DIVULGADO TRAILER DO DOCUMENTÁRIO-COMÉDIA 'O BRASIL QUE NÃO HOUVE'

 


Com primeira exibição na mostra Première Brasil do Festival do Rio, o documentário-comédia “O Brasil Que Não Houve - As Aventuras do Barão de Itararé no Reino de Getúlio Vargas” ganha trailer (assista aqui). Com narração de Gregorio Duvivier, o filme conta a história de Apparício Torelly, dono do pseudônimo Barão de Itararé, o grande nome do “jornalismo mentira, humorismo verdade”. O roteiro e direção são assinados por Renato Terra e Arnaldo Branco e a produção é da Inquietude. Depois da passagem pelo Festival, a produção chega às telas do Canal Curta! no fim do mês, dia 24 de outubro.

"De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo" foi uma das icônicas frases que marcaram o repertório do Barão de Itararé. Mas ela não se aplica a este filme. Ousado em sua forma, o documentário narra os feitos de Torelly, jornalista e escritor que comandava o jornal “A Manha”, publicação que satirizava a imprensa, os políticos e a sociedade em geral durante a “Era Vargas”. “Foi fundamental trazer o espírito bem humorado do Barão de Itararé para contar essa história. A trajetória do Barão e seus confrontos com o governo de Getúlio Vargas são contados pela lente do humor”, explica Renato Terra, que já dirigiu “Narciso em Férias”, “Uma Noite em 67”, “O Canto Livre de Nara Leão” e tem uma coluna semanal de humor na Folha de S.Paulo. 

O jornalístico criado por Torelly em 1926 pode ser considerado precursor de outros títulos como “O Pasquim”, o humorístico “Casseta & Planeta” e a página “Sensacionalista”. Antes disso, o jornalista assinou uma coluna no jornal “A Manhã”, a convite de Mário Rodrigues. Com olhar atento e humor afiado, confrontou o governo e cunhou diversas expressões muito conhecidas até hoje:  “O Barão é de uma época em que os humoristas eram cancelados de verdade. Somando todas sua passagens pela cadeia, ficou mais de dois anos preso por contar piadas e nem podia botar culpa no politicamente correto", diz Arnaldo Branco, que assina seu primeiro documentário se não contarmos as sete temporadas em que ajudou a escrever o jornalístico de humor (ou humorístico de jornal) Greg News.

À sua maneira, Torelly mudou o jeito de fazer humor e o jornalismo. Ele, que se autodeclarou “herói de dois séculos”, nasceu sob a iminência de uma batalha armada que nunca aconteceu na cidade de Itararé, um confronto político previsto durante a Revolução de 30, que foi resolvido com base em um acordo, ou em um conchavo, prática que o Barão destaca frequentemente como vocação do Brasil. Hoje é considerado como o cronista oficial e atemporal de um Brasil que não houve.

Produzido pela Inquietude para o canal Curta!, o filme foi viabilizado através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). 

Sinopse

Neste documentário-comédia, Gregorio Duvivier narra os feitos do Barão de Itararé e os defeitos de um Brasil que se equilibra entre a graça e a desgraça. O documentário “Brasil que não houve - As aventuras do Barão de Itararé no Reino de Getúlio Vargas” saúda o grande humorista Apparício Torelly, o Barão de Itararé, e usa a sua peculiar lente do humor para satirizar a versão oficial do Brasil de ontem e de hoje. Tudo isso numa época em que comediantes iam para a prisão — e o Barão foi preso três vezes.

Ficha Técnica

Narração: Gregorio Duvivier

Direção e Roteiro: Renato Terra e Arnaldo Branco

Assistente de Direção: Laura Liuzzi

Montagem: Jordana Berg, edt. e Hannah Maia, edt. 

Pesquisa: Antonio Venancio, Laura Liuzzi e Marina Couto

Direção de Arte e Videografismos: Duda

Videografismo Adicional: Gabi Lopes

Edição de Som e Mixagem: Gabriel Pinheiro

Trilha Sonora: Paula Bentes Leal

Coordenação de Pós-Produção: Gabi Lopes

Produção: Carolina Benevides e Marianna Brennand

Fonte/Imagem-divulgação: Assessoria de Imprensa

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