É comum ouvirmos as pessoas
comentarem que conseguiram o tão sonhado aumento de salário, mas mesmo assim
não conseguem salvar dinheiro no fim do mês.
Ou, que terminaram de pagar a prestação do carro e não sobra nada, além do
famoso "não faço ideia para onde o meu pagamento vai".
Após atendermos milhares de
pessoas em situações similares como essas
acima, separei os pontos mais em comum que notei entre elas:
1 - Não conhecem o
próprio orçamento: Sim, é muito grande a fatia das pessoas que
não sabem o quanto ganham no mês ou ano! Já notaram como os
americanos por muitas vezes falam sua receita anual? Pois é, eles sabem em
detalhes seu orçamento.
A primeira coisa que sugerimos é
que planejem o mais próximo da realidade as receitas e despesas previstas para
os próximos 24 meses. Coloque mês a mês as receitas (se for variável trabalhe
de modo conservador), também as despesas fixas e suas dívidas parceladas. E o
consumo variável, esse que é o grande vilão, coloque um teto máximo de gasto que
possibilite ter espaço ainda para seus
objetivos, que é a salva dinheiro.
2 - Não tem prioridades: Não basta organizar e planejar o orçamento, depois enxugar os supérfluos, se no fim não dará maior importância ao que é mais relevante. Se deixar para guardar somente no fim do mês, isso é, se sobrar, as chances são grandes de ocorrer mais uma decepção consigo mesmo. Significa que depois de saber o quanto quer ou precisa salvar, execute isso logo quando for possível, nas primeiras entradas de receitas.
2 - Não tem prioridades: Não basta organizar e planejar o orçamento, depois enxugar os supérfluos, se no fim não dará maior importância ao que é mais relevante. Se deixar para guardar somente no fim do mês, isso é, se sobrar, as chances são grandes de ocorrer mais uma decepção consigo mesmo. Significa que depois de saber o quanto quer ou precisa salvar, execute isso logo quando for possível, nas primeiras entradas de receitas.
3 - Não sabem onde
gastam: Após viabilizar os dois itens anteriores, é importante
também saber exatamente onde gasta. Especialmente o consumo variável (lembra do
vilão?). Anote e classifique em categorias tudo o que consome, para que em
meses futuros possa olhar o passado e readequar os hábitos. Talvez parte da
solução venha na troca do caminhar pelo shopping pelo parque público.
4 - Não tem uma proposta
pessoal de mudança e evolução: São dois em um aqui. É preciso
mudar hábito como esses listados acima, como também é preciso mudar com algo planejado. Planejar
não significa que acontecerá, mas que está trabalhando para aumentar as
possibilidades. Então, uma mudança que é óbvia, mas que facilita tudo, é
aumentar as receitas. Não é simples, porém, investir em educação, ter tempo para tentar coisas novas, focar em suas
atividades etc podem abrir novos oportunidades.
5 - Não tem
motivação: Não estamos falando de pessoas que já refletiram muito
sobre e preferem não fazer a salva; mas sim
daqueles que desejam juntar dinheiro,
mas ainda não viram motivação. Sempre digo que a sensação de segurança é ótima,
por exemplo: saber que no momento mais delicado da velhice terá
um relativo conforto aposentado; se houver uma situação inesperada como perda de emprego pode ser manter através da
reserva; ter dinheiro salvo gerando uma segunda
fonte de receitas etc. Tudo isso pode ser motivação, mas cada pessoa precisa se
conhecer e estabelecer seus objetivos.
*Ricardo Hiraki Maila é
administrador, pós-graduado em gestão financeira pela FGV e pós-graduado em
gestão de negócios pelo Mackenzie. Trabalhou por mais de cinco anos como diretor de planejamento e financeiro de um grande
grupo do Brasil. Fundou a Plano Consultoria há dois anos, empresa de
consultoria de finanças pessoais, que hoje conta com 20 colaboradores. Para
saber mais, acesse http://planofp.com.br/ ou
pelas redes sociais @planofp
Fonte/Foto-reprodução/divulgação:
Assessoria de Imprensa
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