Guerreiros da Floresta
é a série documental produzida ao longo de 2018 nos estados de Roraima,
Rondônia, do Acre e do Amazonas com as etnias Yanomami, Huni Kuin e Suruí e que
evidencia a luta das três maiores lideranças indígenas do Brasil, Davi
Kopenawa, Almir Suruí e Ninawa Inu Huni Kuin e de suas comunidades, em defesa
da sustentabilidade da Amazônia e da herança de seus povos. A produção da Santa
Rita Filmes estreia em 20 de fevereiro, 22h30, no Canal Futura.
A série, composta por
13 episódios com duração de 26 minutos cada, aprofunda-se nas culturas de cada
uma das etnias, abordando suas semelhanças e particularidades de estilo de
vida, além da luta por preservação e sobrevivência.
Enquanto acompanha as
três lideranças, a série mostra como, ao mesmo tempo, em que sofrem com
perseguições e ameaças no Brasil, estes líderes têm suas causas reconhecidas
internacionalmente.
“A série estreia num
momento de transição política dos mais importantes de nossa história recente.
Esperamos que os temas aqui abordados, promovam, de alguma forma, um debate
consciente e tão necessário para as demandas indígenas e a relação harmoniosa
entre todos os povos.”, reflete o produtor Marcelo Braga, da Santa Rita Filmes.
Dentre seus
assuntos-chave, a série explora, por meio do relato dos indígenas, os anos de
invasão do homem branco e a devastação resultante da mesma e como eles
sobreviveram a essa situação.
Para a gerente de
conteúdo do Canal Futura, Debora Garcia, a série se apresenta como uma
ferramenta para os professores abordarem a questão indígena em sala de aula. “O
Futura produz conteúdo com foco em Educação, desenvolvendo material audiovisual
que enriquece o trabalho dos educadores. Assim, a série pode ser ponto de
partida para abordar temas como a realidade e a cultura das tribos indígenas,
questões ambientais e sustentabilidade com os estudantes”, comenta Debora.
Guerreiros da Floresta
se beneficia dos três meses que a produção passou imersa na cultura desses
povos para trazer um viés de protagonismo dos índios para a narrativa.
“Assumimos a narrativa do ponto de vista de alguém visto sempre como a terceira
pessoa. Não contamos a história de indígenas, damos a voz para que eles contem
suas histórias. O que o Guerreiros traz é um desafio para esse momento tão
anti-indigenista que vivemos. Nos deslocamos do eixo do homem branco e mergulhamos
no ponto de vista do brasileiro original.”, conta a diretora Andrea Pilar
Marranquiel.
Apesar de focar nos
líderes e em suas lutas por seus territórios e herança, a série acompanha,
também, suas peculiaridades culturais, como seu grau de envolvimento com a
tecnologia, seus rituais e suas crenças, entre outros pontos.
Sobre:
EXIBIÇÕES NO CANAL
FUTURA
Todas as
quartas-feiras, a partir do dia 20/02/2019, às 22h30. O 13º e último episódio
será exibido no dia 15/05/2019, às 22h30.
FICHA TÉCNICA
Produtor e Produtor
Executivo: Marcelo Braga
Roteiro e Direção:
Andrea Pilar Marranquiel
Direção de fotografia:
Henrique Mourão
Trilha Sonora Original:
Diogo Poças e Yaniel Matos
Montagem: Emerson
Moreira, Duane Rio e Eduardo Cardoso
Estreia: 20 de
fevereiro, 22h30
Exibição: Canal Futura
SINOPSE:
3 povos indígenas. 3
líderes. A Amazônia ameaçada. Perseguidos no Brasil por fazendeiros e
mineradores, reconhecidos internacionalmente até pela ONU, eles são unidos pela
mesma luta: a sustentabilidade da Amazônia e a herança cultural indígena. Almir
Suruí, Ninawa Huni kuin e Davi Yanomami Kopenawa, heróis na luta pela
preservação, eles são os Guerreiros da Floresta.
OS GUERREIROS
Davi - Xamã. Fala mansa e sabedoria profunda.
