Personagens
de má índole, canalhas, charlatões e viciados do universo jurídico são
retratados com doses singulares de ironia e sarcasmo em Marte
Morreu Porque os Marcianos Quiseram. A ficção,
quase que psicografada, retrata as desventuras do advogado Ricardo dos Santos após ser expulso de casa por
seu pai repressor.
Publicado pela Chiado Books, o livro do autor carioca Alper Tadeu Alves Pereira é
um verdadeiro “soco no estômago”, como intitula em seu prefácio. “Uma sátira caricatural do universo jurídico recheado
de pessoas sem escrúpulos que utilizam o poder em benefício próprio sem
qualquer preocupação com a salvação divina”.
O guru medonho realmente não pregava prego sem estopa! Era um
aliciador nato travestido de ser humano manipulando a mente das pessoas para
transformá-las em marionetes. Por sorte, o meu papel, com a chegada de Renato,
se tornou secundário e, com isso, as garras dele já não mais me prendiam. (Marte
Morreu Porque os Marcianos Quiseram, pág. 168)
Nas 254 páginas da obra, o personagem principal é guiado pela incerteza
absoluta de que nada é seguro. A vida é repleta de altos e baixos, por vezes
com experiências inusitadas. Marte Morreu Porque os Marcianos
Quiseram deve ser lido sob a ótica do encanto do filme que se revela sem que saibamos o fim do enredo.
O bunker do homem à
margem da lei no subúrbio carioca era percebido a quadras de distância, se
elevando entre as casas ao redor como uma igreja medieval portentosa em uma
demonstração secular do poder.
Depois de me anunciar, imaginava que a porta frondosa seria aberta como nos
filmes, rangendo em slow-motion enquanto os tambores, rufando ao fundo,
marcariam os meus passos. Na verdade, entrei por uma porta estreita como se
fosse um buraco para enfiar fichas de fliperama. (Marte Morreu Porque
os Marcianos Quiseram Pág. 72)
Mesmo diante da falta de escrúpulos e de toda a miséria revelada, o
protagonista encontra também pessoas altruístas, que são luz no caminho
enquanto perambula pelos meandros da vida. Altos e baixos que levam o herói ao
encontro de contas consigo mesmo e, o leitor, a recuperar o fôlego após
refletir – e rir – sobre os assuntos mais densos da sombra humana.
Ficha técnica:
Título: Marte Morreu Porque os Marcianos Quiseram
Autor: Alper Tadeu Alves Pereira
ISBN: 978-989-52-6288-5
Editora: Chiado Books
Páginas: 254
Altura: 22 cm
Largura: 14cm
Preço: R$ 39,00
Link de compra: http://bit.ly/2RbltGU
Sinopse: A obra quase que psicografada é uma torrente
emocional pelos corredores do Poder, retratando
as desventuras do Advogado Ricardo
Santos, um misto de Macunaíma, solto na Selva Urbana, que se enreda por
completo nas tramas do Mundo Material. Tal qual
um anjo caído, após ser expulso de casa por seu pai
repressor, personificação da classe média da zona sul carioca, adepto da
tradição, propriedade e família, inicia sua jornada em um mundo recheado de
personagens de má índole, canalhas, charlatões e viciados, para compreender que
há esperança na humanidade, pois, mesmo diante de toda a miséria revelada,
encontra também pessoas altruístas que são luz no caminho enquanto perambula
pelos meandros da vida. A escalada ao topo da pirâmide social, compreendendo o
sistema de freios e contrapesos, leva o herói ao encontro do seu
destino, cujo desfecho será um encontro de contas consigo mesmo, cercado por
todos aqueles que contribuíram, para o bem ou para o mal, à sua completa (de)
formação como Homem. O título do livro embora
apocalíptico, como se derivasse de ciências ocultas, nada mais é do que a revelação metafísica da descoberta que marcianos
somos todos nós (apesar de não ser um tratado extraterrestre, pelo contrário, e
nem alinhado às teorias da conspiração) e que o Planeta Marte, que é a nossa
própria vida, pode muito bem ser objeto de construção ou total destruição (não
é autoajuda também!), pois, basta enveredarmos para um dos dois caminhos (sem
ser maniqueísta ou fatalista!).
Sobre
o autor: Alper Tadeu Alves Pereira nasceu em 1968, no Rio de
Janeiro. Advogado navegando à deriva em um
mundo de sombras e tons de cinza, sempre teve nas artes o refúgio para a
desesperança, sobretudo ao lidar com a vaidade e ambições desmedidas. A
imaginação, combustível que alimenta o universo em
que orbita, é o seu maior aliado, enquanto a jornada não se encerra.
Redes Sociais do Autor:
Facebook: AlperTadeu
Instagram: @ escritoralperpereira
Fonte: Assessoria de Imprensa
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