MOSTRA SOLO MULHERES ENALTECE PROTAGONISMO FEMININO NAS ARTES COM SHOWS, ESPETÁCULOS E ABERTURAS DE PROCESSO NO TEATRO DE CONTÊINER ATÉ 24 DE AGOSTO

 


Toda a potência do trabalho de grandes artistas mulheres é reverenciada na Mostra Solo Mulheres 2024 - 3ª edição, que acontece até 24 de agosto, no Teatro de Contêiner. A programação conta com quatro aberturas de processo, uma performance, nove espetáculos solo e quatro shows. A Mostra Solo Mulheres tem como objetivo enaltecer o protagonismo das mulheres nas artes.

Entre as poderosas artistas que se apresentam na mostra, estão Dani Nega, Fernanda Stefanski, Silvana Farias, Maíra Maciel, Aysha Nascimento, Lýryca, Cris Rocha, Priscila Magella, Letícia Rodrigues, Paula Aviles, Aline Alves, Nicole D´Fiori, Jéssica Barbosa, Lila, Jocarla, Gabi Costa Marina Mathey.

Confira abaixo a programação:

9 de agosto

20h - Espetáculo “Asas para Ana C...”, de Cris Rocha

Sinopse: ASAS PARA ANA C... é um ato poético, um manifesto-cênico-corpóreo-musical, um tributo à Ana Cristina Cesar - um dos maiores nomes da poesia marginal dos anos 70 - com concepção, direção e atuação de Cris Rocha, seu primeiro solo em 30 anos de carreira. A dramaturgia sonora (executada ao vivo) é de Nina Blauth. Inspirado em poemas e cartas de Ana Cristina Cesar, o espetáculo traz de forma intimista, dinâmica e não linear, a trajetória dessa artista para quem a literatura e a vida eram indissociáveis; assim também a dramaturgia fricciona acontecimentos biográficos da performer revelando encruzilhadas na interlocução com a trajetória da poeta onde realidade e ficção se misturam num mesmo enredo.

Classificação: Livre

Duração: 80 minutos

Ficha Técnica: Concepção, direção e atuação: Cris Rocha | Dramaturgia sonora (ao vivo): Nina Blauth | Diretora assistente: Zi Arrais | Dramaturgia: Cris Rocha e Rafaela Penteado | Dramaturgia corporal: Janette Santiago | Direção de arte: Renato Bolelli Rebouças | Adereços (barco e cadeiras): Zé Valdir Albuquerque Provocação cênica: Georgette Fadel Iluminação e fotografia: Felipe Stucchi Vídeo: Mada Rocco (edição de Bruno Garcia) |Produção: Corpo Rastreado | Produção executiva: Nathalia Christine

10 de agosto

19h - Espetáculo “Chuva de piaba”, de Priscila Magella

Sinopse: Este monólogo é a conclusão do curso de atuação da escola de arte dramática da atriz e cantora Priscila Magella. Num retorno de ser menina, em uma dramaturgia autoral entre o biográfico e o imaginário, narra seu encontro com o amado, que logo se torna inseparável, o Rio. Para isso, fabula um rio gente, além das fábulas de toda gente que rodeia a relação. A paixão pela encantaria do Rio São Francisco, o velho Opará, pelo espaço geográfico, pela tecnologia ancestral, ensinada nas minúcias do dia a dia pelas mulheres da família; transforma-se em cena, corpo, imagem, canto. No espaço-tempo da ação, entre canoas e carrancas a menina-que-já é mulher busca em suas raízes profundas, revelar suas paixões pra fazer apaixonar, que os olhos possam brilhar, e que todos se saibam água.

Duração: 14 anos

Classificação: 60 minutos 

Ficha Técnica: Escrivinhança: Priscila Magella (Dramaturgia) | Ajeitamento das linha torta: Rogério Toscano e Carmina Juarez (orientação dramatúrgica) |Timoneira: Priscila Magella (Direção) |Combustíveis de apito de vapor: Carmina Juarez e Gisele Calazans (Co direção) | Fluxo d'Água de dentro: Gisele Calazans (direção de movimento) | Barui de beira Ri: Anabel Andrés (sonoplastia) | Resumidor de enredo: Diego Roberto (sinopse) | Mostrador e criador de imaginação: Caio Esgario e Vinícius Oliveira (Projeção) Arquitetura de quintal: Zito e Nilton (Cenografia) | Posicionamento dos astros no céu e ajeitamento dos trem: Mário e Denilson (Luz) | Encantador de desenho e canoa: Davi Nascimento de Jesus (Aquarelas e Barco)| Contadora de causo de Urubu: Leninha do Salão | Calmaria de Voz: Milla Tomaz (Avó) | Vestimenta bonita: Silvana Carvalho (Figurinista)

