como a nossa, mas sem luxo e sem ostentação. Satisfazíamo-nos com programas comuns, como ir a praia aos domingos, ir ao cinema, lanchar na Bob’s de Ipanema ou, quando muito, almoçar na Churrascaria Recreio que era a preferida do meu saudoso pai que capitaneava esses momentos da família com raro prazer e satisfação.
O uso do carro oficial era moderado embora não houvesse o patrulhamento de hoje. Recordo-me que um dia meu pai mandou o seu próprio carro do Ministério, um Cadilac preto, com chapa verde e amarela e equipado até com sirene, buscar a mim e ao meu irmão João que havíamos nos atrasado para voltar pra casa de um evento da escola. “Sirvo a Nação e ela tem obrigação de dar proteção e assistência a minha família”, pensava o velho Jurema que agia às claras, sem subterfúgios, com a consciência limpa de um livro aberto. O Ministro de João Goulart gostava de sair à rua para comprar o próprio peixe, fazer a própria feira e conversar com o seu José, o dono da padaria da esquina. Não tinha o complexo do Poder. Agia e se conduzia na condição de um cidadão comum, como se fora um servidor público na mais exata expressão da palavra. Vivia para servir ao próximo e aos paraibanos de um modo muito especial.
O que se observa hoje no cenário político e administrativo do País, cercado de denúncias de malversação do dinheiro público, dos atos de corrupção, de enriquecimento ilícito, de nepotismo e tráfico de influências, entre outras mazelas que nos afligem, tem um único nome: falta espírito público à grande maioria dos nossos políticos que ali estão para saciar os seus interesses e a sua ganância, jamais para servir ao interesse coletivo.
O que nos falta são políticos vocacionados, com aptidão para o exercício do Poder como instrumento da sociedade, comprometidos com a causa pública, com os direitos e deveres da cidadania e com o bem estar da população. Cabem a nós eleitores ter mais consciência e responsabilidade na hora do voto, colocando lá em Brasília homens de bem que se comportem como na frase célebre com que o jornalista Sebastião Nery contemplou o meu pai no prefácio do seu livro Exílio e que nos oferece os parâmetros de um homem público:
“No Poder, sem querer ser mais do que um homem; no exílio, sem tolerar ser um centímetro menos do que um homem”.
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Serviço:
Carreata Abelardo Jurema em João Pessoa - Um dia que ficará marcado no coração de todos.
Dia: 12 (domingo) de setembro.
Concentração: Praça da Independência
Horário: 09h
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