Em Hollywood, a
expressão “produção Netflixiana” é quase tão comum como produção Hollydyana.
Até Spielberg entrou em uma briga, recentemente, fazendo uma campanha para a
retirada de filmes produzidos pelo Netflix no pleito ao Oscar. Perdeu,
obviamente. Em uma guerra como essa é esperado muito dinheiro, know-howem
produção, estratégia e tecnologia. Os velhos lobbies da indústria
cinematográfica não serão suficientes para combater esse novo formato de
entretenimento.
Enquanto a Netflix anuncia que vai investir, em 2019, US$ 15 bilhões em
conteúdo original, e a Amazon – vice-líder na categoria investirá US$ 6 bilhões
–, demais interessados no mercado de streaming como Facebook, YouTube, Apple, DC
Universe e Disney, que prepara o lançamento de sua própria plataforma em 2020,
estão demorando abrir as carteiras para entrar na corrida.
Entre elas, a que parece mais entender o tamanho do desafio é a Disney.
Com anúncio de investimento em conteúdo original de US$ 16 bilhões para 2019
(US$1 bi a mais do que a Netflix), a recente aquisição da Fox e investimentos
feitos em tecnologia – como a aquisição da BAMTech, que fará o back-end da sua
infraestrutura streaming – a empresa do Mickey Mouse promete entrar para a
corrida pelo primeiro lugar, o que beneficiará tanto os usuários como a
indústria audiovisual.
Essa agressividade de investimento da Disney não é gratuita: qualquer um
dos novos players que desejarem uma parcela de market sharedo streaming, deve
ter em mente que a Netflix lidera o mercado com 137,1 milhões de usuários no
mundo e detém 51% dos usuários de streaming nos Estados Unidos.
No Brasil, a Globo também se prepara, anunciando o aumento de investimento
em 2019 na plataforma GloboPlay. Embora não revele números, a movimentação
revela uma atitude de preocupação em se posicionar na corrida streaming no
país.
Um fator que pode desestabilizar essa corrida – e que é pouco levado em
conta em muitas análises – é a tecnologia, uma vez que os algoritmos terão uma
parcela importante desse sucesso. Facebook, YouTube e Apple prometem usar um
Big Data próprio para oferecer ao mercado produtos mais assertivos e uma divulgação
mais eficiente a determinados targets. Resta, agora, esperar as próximas
jogadas e preparar a pipoca.
Roney Giahé fundador da Doiddo Filmes. Formado em música pelo MIT de Los
Angeles e em Engenharia de som pelo I.A.V., Giah trabalha desde 1996 como
produtor de áudio & account director produzindo trilhas e coordenando o
audio de campanhas para marcas como Colgate, HSBC, Pringles, Mattel, Zorba,
Bank of America, AOC, Lojas Marisa para as principais agências do mercado. Em
2014, fundou a Doiddo Filmes expandindo sua atuação para a produção audio
visual. Como diretor de cena e de animação, já trabalhou para agências como
WMcCann, Young & Rubicam, Talent Marcel, Havas WW, Mullen Lowe Brasil para
marcas como NET, Nestlé, ASICS, TNT Energy Drink, Kaiser, Telecine, Merck Sharp
& Dhome e Shopping D.Em 2016, Giah conquistou dois Cannes: um Leão de Ouro
e um Leão de Prata com o videocase “Parkinsounds” e com a mesma peça ganhou 3
Clio Awards (2 de ouro e um de prata). Em 2017, Roney ganhou mais um Cannes:
Leão de Prata na categoria entertainment for music. Em 2018, foi escolhido pelo
grupo Fox para dirigir a série “Escolinha dos Deuses”.
Fonte/Foto-reprodução/divulgação:
Assessoria de Imprensa
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