11 de agosto

19h - Espetáculo “116 gramas - peça para emagrecer”, de Letícia Rodrigues 

Sinopse: A Gorda, a cada dia que se apresenta para uma nova plateia, tenta alcançar o mesmo objetivo: emagrecer 116 gramas. A fim de queimar as calorias necessárias para tanto, ela cria um espetáculo teatral, um experimento performativo, uma espécie de aula de academia, só que mais bonita. Ela pratica exercícios, fórmula cálculos, se perde em teorias, compartilha memórias e encontra poesia em cada gota de suor que escorre pelo seu corpo. Talvez assim ela consiga ser uma atriz de verdade.

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos

Ficha Técnica: Idealização, dramaturgia e atuação: Letícia Rodrigues | Direção: João Pedro Ribeiro e Letícia Rodrigues | Direção de arte: Eliseu Weide | Direção de movimento e coreografia: Luaa Gabanini |Direção musical: Natália Nery |Composição e arranjo de trilha sonora: Lana Scott e Natália Nery | Gravação, mixagem, técnica, operação de som, direção, edição audiovisual, mapping e operação de vídeo: Lana Scott | Motion graphics: Pablo Vieira | Desenho de luz: Camille Laurent | Operação de luz: Felipe Stucchi | Coordenação de produção: Leo Birche | Produção: Jéssyca Rianho | Comunicação visual e fotografia: Maria Luiza Graner |Fotos: Maria Luiza Graner

12 de agosto

19h - Abertura de processo “Judite Triunfa”, de Paula Aviles

Sinopse: “O trabalho tem como núcleo a obra "Judite decapitando Holofernes", de Artemísia Gentileschi, e entremeia a história da própria Judite, nessa passagem bíblica retratada por alguns artistas, de Artemísia Gentileschi, artista barroca que usa a obra para falar de uma violência que viveu e o relacionamento abusivo vivido pela atriz/autora do solo.

Classificação: 16 anos

Duração: 45 minutos

Ficha Técnica: Atriz e autora: Paula Aviles | Diretora: Maria Fernanda Batalha

20h30 - Abertura de processo “A parede dessa sala devia ruir”, de Aline Alves

Sinopse: 2018. Uma educadora comum, mulher miscigenada e de raízes nordestinas, sofreu importunação sexual, no dia das mulheres, na pista de dança e ao som de Tim Maia. Intocada e suja, foi evitada por todos os seguranças do espaço. Ao chegar em casa, não dormiu. Foi à delegacia, chorou, tomou banho e foi dar aula. E o resto é estigma.

Classificação: 14 anos

Duração:  30 minutos

Ficha TécnicaCriação, dramaturgia e atuação: Aline Alves | Sonoplastia e Iluminação: Cic Morais | Fotografia: Michel Igielka | Vídeo: Louie Rodrigues | Produção: Júlia Iwanaga | Preparação corporal: Andrus Santana | Provocação cênica: Mameh Farah e Karina Acosta |Agradecimentos: Teatro de Contêiner | Desagradecimentos: Importunador Sexual

13 de agosto

19h - Abertura de processo “Chef Psi”, de Maíra Maciel

Sinopse: Chef Psi é psiquiatra, psicanalista e chef de cozinha, que, entre cortes, relatos de casos e uma obsessão pela cultura japonesa, revela sua culinária das emoções enquanto prepara um prato em cena.

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos

Ficha Técnica: Idealização, dramaturgia e atuação: Maíra Maciel | Direção artística: Tati Caltabiano | Diretora assistente e preparação corporal: Renata Asato | Preparação vocal: Natália Nery | Figurino: Éder Lopes | Cenário: José Valdir Albuquerque | Animação: André Passos | Vídeo Mapping: Soraia Costa |Provocadores: Janaina Leite, Caio Balthazar, Aline Filócomo, Anna Zêpa, Tatiana Ribeiro, Camilla Flores, Henrique Yukio Vidal, Gilka Verana |Realização: Coletivo Petit Comité

20h30 - Abertura de processo “Lídima”, de Silvana Farias

Sinopse: É um espetáculo-portal para quem o atravessa. Conta a história de uma mulher de meia idade que se vê viúva e com filhos para criar e sustentar. Depois de um longo casamento infeliz em que se via oprimida e sem forças para enfrentar as diversas situações que a mantinham com os desejos atados, a morte de Afonsino, seu marido, faz com que esta mulher entre em contato com uma força que a mesma desconhecia até então. O que pode uma mulher?

