Desde 1961, a OMS reconhece como síndrome de down a combinação genética
que faz uma pessoa ter 47 cromossomos, ou seja, não é uma doença. É uma
condição permanente que não pode ser modificada. No Brasil, segundo dados do
IBGE, censo 2010, estima-se que ocorra um caso em cada 700 nascimentos, o que
significa que nascem 8 mil bebês com Síndrome de Down por ano. A estimativa
é de que vivem no país 300 mil pessoas que
nasceram com a síndrome.
Em meio à pandemia trazida pelo Covid-19, as famílias e as
rotinas foram drasticamente modificadas trazendo prejuízos cognitivos
principalmente às crianças. No quesito sócio emocional e educacional. Segundo a
cartilha "Crianças na Pandemia Covid-19", publicada pela
Fiocruz de Brasília, o isolamento pode causar
reações emocionais e alterações comportamentais. A cartilha ainda
destaca que para as crianças com necessidades especiais, como autistas ou
crianças com síndrome de Down, a repercussão pode ser física: desde a desorganização
sensorial e psicológica, até perdas motoras.
"As crianças com síndrome de down apresentam um
desenvolvimento mais lento, principalmente no aprendizado e na capacidade de reter memórias de curto
prazo. Elas ainda têm dificuldades motoras e de fala.
O aprendizado neste momento deve buscar na criança algo que ela se identifique.
Seja aprender uma língua, tocar um instrumento, pintar, principalmente por
meios lúdicos", destaca o psicólogo educacional e diretor nacional
do Centro de Formação Minds Idiomas , Augusto Jimenez.
Em entrevista ao portal R7, a psicopedagoga especialista
em Síndrome de Down, Ivone Scatolin destaca que para qualquer recurso
pedagógico que seja aplicado a estas crianças é fundamental, neste momento, a
participação da escola, família e a tecnologia."Essas novas tecnologias
favorecem e contribuem no desenvolvimento das pessoas com necessidades
especiais por permitirem o acesso ao conhecimento, ampliarem as habilidades
funcionais e promoverem autonomia e inclusão", explica.
Augusto Jimenez, diretor nacional do Centro de Formação
Minds Idiomas, destaca que a rede de idiomas já
possuía em sua metodologia a preocupação de incluir
as crianças com algum tipo de dificuldade de aprendizagem. "Mesmo agora com o isolamento
social e as aulas on-line, nós buscamos junto aos professores do kids and
teens, metodologias mais atentas e queiram saber mais sobre a vida dessas
crianças e adolescentes. Que além da aprendizagem de um
novo idioma, seja um trabalho em conjunto com as particularidades de cada criança ou adolescente para o auxílio do
desenvolvimento"
Neste sentido, o psicólogo educacional Augusto Jimenez e diretor
nacional da Minds Idiomas deu
algumas dicas para pais e professores, de crianças!
Sejam elas com Down ou não. Afinal todas elas
estão passando por um processo muito intenso em suas vivências.
Como
ajudar as crianças?
- Explique de forma sincera e
clara o que está acontecendo;
- Mantenha o diálogo aberto e a acolhida aos sentimentos das
crianças;
- Planeje o dia a dia tentando ao máximo manter a rotina
familiar;
- Aproveite o tempo com seu filho/aluno para estreitar vínculos
e tente proporcionar experiências positivas;
- Busque sempre auxiliar o trabalho dos profissionais de educação e saúde que
acompanham as crianças. Temos que montar uma força tarefa.
- Paciência! É estressante para nós o isolamento, imagine para
as crianças!
- Busque entender que seu filho/filha precisa do tempo dele para
absorver as informações. A cobrança tem que ser dosada e de uma
forma leve.
- Utilize ferramentas para que a criança consiga se desenvolver
mesmo no isolamento. Aprender um instrumento, uma nova língua, cantar, pintar,
qualquer coisa que seja diferente e desperte o interesse da criança.
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Sobre a Minds Idiomas
Com 13 anos de existência, o
segredo da rede de idiomas Minds é a
tecnologia. Com 72 escolas em todo país, a Minds foi a primeira rede a
implantar o ensino do inglês em tablets mantendo os livros físicos. Com
especialistas em captação de conteúdo, a CEO
Leiza Oliveira, tem consciência que a forma de aprendizado de cada criança e adulto é individual. Personalização e
inovação são as palavras que movem franqueados e alunos da rede. O tempo de duração do curso da Minds é de 18
meses e há outras modalidades de ensino
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Foto/crédito:Ben Mullins on Unsplash - Legenda: Crianças com síndrome de down precisam de um acompanhamento multidisciplinar mesmo no isolamento social.
Fonte: Assessoria de
Imprensa
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