Usar as diferentes habilidades para gerar valor em
novas áreas, diversificar o trabalho, desenvolver competências, ampliar o
conhecimento e o networking. Esta é a visão do novo profissional do
mercado, definido pelo headhunter e escritor Joseph Teperman como
anticarreirista, conceito apresentado em Anticarreira – O
futuro do trabalho, o fim do emprego e do desemprego, livro finalista
do Prêmio Jabuti 2020.
Para o autor, toda pessoa tem múltiplas
habilidades, que podem ser desenvolvidas ou aprimoradas. “É um desperdício
passar a vida achando que só tem talento para desempenhar uma determinada
função. Os rótulos são muito limitantes”, ensina o
sócio-fundador da AMROP INNITI, consultoria que oferece serviços
de executive search, board services e advisory de
liderança.
Headhunter focado nas principais cadeiras
executivas do país, ele afirma que uma das maneiras de se tornar um
anticarreirista é atuar na economia do compartilhamento. Com um
celular na mão, ele lembra que sobram aplicativos para dar
oportunidade de as pessoas se envolverem em novas atividades e atuar em
segmentos diversos.
No livro, Joseph elenca 10
possibilidades da crowd economy, que permitem usar o
tempo disponível em novas atividades – muitas sem necessidade de qualquer tipo
de investimento. São elas:
·
Alugar o
próprio imóvel ou um quarto no Airbnb, ou gerenciar o imóvel de um terceiro;
·
Ser
motorista de Uber, Cabify, 99 Pop nas horas vagas;
·
Vender as
coisas que não quer mais na Olx, no Mercado Livre, no Enjoei...;
·
Criar um
canal no YouTube, um perfil no Instagram ou um curso na Udemy para
ensinar o que sabe;
·
Prestar
um serviço de beleza pelo Singu, que oferece também cursos de capacitação para
quem quer aprender uma nova habilidade;
·
Dar
consultoria de marketing digital, ensinar economia, dar aula
de idiomas e prestar diversos serviços pelo Get Ninjas, Up Work ou 99 Freelas;
·
Aproveitar
os dotes culinários e vender pratos de chef pelo Apptite;
·
Compartilhar hobbies,
habilidades ou especialidades criando experiências únicas pelo Airbnb
Experiences;
·
Cadastrar-se
no DogHero para hospedar um cachorro em sua casa, como se fosse um hotel
familiar de pets;
·
Fazer
entrega de pedidos pela Rappi, Loggi, Uber Eats, Rappido.
As plataformas e
aplicativos permitem as pessoas escolherem de que lado querem estar, inclusive
ambos: ora como locatário ou locador, por exemplo. Joseph Teperman já
experimentou. Foi assim que realizou o sonho de comprar um Mini Cooper e, com
menos de dois mil quilômetros rodados, colocou no Moobie para quem quisesse
alugar. Nestes dias, ele passou a usar o Uber. E você, teria coragem de
compartilhar seu carro novo?
Fonte/Foto-reprodução-divulgação: Assessoria de Imprensa
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