Classificação: Livre

Duração: 50 minutos

Ficha Técnica: Atuação: Silvana Farias |Direção e iluminação: Rodrigo Silbat | Dramaturgia: de Rodrigo Silbat para Silvana Farias

14 de agosto

20h - Espetáculo “Parto Pavilhão”, de Aysha Nascimento

Sinopse: É um espetáculo de teatro solo que discute o sistema carcerário de mulheres negras e mães no Brasil, protagonizado por Aysha Nascimento, dirigido por Naruna Costa e escrito por Jhonny Salaberg. Livremente inspirado na história real “A fuga dos bebês” na CPP (Centro de Progressão Penitenciária) Butantã em 2009, quando nove mulheres fogem com bebês de colo pelo portão da frente.

Classificação: 13 anos

Duração: 60 minutos

Ficha Técnica: Atuação: Aysha Nascimento | Dramaturgia: Jhonny Salaberg | Direção: Naruna Costa | Musicista: Reblack | Desenho de luz e operação: Gabriele Souza | Sonoplastia e operação de som: Tomé de Souza | Fotos: Edu Luz e Noelia Nájera | Produção executiva: Washington Gabriel | Produção jurídica: Corpo Rastreado

15 de agosto

20h - Espetáculo “Em busca de Judith”, de Jéssica Barbosa

Sinopse: Até os 32 anos, Jéssica Barbosa acreditava que Judith Alves Macedo, sua avó paterna, havia falecido num acidente de carro. A história que lhe era contada desde a infância ganhou uma reviravolta quando a atriz se deparou com uma fotografia num livro e ouviu um relato familiar, gatilhos que dispararam nela a busca pela história real de Judith. A mulher negra, mãe de cinco filhos, fora internada compulsoriamente num hospital psiquiátrico, onde permaneceu até a sua morte, em 1958. É sobre as buscas e descobertas dessa história, permeada pelo silenciamento das vozes femininas e questões que atravessam o sistema manicomial que trata “EM BUSCA DE JUDITH”, espetáculo idealizado por Jéssica e Pedro Sá Moraes, que também assina a direção. Este trabalho é fruto de 3 anos de imersão no Programa Casa B de residência artística do Museu Bispo do Rosário/Colônia Juliano Moreira - RJ.

Classificação: 12 anos

Duração: 60 minutos

Ficha Técnica: Idealização: Jéssica Barbosa e Pedro Sá Moraes | Direção, roteiro e trilha original: Pedro Sá Moraes |Elenco: Jéssica Barbosa, Muato e Alysson Bruno | Direção de movimento, assistência de direção e preparação corporal: Leandro Vieira | Supervisão de direção teatral, desenho de luz: Fabiano de Freitas | Mapa e operação de som: Pedro Sá Moraes Com Jessica Barbosa | Participação especial (vozes “off”): Léa Garcia, Veranubia Barbosa, Arlindo Oliveira, Juracy de Oliveira, Fabiano de Freitas e Pedro Sá Moraes | Dramaturgia: Jéssica Barbosa e Pedro Sá Moraes | Supervisão artística: Joel Pizzini | Diretora de arte: Ana Rita Bueno | Figurinista: Cris Rose | Costura e moulage: Juarez Souza de Oliveira | Visagismo e maquiagem: Diego Nardes | Assistente de visagismo e cabelos: Lucas Souza

16 de agosto

20h - Show “Lila canta Verana” de Lila

Sinopse: No palco, Lila se destaca como uma artista completa, apresentando suas próprias músicas em um formato solo. Com maestria nos sintetizadores e beats produzidos em seu computador, ela cria uma atmosfera eletrônica que se conecta harmoniosamente com os ritmos cariocas. O repertório é uma mistura equilibrada entre seus sucessos mais conhecidos, como “Não é Não”; releituras descoladas, como “Ela é do Tipo”, de Kevin o Chris com o Drake; e músicas inéditas deseu próximo álbum, “Verana”, um projeto produzido por ela mesma, repleto de linguagem eletrônica pulsante, que reflete o espírito do universo carioca e traz a sexualidade feminina em primeiro plano. 

