Quando o termo "concorrência" é pauta em
uma reunião empresarial, antecipa-se mentalmente que o assunto irá versar sobre
os esforços que a empresa deverá investir no alcance de metas precedentes, em
comparativo às demais do ramo em que se encontra, sendo, então, comum que entre
tais esforços, haja a necessidade de realizar novas contratações, ainda que em
tempos de crise ou, porque não dizer também, por conta da mesma.
Seja qual for o cenário, a empregabilidade,
ou seja, o conjunto definidor das capacidades que uma pessoa dispõe –
ou não – para executar as tarefas que, mais especificamente, farão com que uma
empresa supere a concorrência vencendo assim suas dificuldades, é diretamente
proporcional à conquista – ou não – da vaga que supostamente possa estar sendo
oferecida.
Em minha entrevista fornecida ao jornal da Record
no dia primeiro de abril deste ano, ocasião em que participei na reportagem
sobre a recolocação no mercado de trabalho para
pessoas acima dos cinquenta anos, não me foi possível dentro
do pouco tempo disponível para a transmissão, discorrer em grande parte do que
falei nos bastidores. Resumidamente, era sobre como a informação, a
atualização, a criatividade e o dinamismo são hoje consideradas, no mercado de
trabalho, como capacidades individuais que teoricamente, conseguem definir o sucesso profissional de
uma pessoa e, como tal, são as mesmas que também se enquadram para os
candidatos que pertencem a essa faixa etária.
Apesar do problema frente ao desemprego –
praticamente crônico, como demonstrada pela estimativa fechada no ano passado,
com 12,1 milhões de pessoas inativas - é importante salientar que nos
últimos dez anos, houve um aumento nas admissões
de profissionais maturados (experientes), por conta da
busca por maior experiência (capacidade intrínseca na prática
informativa) comumente apresentada por pessoas de mais alta faixa etária.
Existem atualmente, outros facilitadores que
contribuem para que essa empregabilidade indique vetores contrários
aos ainda presentes estereótipos culturais, como por exemplo, a
expectativa de longevidade estar aumentando - desde meados dos anos quarenta,
quando os riscos de uma criança não passar dos quatro anos de idade
chegavam a ser trinta e um por cento maiores do que na atualidade – graças aos
avanços da medicina e ênfases publicitárias que incentivam pessoas às práticas
alimentares mais saudáveis, lazer e esporte.
Uma outra colocação importante, é que as
pessoas com cinquenta anos ou mais, sentem um natural desejo por
estabilidade, fator esse do agrado da maioria das empresas, bem como,
algumas priorizaram a fidelidade, o comprometimento e os adequados índices de
relacionamentos interpessoais de seus colaboradores.
Quando uma porta de trabalho é aberta para profissionais jovens
ou maduros, não lhes é difícil saber o mais correto a ser feito, mas, enquanto
ela lhes permanecer fechada, o que poderão fazer? Esse e outros assuntos
correlatos, estarão presentes em um livro que pretendo lançar em breve, a
título de comemoração dos meus cinquenta anos de Recursos Humanos.
Certa vez, Henry Ford propôs uma ótima dica:
"Se tudo parecer ir contra seus projetos, lembre-se que o avião decola
contra o vento, e não a favor dele".
Mas, e quanto a você? Alguma sugestão?
Sobre Gutemberg Leite - Mestre em
Ciências da Comunicação e Gestor de RH.
Mestre em Ciências da Comunicação, pós-graduado em
Comunicação Jornalística pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em
"Novas Tecnologias da Comunicação" pela Universidade da Flórida,
Estados Unidos. Pós-graduado em Administração com ênfase em Recursos Humanos
pela FECAP e em Direito Empresarial pela EPD–Escola Paulista de Direito.
Administrador de Empresas e Jornalista. Certificado em Coaching pelo IBC –
Instituto Brasileiro de Coaching e em Mentoria Empresarial pela Valor
Empresarial. Iniciou a carreira em Recursos Humanos em 1969, tendo atuado em
empresas nacionais e multinacionais até 1982, em recrutamento, seleção,
treinamento e desenvolvimento organizacional. Em 1983, fundou o Grupo Meta RH,
empresa especializada em serviços de recursos humanos. Coautor dos livros Ser+
inovador em RH, Gestão de pessoas e comunicação, da Editora Ser Mais e, com
Fábio França, A comunicação como estratégia de Recursos Humanos, Editora
Qualitymark, em sua segunda edição.
Serviço
Manual completo de empreendedorismo
Coordenação editorial: Alexandre Sita e Elissandro Sabóia
Literare Books International – 1ª edição – 440 páginas – 2018 – R$ 69,80
Formato: 16x23cm
ISBN: 978-85-9455-058-3
Fonte/Foto-reprodução/divulgação: Assessoria de Imprensa
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