Recentemente Felipe Neto, criticou escolas que forçam adolescentes a
leituras complexas, como Alvares de Azevedo e Machado de Assis. Na opinião do
influencer, esses não são autores adequados para adolescentes, e forçar a leitura dessas obras faz com que os jovens
achem a literatura um saco. O post causou revolta em muitas pessoas nas redes sociais.
No meio de toda polêmica o Doutor em letras Pablo Jamilk, saiu em defesa de Felipe Neto, o professor alega que é quase um crime iniciar a vida
literária de um aluno no ensino médio pedindo para que ele leia livros
complexos como por exemplo “O Auto da Barca do Inferno”, de Gil
Vicente.
Para o professor há uma grande
hipocrisia por parte de quem defende o ensino desse tipo de literatura aos
adolescentes, pois a grande maioria dessas pessoas não leem esse tipo de
literatura ou leem com uma certa dificuldade.
Pablo, explica que existem diversas questões que criam um abismo entre o estudante e a
leitura desses clássicos, dentre elas: A linguagem, a trama, a época de
que se fala, o arcabouço cultural do autor e o
propósito da leitura, além de questões sociais.
Por exemplo, jovens que vão à escola
apenas para comer a merenda, pois não possuem comida em casa, os que passam o
dia assistindo TV, jogando na internet, no Youtube, os que fazem aula de judô,
inglês, empreendedorismo e violão não conseguem
interpretar tranquilamente esses textos.
“Empurrar um Casmurro goela
abaixo de um aluno do ensino médio é uma batalha de Davi contra Golias, em que
Davi não tem braços, atiradeira; está vendado e meio bêbado”... Pablo Jamilk
Segundo o professor a culpa de
tudo isso está na própria língua que sofre mudanças drásticas a cada ciclo de
10 anos (novo léxico, nova forma), o fato de não haver espaço para literatura
na TV, o fato de a leitura ser base para questões de prova, não para fruição.
Outro motivo é que
os professores de literatura vivem em um mundo afastado daquilo que o
aluno vive ou lê.
É responsabilidade do professor
atualizar-se e "traduzir" a obra, mas
poucos o fazem de forma digna. Deve-se parar com a mania de cobrar literatura
em vestibular, porque o aluno só "vai ler aquele texto", porque cai
em uma prova e ele precisa da nota. Sabe o que
ele busca, então?
Ele busca resumo de livro,
afinal, isso permite ler tudo aquilo em menos tempo. Depois, nunca mais vai
querer saber daquele texto. A literatura brasileira (de cânone) é extremamente
complexa, multifacetada e profunda. Muitos
professores formados em Letras que não se aventuram.
Sobre Pablo Jamilk:
Atuante no mercado digital
desde 2010, o professor Pablo Jamilk, leciona para alunos do país inteiro,
que por meio de suas aulas online, cursos e palestras, buscam
alcançar bons resultados no Enem em concursos e vestibulares.
Nascido e criado
na cidade de Cascavel no Paraná, Pablo Jamilk, desde sempre demonstrou interesse pela educação. Aos 15
anos, assumiu o posto de professor de iniciação à filosofia, dando aulas para
alunos do ensino médio, na escola onde estudava. Pablo também
foi bibliotecário e professor de língua inglesa
para crianças de 3 a 5 anos, nesse período desenvolveu uma metodologia lúdica
para o ensino da língua estrangeira.
Apaixonado pela educação, o jovem
cursou letras, a fim de seguir adiante em seu sonho de ser professor,
essa foi a melhor escolha que Pablo poderia fazer.
Com muita dedicação, se formou mestre e doutor
em letras. Escreveu mais de 10 livros voltados para os concurseiros,
vestibulandos e os aficionados
pela língua portuguesa.
Com números que impressionam, o
professor vem se destacando na internet, seus inscritos no YouTube somam mais de 350
mil que acompanham suas videoaulas com dicas sobre verbos, uso da
vírgula, modelos de redação entre outros.
No Instagram, Pablo faz lives semanais
com conteúdo diversos da língua portuguesa, para seus mais de 400
mil seguidores.
Confira toda a reflexão do professor Pablo Jamilk,
no link: https://twitter.com/
Redes Sociais
Instagram: https://www.
YouTube: https://www.youtube.
Site: https://www.pablojamilk.
Foto/crédito: Renata
Abegg/Consultório da Fama Assessoria
Fonte: Assessoria de Imprensa
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