Classificação: Livre

Duração: 50 minutos

Ficha Técnica: Produção musical, voz, composição e é musicista: Lila

17 de agosto

19h - Espetáculo “Cíclico”, de Gabi Costa

Sinopse: Partindo da trajetória de mulheres de sua família, a atriz investiga uma série de memórias que se cruzam com as suas, como uma repetição ensaiada, aprendida de forma cíclica. O espetáculo questiona o papel das mulheres dentro de famílias atingidas pela dependência química, dando protagonismo a elas.

Classificação: 14 anos

Duração: 80 minutos

Ficha técnica: Atuação, concepção, dramaturgia e direção de produção: Gabi Costa | Direção: Mariá Guedes e Thais Dias | Preparação corporal: Ciça Coutinho |Trilha sonora: Camila Couto |Cenário: Evas Carretero |Iluminação: Danielle Meireles | Figurino: Thais Dias | Adereços: Gabi Costa e Mariá Guedes | Designer gráfico: Luna Ákira | Fotos: Cléo Martins | Equipe técnica e operação de luz e som: Carolina Gracindo, Camila Couto e Julia Orlando |Cenotécnica: Jaqueline Soares e Evas Carretero | Colaboração artística: Meg Pereira | Produção: Leo Devitto - Corpo Rastreado

18 de agosto

19h - Show “Uma ilusão deve morrer” de Marina Mathey

Sinopse: Inspirada no verso de “Coração Vulgar”, de Paulinho da Viola, e acompanhada do piano de Rodrigo Zanettini, Marina Mathey apresenta um show intimista e magnético, louvando a derrocada das ilusões, sejam elas amorosas, sociais ou até mesmo as que nos impedem de enxergar a vida e os encontros em suas potências mais sutis e capciosas. A performance é composta por versões de faixas do seu álbum “Boneca Pau Brasil”, do show “Trava” e poesias que costuram e atravessam o diálogo com a plateia.

Classificação: 16 anos

Duração: 50 minutos

Ficha Técnica: Voz: Marina Mathey |Piano: Rodrigo Zanettini | Produção: Corpo Rastreado – Leo Devitto

24 de agosto - Programação especial

Parceria Teatro de Contêiner e Casa do Povo

Mostra Solo Mulheres no ERUV 

Casa do Povo - R. Três Rios, 252

Ingresso: Sem ingressos, performance na rua

15h30 - Performance “Mãe”, de Jocarla

Sinopse: Pernambuco, essa figura que tem o símbolo do guerreiro, que abre caminhos, tem suas quedas e seus levantes, a artista leva para as ruas a sua cabocla mãe, mulher que guerreia mesmo na exaustão, abre caminhos mesmo com obstáculos constantes. Um corpo que carrega os papéis de Mulher, Mãe e Profissional. Um corpomãe em seu esgotamento físico e psicológico. Um corpo que reverencia. Um corpo que protege. Um corpo que perde. Um corpo que vence. Um corpo que escuta. Um corpo que pede licença. Um corpo que gera outros corpos. Um corpo que alimenta outros corpos. Um corpomãe. Um corpo invisível, mas que traz o olhar nesta ação através das indumentárias chamativas, dos sons dos sinos e da frase “Você já olhou para uma mãe hoje?”

Classificação: Livre

Duração: 40 minutos

Ficha Técnica: Concepção e ação: Jocarla |Assessoria na pesquisa Caboclo de Lança: Mestre Nico (Caboclo de Lança) e Eder "O" Rocha | Materiais: Surrão com peso aproximadamente 20kg. Lança com peso aproximadamente 10kg

Serviço 

Mostra Solo Mulheres 2024

Quando: 3 a 24 de agosto

Teatro de Contêiner Mungunzá - R. dos Gusmões, 43 - Santa Ifigênia

Ingressos: Gratuitos

Ingressos online em www.sympla.com.br/teatrodeconteiner ou presencial 1h antes de cada sessão

Lotação: 99 pessoas

Fotos/Créditos: (1) José de Holanda | (2) Maria Luiza Graner | (3) Sênsil Teatro | (4) Noelia Nájera

Fonte: Assessoria de Imprensa

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