O tipo de personagem que você tem
vontade de ficar anos gravando. Dono de
conhecimentos tradicionais milenares.
Conversa com indígenas, brancos e espíritos da floresta. Já fugiu de homens armados que queriam matá-lo
em Boa Vista por causa da briga com
mineradores. Passa longos períodos na
floresta em aldeias isoladas. Diz ainda que há
muitos Yanomami totalmente originais, que nunca foram contactados, nem
por ele.
Almir - Biólogo.
Indígena conectado 100% do tempo:
celulares, Ipads, câmeras. Sempre a
bordo de um 4x4, roda as aldeias que ficam no território indígena em Cacoal. Tem duas
mulheres brancas, e cerca de 10
indígenas, vários filhos. A poligamia é
natural entre seu povo. Há alguns anos
tinha medo de andar de avião. Hoje, já
esteve em mais de 30 países, sempre falando em desafios da
sustentabilidade.
Ninawa - residente da
Fephac. Guardião dos saberes
tradicionais. Vice-coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Acre, Sul do
Amazonas e noroeste de Rondônia.
Está cursando Medicina
numa Universidade da Bolívia. Integra a
Aliança dos Guardiões e Filhos Da Mãe Terra – criada em Paris, em 2015,
durante reunião da COP 21.
Santa Rita Filmes
Com seis anos de
mercado, a produtora tem em seu portfólio 4 longas-metragens, com destaque para
“Lascados” Uma ficção infanto-juvenil e o mais recente, a comédia “Gostosas,
Lindas e Sexies” e Também produziu 3 documentários e 10 séries para a televisão
como: "Carnaval do Silêncio", "Street Oca" e “Guerrilha
Animal, tragédia do rio Doce”, "Foto.Doc", exibida no Canal Arte 1, "Encuentros en Brasil", série premiada
no Festival El Ojo Iberoamerica e Cristal festival e "Mulher Arte”,
exibidas na HBO Latin América, “Campeões pelo Brasil” e 2 temporadas da série
"Comer bem, que mal tem?" E “A Roupa Ideal” exibidas no Canal Sony.
Finalizou recentemente
a série "Tu Casa es Mi Casa", ainda inédita, uma coprodução com NBC
Universal, e atualmente finaliza a série “Elis Pelo Mundo” para a HBO e
“Guerreiros da Floresta” para o Canal Futura.
Em 2018, estreou a
série “Milton Nascimento, Intimidade e Poesia”, em produção associada com Terra
Firme Produções uma coprodução canal HBO Latin America. Em 2019, lança a série
“Guerreiros da Floresta”, a ser exibida no Canal Futura. Atualmente está
produzindo as seguintes séries: “Tu Casa es Mi Casa”, uma coprodução com a NBC
Universal; e “Elis pelo Mundo”, série documental sobre a vida e a obra da
cantora Elis Regina.
Futura
O Futura é uma
experiência pioneira de comunicação para transformação social, que opera a
partir de um modelo de produção audiovisual educativa, participativa e
inclusiva, não comercial, não governamental, sem fins lucrativos e de interesse
público, com base em parcerias que articulam e mobilizam uma rede de
instituições sociais em vários estados brasileiros. Aproximadamente 47 milhões
de pessoas assistem regularmente à programação, por meio de antenas
parabólicas, TVs por assinatura, TVs universitárias parceiras, sendo, em
algumas localidades, em canal aberto (UHF e VHF).
Futura é uma realização
da Fundação Roberto Marinho e resultado da parceria entre organizações da
iniciativa privada, unidas pelo compromisso de investir socialmente e líderes
em seus segmentos. Os parceiros mantenedores são Sistema Indústria (SESI - DN e
SENAI - DN), Fecomércio RJ / Sesc RJ / Senac RJ, FIESP, Fundação Bradesco, Itaú
Social, Rede Globo e Votorantim. O Futura pode ser assistido a qualquer hora e
em qualquer lugar via Futura Play (www.futuraplay.org)
Direção de fotografia:
Henrique Mourão
Fonte:
Assessoria de Imprensa
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