JOIAS AFETIVAS: QUANDO O DESIGN ATRAVESSA GERAÇÕES E TRANSFORMA MEMÓRIAS EM LEGADO

 


Atualmente, o comércio mundial presencia um mercado cada vez mais dominado pela produção em massa e tendências passageiras, mas um conceito mais responsável e com significado vem se destacando em meio a esse contexto. Nele, o consumo consciente e o valor emocional dos objetos ganham cada vez mais espaço, e peças que passam de geração em geração voltam a ocupar um papel central na joalheria contemporânea. Mais do que acessórios de luxo, as joias afetivas representam um elo entre o tempo, a memória e as relações humanas.

Segundo a designer de joias e fundadora da Emiliana Jewels, Sarah Baldin, esse movimento reflete uma mudança na forma como as pessoas se conectam com o significado do que usam. “Uma joia afetiva carrega histórias, vivências e sentimentos. Ela ultrapassa o valor material e se torna um símbolo de continuidade, uma lembrança viva que atravessa famílias, guardando momentos, vínculos e significados que só quem as carrega realmente entende”, explica.

O interesse por esse tipo de peça também cresce em resposta ao consumo rápido e à efemeridade das tendências. Ao invés de adquirir novos produtos constantemente, muitas pessoas buscam reinterpretar joias antigas, mantendo o vínculo emocional e adaptando o design aos novos tempos. “Há uma beleza especial em restaurar ou redesenhar uma joia herdada. É como dar nova vida a algo que já tem alma”, comenta Sarah.

Além do valor simbólico, as joias afetivas reforçam a importância do design como guardião de histórias pessoais e coletivas. Afinal, cada peça é única, e quando ela passa por gerações, não carrega apenas beleza, mas também a essência de quem as usou.

Do ponto de vista sustentável, o reaproveitamento de metais e pedras preciosas contribui para reduzir o impacto ambiental da produção. Por esse motivo, a reciclagem do ouro e o redesenho de peças antigas têm se tornado uma prática muito valorizada e que demonstra responsabilidade com o planeta.

Dessa forma, as joias ultrapassam a barreira de serem apenas acessórios e passam a contar histórias em fragmentos de vida moldados em ouro, pedras, prata e emoção.

Fonte/Imagem-divulgação: Assessoria de Imprensa

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