PROFESSORES E ALUMNI UNIVALI RECEBEM MENÇÃO HONROSA EM CONCURSO DE ARQUITETURA


Os professores Eduardo Baptista Lopes (também alumnus – egresso), Marcelo Galafassi e Carolina Rocha Carvalho, e os alumni (egressos) Eduardo João Berté e Nedilo Xavier, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) receberam menção honrosa no Concurso Público Nacional Sede do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Tocantins (CAU-TO). 

A competição envolveu profissionais do Brasil no desenvolvimento do projeto arquitetônico para a construção da sede do CAU/ TO, localizado em Palmas. No projeto do grupo vinculado à Univali, os autores consideraram as características do estado de Tocantins, marcado pela cultura indígena, sua história, costumes e tradições, tendo a capital como cidade planejada em seu contexto arquitetônico. Além disso, eles pensaram em uma edificação com espaços democráticos e inclusivos, organizados de forma racionalizada e utilizando estratégias bioclimáticas visando maior eficiência energética.
A proposta dos professores e alumni Univali trouxe como elemento principal de sua materialidade e linguagem arquitetônica uma membrana vazada, feita de blocos cerâmicos maciços. Esta vedação permeável remete à trama de cestos e materiais confeccionados por algumas tribos indígenas do Estado. Na fachada frontal, a membrana vazada é ondulada, como um véu que se move com o vento, concedendo ao edifício leveza e identidade marcante. Além do apelo estético, essa membrana é utilizada como elemento de proteção solar, ao mesmo tempo que permite ventilação permanente nos ambientes externos e privacidade nos ambientes corporativos. A materialidade de alvenaria, desde o forro do térreo, em conjunto com o piso de pedra portuguesa que se estende da calçada para o interior, caracteriza o edifício como uma extensão da própria rua, um lugar democrático e inclusivo.
Sobre o projeto, o júri apontou que a proposta contribui na construção de uma identidade arquitetônica tocantinense, ao resgatar o tijolo maciço cerâmico, material tradicional e culturalmente apropriado à diversidade étnica e cultural local. Segundo eles, sua aplicação, ordenada e parametrizada, auxilia para o caráter institucional da edificação. Ao justificar o motivo da menção honrosa, o grupo avaliador também aponta que o projeto resgata qualidades fundamentais do plano original da cidade em consideração às urbanidades potenciais da colunata, dadas pela qualificação do percurso urbano, agora protegido do sol e da chuva, superlativos na região.
Fonte/Imagens-reprodução/divulgação: Assessoria de Imprensa 

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