A
bailarina e ativista Ingrid Silva será uma das principais palestrantes da 14ª
Conferência de Empoderamento e Desenvolvimento de Mulheres Latino-Americanas,
realizada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Ingrid será a
primeira brasileira e a primeira bailarina a participar do evento, que é
organizado anualmente pela universidade americana.
Na
ocasião, Ingrid Silva contará sua história e falará sobre arte e ativismo por
cerca de uma hora para uma plateia virtual de 400 pessoas. “Ser a primeira brasileira
e bailarina a palestrar na Harvard LEAD Conference é de uma importância
histórica, sobretudo sendo negra! Levar a minha história e a minha jornada para
uma das universidades mais importantes e prestigiadas do mundo representa mais
uma vitória. É começar o ano de 2021 com o pé direito, carregando a
responsabilidade de levar a diversidade para todos os espaços. Além disso, é um
legado pra minha filha Laura e pra muitas outras meninas. É a mensagem de que é
possível sim realizar sonhos e ser quem você almeja nesta vida”, reflete
Ingrid.
A Harvard LEAD (Latina
Empowerment and Development) Conference concentra-se em mobilizar a
próxima geração de líderes latino-americanas para lidar com as questões
enfrentadas pela comunidade Latinx e serve como uma plataforma de recursos para
ajudá-las a terem sucesso em qualquer campo pré-profissional. O evento conta
com painéis e workshops em vários setores, incluindo Mídia e Comunicação,
Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, Artes, Negócios e Finanças, Direito
e Advocacia, Medicina e Saúde, Área Acadêmica e Educação. O evento
acontece de 15 a 17 de janeiro, de forma totalmente virtual. A palestra de
Ingrid Silva encerra a programação da edição deste ano. Para outras
informações, acesse www.harvardleadconference.org.
SOBRE INGRID SILVA
Ingrid Silva, 32 anos, começou a
estudar dança em um projeto social no Rio de Janeiro e, hoje, é a Primeira
Bailarina do Dance Theatre of Harlem – companhia conhecida mundialmente por
priorizar dançarinos negros em seu casting. Além de ser uma referência na arte,
Ingrid tem se destacado como uma das grandes vozes de sua geração contra o
racismo.
Ao ganhar a primeira sapatilha no tom
de sua pele, em 2019, sua voz ecoou em notícias por todo o mundo. Em 2020, as
sapatilhas que costumava pintar no tom de sua pele, ao longo da carreira,
passaram a integrar o acervo do Museu Nacional de História e Cultura
Afro-Americana Smithsonian, nos Estados Unidos.
Foto/Crédito: Angela Zaremba
Fonte: Assessoria de Imprensa
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