WAGNER TISO E O GUITARRISTA E VIOLONISTA VICTOR BIGLIONE NO PROJETO SEIS E MEIA DA PARAÍBA


O Projeto Seis e Meia traz a Paraíba o melhor da música instrumental nacional e internacional.

O compositor, pianista e arranjador mineiro Wagner Tiso e o guitarrista e violonista Victor Biglione, famoso no Brasil e no exterior vão apresentar um show com composições de Gilberto Gil, Milton Nascimento, Tom Jobim, Chico Buarque, Ataulfo Alves e ainda os clássicos de Tom Jobim e Villa Lobos.

Na capital paraibana o Projeto Seis e Meia será nesta quarta-feira (11 de agosto), no Teatro de Arena do Espaço Cultural, às 18h30, show de abertura da Banda Tortorello Jazz Trio, liderado pelo baterista Dirceu Tortorello, que fará um tributo a Sivuca e a Radegundis‏.

No intervalo entre os shows haverá a apresentação da pianista norte-americana Haley Kallenberg, que vai executar trabalho autoral e de grandes compositores mundiais.

Em João Pessoa o Projeto Seis e Meia é realizado pela Acorde Produções e recebe o apoio cultural do Ambassador Flat, dos restaurantes Peixe Elétrico, Vila Cariri e Cia. do Chopp, da loja de móveis Arte Rústica e da construtora Brascon.

Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada) e podem ser comprados antecipadamente ou na hora do evento no posto de vendas montado na entrada do Espaço Cultural.

Informações: (83) 8857-4765

Em Campina Grande, o Seis & Meia acontece no Auditório do Centro de Convenções, Garden Hotel, às 18h30, e, a banda Oxente Groove fará abertura do show.

Os ingressos estão à venda no Teatro Municipal Severino Cabral e no Garden Hotel, valores: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia-entrada).

A realização da Prefeitura Municipal de Campina Grande com apoio do Governo do Estado.

Wagner Tiso:

Wagner Tiso Veiga nasceu em Três Pontas, Minas Gerais, no dia doze de dezembro de 1945, é o modelo de músico contemporâneo. Compositor, maestro, arranjador, suas criações estão impregnadas de uma vigorosa expressão sonora brasileira.

A fusão de vários elementos musicais, que estruturam suas composições - do sentimentalismo cigano ao barroquismo mineiro - dá a este magistral músico um caráter de sua rareza musical.

Logo após a sua mudança para Belo Horizonte, Tiso forma o conjunto Wboys e aos poucos descobre o jazz e a boate Berimbau de Nivaldo Ornelas e Hélvius Vilela. Participa com Milton Nascimento, Marylton Borges e Marcelo do grupo vocal Evolu-Samba e do instrumental Berimbau Trio, que contava com Milton tocando contrabaixo.

Em 1965 desembarca no Rio de Janeiro, tocando no Dancing Brasil, Dancing Avenida e Sky Terrace. A sua parceria com Paulo Moura produz cinco álbuns e a participação no show de Maísa no Canecão.

Em 1969 forma o combo progressivo "Som Imaginário", produzindo uma obra de três LPS. Em 1974 Wagner é convidado a fazer os arranjos e as orquestrações de "Native dancer" e para acompanhar Airto Moreira e Flora Purim no Festival de Montreux. Em 1978 grava o seu primeiro álbum, no mesmo ano em que se apresenta no I Festival Internacional de Jazz de São Paulo. No ano seguinte grava seu segundo álbum, "Assim Seja" e em seguida grava "Trem Mineiro" e "Toca Brasil".

Até a época atual, Wagner Tiso tem 26 discos gravados, compôs diversas trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão e tem em seu currículo vários prêmios nestas áreas. A música para ele é um ato de continua invenção.

Invenção construída sempre com jogo de ritmos e ricas combinações musicais. Wagner Tiso é um dos músicos brasileiros mais respeitados no exterior, participando com freqüência dos melhores festivais de jazz da Europa como Montreux, Berlim, Montmartre na Dinamarca e Nice. Suas apresentações fazem parte da agenda das principais salas de concertos na Grécia, Itália, França, Áustria e Alemanha.

Wagner Tiso é um músico completo. Pianista, tecladista, compositor, arranjador, maestro e diretor musical, por isso pertence ao restrito círculo de músicos completos. Ele ampliou seus horizontes em diferentes direções: música popular, sinfonias, ópera, trilhas para cinema, teatro e televisão, jazz, balé. Wagner é um músico original, não imita ninguém. Sabe como poucos extrair das suas formações orquestrais uma unidade e coesão absolutas, como disciplina, espírito de grupo e excepcional musicalidade.

Perfeccionista realiza uma obra memorável, fazendo de seus arranjos verdadeiros trabalhos burilados com o requinte de esmerado artesão.

Victor Biglione:

Nascido em Buenos Aires e naturalizado brasileiro, estudou em 1976 no Centro Livre de Aprendizagem Musical (Clam), escola de música do Zimbo Trio. No ano seguinte, viajou para os Estados Unidos, tendo freqüentado a Berklee College Of Music de Boston (Massachusetts). Transita na área da música contemporânea, especialmente do jazz e do blues.

