Chega ao mercado, pela Kuarup Produtora, Ontem,
Hoje e Sempre, novo trabalho da cantora Eliana Pittman.
O álbum, gravado em formato acústico com
violão e percussão, reúne dez regravações de músicas de
autores como: Vinicius de Moraes, Martinho da Vila, Fito Paez,
Caetano Veloso, Chico Cesar, Candeia, Cazuza e Gilberto Gil entre
outros. Como bônus há mais oito faixas ao vivo
de um show gravado em 1970, em Paris, na boate
Dom Camillo, com repertório de clássicos da Bossa Nova.
“Com este trabalho, festejo com orgulho e gratidão o meu
ontem e o meu hoje, que vem a ser o meu sempre”, afirma a
cantora.
Trata-se de uma das mais versáteis
cantoras da música brasileira, tendo sido a única brasileira a
figurar a capa da revista norte-americana Ebony (principal
revista daquele país destinada ao público negro). No imaginário musical de quem
viveu os anos 1970, a cantora carioca é a vivaz intérprete de
sambas e carimbós que lhe deram fama nacional naquela
década áurea, porém a verve internacional herdada por seu pai, o extraordinário
saxofonista americano Booker Pittman, fez dela uma das nossas principais
cantoras de jazz. Eliana, que gravou dezenas de discos e se
apresentou em mais de 30 países, continua sua
carreira em plena forma se apresentando em shows
solos e de formatos diversificados em projetos especiais
paralelos como Divas do Sambalanço (ao lado de
Claudette Soares e Dóris Monteiro) E 100 anos de
Dalva de Oliveira.
Eliana é filha de Booker Pittman,
importante saxofonista e clarinetista de jazz
nascido em Dallas (EUA), que migrou para o Brasil a
partir dos anos 1930, sendo carinhosamente apelidado de Buca por
ninguém menos do que Pixinguinha (1897–1973), que também
tocava saxofone, entre outros múltiplos atributos artísticos.
E agora a cantora lança Eliana Pittman Hoje,
Ontem e Sempre, disco produzido por Thiago Marques
Luiz, que traz como bônus um álbum ao vivo
com registros de um espetáculo em Paris, que foi
viabilizado quando Marques Luiz soube por Eliana que a cantora
tinha no seu acervo particular de fitas de rolo gravações de shows feitos
dentro e fora do Brasil nos anos 1960 e 1970. Uma
dessas fitas reproduzia o áudio do show feito por Eliana na
Cidade Luz. “Este disco é uma dívida que Eliana tem
com seu público que não vê um disco inédito desde
1991 e é também uma dívida de seu público para com ela”, relata o
produtor Thiago Marques Luiz. “Que eu possa realizar coisas bonitas na
minha vida, ajudar as pessoas através do meu canto, trazendo esperança,
paz e amor para cada um que escuta o
som da minha voz”, finaliza.
Faixa a Faixa:
1 – O Morro Não Tem Vez (Carlos
Lyra / Vinicius de Moraes / Tom Jobim); 2 – Gamei (Délcio Luiz / André Renato);
3 – Ex-Amor (Martinho da Vila); 4 – Drão (Gilberto Gil); 5 - Onde
Estará O Meu Amor (Chico César); 6 – Até A Lua (Tião Carvalho); 7 – Preciso
Dizer Que Te Amo (Dê / Cazuza / Bebel Gilberto); 8 – Preciso Me
Encontrar (Candeia); 9 - Yo Vengo A Ofrecer Mi Corazón (Fito Paez); 10 – Tributo
à Vaidade (Café / Iran Silva / Carlinhos Madureira).
Bônus – Show Paris 1970
Boate Don Camillo
11 – Aquele Abraço (Gilberto Gil); 12 – Garoto De
Ipanema (Tom Jobim / Vinicius de Moraes); 13 – O Pato (Jaime Silva / Neuza
Teixeira); 14 – Desafinado (Tom Jobim / Newton Mendonça); 15 – Big Spender (Cy
Coleman / Dorothy Fields); 16 – Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá / Antônio Maria);
17 – Ponteio (Edu Lobo / Capinan); 18 – Felicidade (Tom Jobim / Vinicius de
Moraes).
Sobre a Kuarup:
A gravadora Kuarup foi fundada no Rio de
Janeiro em 1977 pelo produtor Mario de Aratanha e o saudoso
fagotista Airton Barbosa, do Quinteto Villa-Lobos. Hoje, é uma das principais
gravadoras independentes do país. Especializada em música brasileira,
possui mais de 200 títulos em seu acervo, além de ter a maior coleção
de obras de Villa-Lobos em catálogo no Brasil. O repertório traz
choro, música nordestina, caipira, sertaneja, MPB,
samba e instrumental, entre outros gêneros. A gravadora passou a
atuar na edição de músicas e no mercado editorial de livros.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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