Amar o próximo é uma espécie de fuga de si mesmo, um
preenchimento do vácuo que causa não ter amor próprio e não querer se
encontrar. Para realmente entender esse conceito, o mundo precisava de uma
tradução íntegra da famosa e talvez a mais importante obra de Nietzsche, Assim Falou Zaratustra,
publicada pela editora dos clássicos, Edipro.
O conceito de amor ao próximo descrito no
livro leva para longe qualquer pensamento niilista e/ou cristão, satirizando o
Velho e Novo Testamento. Mas porquê? O filósofo alemão quer derrubar a igreja e
os pensamentos conservadores da Cultura Ocidental? Talvez!
O que Nietzsche mostrou
com esta passagem tão atormentadora e complexa, é que ao desejar o próximo e
amá-lo com veemência prova que não suporta a ti mesmo e aquele que está
distante. Pois é muito difícil fugir e fingir para si mesmo e também para aqueles
que não têm um envolvimento social substancial a ponto de cegar.
Principalmente em época de confinamento, todos
percebem o quão difícil e conflituoso é conviver com próximo, o mar de
envolvimento se subtrai. E também fica nítido o quão importante é viver o
distante, que não poder vê-lo é uma sensação de falta de liberdade. Ainda, o
tempo sozinho, pode fazer as pessoas olharem para dentro, se aturarem e, acima
de tudo, se amarem.
Para entender todo esse conceito e lidar com
esse momento tão complicado e de guerra psicológica que envolve a imprensa, a
si mesmo, trabalho e família, essa obra se torna essencial no objetivo de
manter a mente sã e estudar novas formas de olhar o mundo.
Em tempos de isolamento as passagens da
obra Assim Falou Zaratustra, publicada pela editora dos
clássicos, a Edipro, farão com que as pessoas repensem em
todos os comportamentos que acreditam ser corretos e repetiram sem ao menos
questionarem durante um longo período da história do mundo.
A quarentena forçada deve ser aproveitada da
melhor forma. Conhecer a si mesmo e aprender a olhar o mundo com novos olhos é
o melhor que uma pessoa pode tirar de tempos incertos.
Ficha técnica: Assim Falou Zaratustra
- Edição Integral
Editora: Edipro
Assunto: Filosofia
Preço: R$ 49,00
ISBN: 9788552101239
Edição: 1ª edição, 2020
Tradução: Saulo Krieger
Idioma: Português
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 288
Link de venda: https://amzn.to/2UThkKR
Sinopse: Assim falou Zaratustra é uma obra
composta de discursos e imagens poéticas. Lançando mão de um estilo que emula
as parábolas bíblicas, Nietzsche narra o que
seria a sua versão da vida e dos ensinamentos do filósofo persa também chamado
de Zoroastro, do século VII a.C. Suas três primeiras partes foram publicadas
entre 1883 e 1885. Uma quarta parte foi adicionada à obra, que foi lançada em
volume único em 1893. O livro é estruturado em episódios que podem ser lidos em
qualquer ordem. Nietzsche busca subverter as
bases do zoroastrismo e desenvolver a ideia de que o humano é uma forma
transicional; o meio do caminho entre o macaco e o “super-homem” ou “além do
homem”. Nesta obra também aparece sua célebre declaração: “Deus está
morto”. Assim falou Zaratustra é leitura essencial para
estudiosos e apreciadores da filosofia. Esta é uma das peças fundamentais para
a construção do moderno pensamento ocidental. Leitores de Nietzsche encontrarão
nesta edição ― com tradução, introdução e notas de Saulo Krieger, doutor em
filosofia e membro do Grupo de Estudos Nietzsche (GEN)
― uma das mais bem elaboradas críticas do autor à moralidade que inibe a
autossuperação e a vontade.
Sobre o autor: Friedrich Nietzsche (1844-1900)
foi um filólogo, filósofo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do
século XIX. Escreveu diversos textos críticos sobre religião, filosofia,
ciência, a moral e a cultura contemporânea, exibindo uma predileção por
metáfora, ironia e aforismo. Famoso pela sentença “Deus está morto”, ironicamente
era neto de dois pastores luteranos e pensou, ele próprio, em seguir a carreira
de pastor. Já na adolescência, entretanto, rejeitou os dogmas religiosos e, aos
24 anos, já havia sido nomeado professor de filologia na Universidade da
Basileia. Em 1879, sua saúde debilitada obrigou-o a abandonar o cargo de
professor. Em 1889, uma crise de loucura colocou-o sob os cuidados da mãe e,
posteriormente, da irmã, até sua morte, em 1900, em Weimar, na Alemanha.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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