Em 1982 e 1983, fez parte do conjunto A Cor do Som, com o qual gravou o disco "Magia tropical" e foi contemplado com o Troféu Socimpro na categoria de melhor grupo instrumental de 1982. Atuou como guitarrista ao lado de vários artistas, como Ivan Lins, Gal Costa, Chico Buarque, Djavan, Milton Nascimento, Sérgio Mendes, Wagner Tiso, João Bosco, entre outros brasileiros, além dos internacionais Lee Konitz, John Patitucci, Steve Hacket (do Genesis), Andy Summers (do Police), e do grupo Manhattan Transfer.

Lançou, na década de 1980, os LPS "Victor Biglione" (1986), "Baleia azul" (1987) e "Quebra pedra" (1989). Em 1989, recebeu o Troféu Grandes Músicos Brahma Extra e foi indicado para o Prêmio Sharp na categoria de melhor arranjador instrumental.

Em 1990, foi premiado pela Melhor Trilha Sonora, no Rio Cine Internacional Festival de Cinema do Rio de Janeiro, pela música do filme "Faca de dois gumes", de Murillo Sales. Em 1993, gravou o CD "Trilhas". No ano seguinte, lançou, com Zé Renato e Litto Nébia, o CD "Ponto de encontro" e, com Marcos Ariel, o CD "Victor Biglione & Marco Ariel Duo". Em 1997, foi novamente indicado para o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Disco de Trilha Sonora de Cinema, pelo CD "Como nascem os anjos". Ainda nesse ano, apresentou-se em Montreux, show que gerou o CD "Ao vivo em Montreux". Em 1999, seu CD "Strings of Desire", em duo com Andy Summers (ex-integrante do grupo The Police), foi lançado no Brasil, Estados Unidos, Europa e Japão. Nesse mesmo ano, gravou o CD "Cinema acústico".

Participou de trilhas sonoras para teatro, como "Uma aventura na Síria" (1990) e "Procura-se um amigo" (1990), para novelas e seriados de televisão, como "Pai herói" (1981) "Procura-se um amigo" (Rede Manchete, 1993) e "A justiceira" (Rede Globo, 1997), e para cinema, como "Dayse das almas deste mundo", "Faca de dois gumes" (1988), de Murilo Salles, "Oswaldianas" (1991), de Lúcia Murat, "Como nascem os anjos" (1996), de Murillo Sales, e "Amar" (1997), de Carlos Gregório. Apresentou-se em televisão no show gravado ao vivo no Golden Room do Copacabana Palace (TVE, 1988), Free Jazz (Rede Manchete, 1990), "Especial Victor Biglione" (TVE, 1993), "Fantástico" (Rede Globo, 1993) e "Beau et Chaud Programme" (Televisão Canadense).

Em 2000, lançou o CD "Um tributo a Hendrix". Nesse mesmo ano, realizou com Marcos Valle e os músicos canadenses Jean Pierre Zanella (sax e flauta) Jean-François Groulx (sintetizador), Jim Hillman (bateria) e Norman Lachapelle (baixo), o show de encerramento das comemorações dos 500 anos do Brasil, em Montreal. O espetáculo foi gravado ao vivo e lançado, em 2003, no CD "Live in Montreal".

Em 2004, lançou, com Wagner Tiso, pela gravadora Albatroz em conjunto com o Núcleo de Comunicação da Universidade Estácio de Sá (RJ), com distribuição nacional da Trama, o CD "Tocar", registro ao vivo do espetáculo realizado pelos dois instrumentistas, contendo as canções "Expresso 2222" (Gilberto Gil), "Samba de uma nota só" (Tom Jobim), "Cravo e Canela" (Milton Nascimento) e "Sonho de um Carnaval" (Chico Buarque), entre outras. O disco teve show de lançamento na Toca do Vinicius e na Estrela da Lapa, no Rio de Janeiro. Em 2005, apresentou-se na Casa de Cultura Estácio de Sá (RJ), ao lado de Andy Summers, em show de lançamento do CD "Splendid Brazil", no qual os dois guitarristas registraram exclusivamente músicas brasileiras. Nesse mesmo ano, deixou gravadas suas mãos na Calçada da Fama da Toca do Vinicius, em Ipanema (RJ).

Oxente Groove:

Formada pelos músicos Sílvio Silva, Valdenor Fonseca, Vangelis Siqueira e Sauo Emerson, a banda Oxente Groove nasceu da união de quatro amigos que trabalham juntos na mesma banda e acalentam o mesmo sonho, que é divulgar a boa música nordestina levando-a ao patamar da música brasileira cuja riqueza é respeitada no mundo inteiro.

A criação da banda instrumental “Oxent Groove” surgiu com a proposta de realizar um trabalho inovador: músicas que são consideradas clássicas são apresentadas com uma nova roupagem, sob uma nova visão, com arranjos criados pelo grupo como se fizesse uma releitura da obra de arte.

Formada há três anos, a banda tem representando com muito orgulho a música instrumental paraibana em diversos festivais, tais como: Campina Jazz Festival, II e III Semamusic, Casarão 34(PB), I e II Abreu e Lima Instrumental (PE), Festival Música do Mundo, onde a banda teve a honra de dividir palco com Nelson Faria e Gilson Peranzetta, no Fenarte dividindo o palco com o violonista Yamandú Costa. No momento o grupo está divulgando o seu 1° CD oficial intitulado Os quatro Cabras, o disco em caráter autoral se trata de um mix de todas as experiências musicais de seus integrantes e convidados.

Foto: Reprodução/divulgação.

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